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Eu escrevi um poema triste

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana
Quintana de bolso. Porto Alegre: L&PM, 1997.

De tanto navegar em barcos que afundam, aprendi a ser o meu próprio porto seguro...

Os barcos que optaram não pela profundidade, mas pela amplitude do Oceano, tendem ao adernamento derradeiro em paz, pelo menos em relação às variantes da latitude e longitude do navegar.

Inserida por luiselzadesouzapinto

Viver é navegar mares encantados,
conduzindo barcos não planejados,
com perícia que não viemos dotados,
para alcançar portos não imaginados.

Inserida por pirafraseando

Retorno

Gastei toda aquarela, recolhida. Silêncio de barcos acidentados, fruta madura espatifando-se na terra. Colhi no ventre da treva estas
palavras tocando-as devagar, com medo de que por trás de suas faces frescas me aguardasse uma emboscada. Sei pelo avesso suas formas
conturbadas, atormentam-me seus abismos híbridos. Vê-las pulsando salva-me da lábia estofada cotidiana, mas também me expõe à rude dimensão da liberdade e seu preço poucas vezes raso. Cintila a pedra noturna dos meus olhos nos seus olhos, sei que posso atravessá-los num sopro. Após tantas águas fugidias, o refluxo. As portas batem, como nos dias arejados.

Inserida por pensador

O mundo é feito de ancoras e barcos

Inserida por adrcrv

⁠BARCOS DE PAPEL (soneto)

Na chuva da temporada, pela calçada
A enxurrada era um rio, e o meio fio
O teu leito, com barragem e desafio
Na ingênua diversão da meninada

Bons tempos felizes, farra, mais nada
Ah! Os barcos de papel, inventivo feitio
Cada qual com um sonho e um tal brio
Navegando sem destino, a sua armada

Chuva e vento, aventura e os barquinhos
Tal qual a fado nos mostra os caminhos
E a traçada quimera no destino velejada

Barcos de papel, ah ideais, são poesias
Que nos conduzem nas cheias dos dias
No vem e vai, no balanço, da jornada...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 
27/06/2020, 11’05” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Alguns barcos são feitos para o rio e outros para o oceano. E há alguns que podem ir para qualquer lugar porque eles sempre saberão o caminho de casa.

Inserida por pensador

⁠No fim somos todos reis e peões navegando num mesmo barco em alto mar esperando por seu naufrágio.

Inserida por FelipeAzevedo942

cada pessoa é um porto no qual nosso barco precisa atracar,
até chegar a hora de partir e dar continuidade a jornada.

ás vezes a jornada termina antes que cheguemos ao destino
ás vezes ela termina no cais que atracamos
mas nenhuma parada é em vão.
nenhuma pessoa é por acaso,
assim como nenhum vento sopra a desfavor de onde devemos estar.

portanto valorize cada embarcação.
cada tentativa.
cada viagem.
cada âncora lançada ao mar.

valorize também cada tempestade e temporal que precisou enfrentar;
elas fazem parte da rota que você escolheu navegar, e são necessárias para que aprendesse a velejar.

o oceano e a vida escondem austeros mistérios que nem mesmo nós, 
meros marujos e tripulantes ousemos desvendar.

apenas veleje
veleje até onde o seu coração levar.

2020, Barcos e Portos

Inserida por FelipeAzevedo942

Uma maré alta levanta todos os barcos.

Inserida por pensador

⁠Somos tripulantes de barcos diferentes, mas vítimas da mesma tempestade.

Inserida por TomasGaspar

⁠Dono de quê?
Se nem dono de mim eu sou...
Sonhos confusos...
Almejando ao coração ressuscitar...
Com tão pouco tempo a pensar...

Devaneios em barcos de desejos a qual me entrego...
Só assim me reconheço...
Quando a vida com o látego me fustiga...
Finjo não ver a realidade sentida...

Na pura ausência das coisas...
Um palco: eu e a lua...
O terror de pensar no fim da peça...
Louvando por estar em cena...
Ainda...

Mas o futuro insiste e persiste...
Em rasgar as cortinas...
Escurecer as estrelas...
Devorar a noite...
Massacrar o dia...

Na arte de perder-se não há nenhum mistério...
A cada dia um pouco perdemos...
Embora, até o momento, não percebi o quanto tenha mudado...

Quem me quiser que me chame...
Ou que me toque com a mão...
Antes que a peça termine...
E só reste silêncio e escuridão...

Sandro Paschoal Nogueira 

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠Para quem tem vontade de navegante, não há barcos pequenos, canoas furadas, noites de borrasca ou visão embaçada. Sua bússola se aninha no leme firme de sua própria essência.

Inserida por AdrianaToledo

Diante da estagnação espiritual da maioria das igrejas evangélicas e pentecostais, recuse aceitar a influência de suas lideranças, pedindo que cooperem com seus trabalhos arcaicos e obsoletos, para não ser afundado pelo mesmo barco com brechas em seus ministérios.

Inserida por HelgirGirodo