Tag infantis
Poema: A CASA
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
O ELEFANTINHO
Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?
— Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!
O Peru
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!
O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.
O Peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão.
O Peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando foi dizendo
Que beleza de pavão!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!
Um brinde à expectativa, ao entusiasmo, ao êxtase. Àquilo que nos faz olhar para o momento seguinte com olhos infantis.
Brigamos PELAS MESMAS COISAS;
Discutimos NOSSAS DIFERENÇAS,
Arranhamo-nos COMO GATO E RATO.
Caprichosamente, PERMITIMOS
Que O SILENCIO CALE NOSSOS LÁBIOS.
Inventamos SEPARAÇÕES, FINGIMOS LÁGRIMAS
Orgulhosamente, DISFARÇAMOS
A SAUDADE E ESBARRAMOS NA SOLIDÃO
O CIÚME CLAMA POR JUSTIÇA
E IGUALDADE; TOLO IGNORA A RAZÃO;
Não COMPREENDE QUE TODAS AS
Nossas BRIGUINHAS ESQUENTA
E ENLOUQUECE O CORAÇÃO.
Somos UMA SÓ ALMA, E
Nem MESMO TODAS AS NOSSAS
Divergências É CAPAZ DE CALAR
Nosso PRAZER E CUMPLICIDADE;
E A CADA DIA HORA MINUTO E
Segundo, TE AMO, TE AMO, TE AMO,
MAIS E MAIS