Tag inferior
Existe uma diferença entre ser vítima e se fazer de vítima. Somos todos suscetíveis a nos tornar vítimas de alguma maneira. Todos sofremos algum tipo de aflição, desgraça ou abuso causado por pessoas ou circunstâncias sobre as quais não temos controle. Isso é ser vítima. É algo que vem de fora. Em contrapartida, o complexo de vítima vem de dentro. Ninguém pode fazer você se sentir inferior a não ser você mesmo. Nós nos tornamos vítimas não pelo que acontece conosco, mas quando escolhemos nos agarrar ao sofrimento.
Admitir a nossa pequenez não torna-nos inferior a ninguém, apenas demonstra que somos mais sábios que muitos.
Vivo numa época aonde até o se surpreender parece ter o sentido de inferiorizar a capacidade alheia.
Ninguém deve se sentir inferior diante de uma outra pessoa superior, porque a sabedoria de Deus anula os títulos humanos.
Ser humilde não é andar cabisbaixo, ser submisso, se sentir e agir como se fosse inferior a alguém, e sim não sentir e nem agir superior a ninguém!
Se pela renúncia a uma felicidade inferior é possível alcançar uma felicidade superior, que o homem sábio abandone a inferior pela superior.
A partir do momento que você julga ou critica, você se mostra inferior pelas atitudes e pensamentos negativos.
A paciência pode ser menor que o tempo de espera, mas não pode ser inferior que sua própria sensatez
Valores Humanos!
Seu verdadeiro “ter” valor
Está contido no “ser” interior
E ele vai refletir no “ter” exterior
Humildade não lhe fará “ser” inferior
Ismael Santana Bastos 14/07/2014
Mas há em cada um de nós, mesmo no maior, um eu inferior, antiquíssimo, bestial, infantil, esquecido, renegado, oculto, refreado - amortecido, mas não morto. Quando os homens se reúnem, o eu superior anula-se e os inferiores, despertados, reconhecem-se e assumem a supremacia. A multidão é niveladora e gosta de decapitar, ainda que metaforicamente. Já não são intelectos ou sentimentos que contrastam, mas instintos elementares que combatem.
Assim que muitos homens se encontram juntos, perdem-se. (...) Todo o homem, em meio à multidão, converte-se noutro - mas pior. Nas multidões, a união é constituída pelos inferiores e fundada nas partes inferiores de todas as almas. São florestas em que os ramos altos não se entrelaçam, mas apenas, em baixo na escuridão, as raízes terrosas. Todos perdem o que os torna diferentes e melhores, enquanto o antigo rústico - que, entre obstáculos, mordaças e açáimos, parecia aniquilado - acorda e ruge.