Tag arquiteto
Sou arquiteto,
Aquele que dizem ser engenheiro frustrado,
Decorador disfarçado,
Esquisito, meio pirado,
Às vezes alienado, outras, por demais engajado;
Às vezes de Havaianas, outras engravatado.
Sou arquiteto,
Aquele que chamam de sonhador;
Ah! Pudesse eu ter meus sonhos de volta,
Mas sou ainda um aprendiz na escola da vida;
Dominei a forma, distribuo espaços,
Mas muitas vezes me sinto fora de esquadro,
Perdido em linhas paralelas demais,
Numa escala indefinida.
Mas sou arquiteto.
Sou poeta,
E sou muito mais que um sonhador,
Porque possuo em cima da velha prancheta,
Projetos para todos os sonhos;
Casas para abrigar um novo amor;
Caminhos para chegar ao arco-iris;
E jardins para o aconchego do entardecer...
O tempo linear é uma invenção do Ocidente, o tempo não é linear, é um maravilhoso emaranhado onde, a qualquer instante, podem ser escolhidos pontos e inventadas soluções, sem começo nem fim.
A produção em massa, que hoje deve ser tida em consideração como a base para a arquitetura moderna, existe na própria Natureza e, intuitivamente, no trabalho popular.
Eu acredito numa solidariedade internacional, num concerto de todas as vozes particulares. Agora é um contrassenso se pensar numa linguagem comum aos povos se cada um não aprofunda suas raízes, que são diferentes.
Jesus é o arquiteto dos arquitetos, deseja uma vida de sucesso? Permita que Ele desenhe sua história!
O caminho traçado parece confuso, o arquiteto ao fazer este caminho teve cuidado do designer, da paisagem, fazer tudo agradável, o engenheiro juntamente com arquiteto foi mais cauteloso, fez o caminho mais seguro, todos os cálculos estavam certos, mas o caminho que o arquiteto desenhou teve algumas modificações, questões de segurança, etc.. Os construtores tiveram um trabalhão para fazer um simples projeto, mas seguiram a risca o planejado, descobriram alguns erros de calculo, mas souberam lidar com o projeto. Os reparadores, aqueles que tornaram o caminho mais lindo e agradável, fizeram um trabalho minucioso, tirando espinhos do caminho, pontas que ficam das construções, eles deram cor, eles deram o brilho do caminho, eles sabiam o que fazer, alias cada um tinha uma meta a cumprir.
as vezes somos sonhadores, arquitetos que desenham o caminho, sem se preocupar com o terreno, com segurança, apenas sonhamos. Quando começamos a realizar os nossos sonhos, temos um trabalho grandioso, não gostamos das curvas, não gostamos dos perigos, nos preocupamos com a segurança. Tememos os cálculos, a demora, tudo, mas mesmo assim seguimos os nossos sonhos. Construímos, passo a passo, descobrimos erros em nossos sonhos, reajustamos, refazemos, mesmo não sendo engenheiros, ou planejadores, seguimos a risca os projetos ja traçados. Os sonhos parecem mais reais, agora cuidamos dele para que nenhum espinho possa machucar as pessoas que estarão conosco, deixamos nossos sonhos mais agradáveis aos olhos de outras pessoas. pitamos, detalhamos os sonhos, antes apenas sonhados, agora reais, frente a frente. Cumprimos as nossas metas.
Sonhar nunca é demais, se for bem sonhado, bem planejado, bem projetado, se for uma meta, sonhar se torna trabalhar não para si mais para todos que estão a nossa volta. Nossos sonhos passa por varias etapas, demoram muito para que se possa ve-los reais, mas quando nos dermos conta estaremos vendo ele frente a frente, lindo como sempre sonhamos.
Arquiteto, o poeta de cidades.
Primeiro, é preciso definir o "arquiteto poeta" como alguém que está imerso no mundo que o inspira, o alegra, o entristece e o transforma, e isso nunca atrapalha seu desejo. Sua intuição natural, aliás, é uma inclinação para se relacionar.
Esse relacionamento muitas vezes está relacionado com a autoexpressão, ou seja, arquitetar - interiorizar para refletir. Nesse processo, encontra-se a maneira pela qual ele escreve a cidade, por meio de casas, vias e praças.
A cidade é uma imensa poesia social que é idealizada, inspirada e refletida por alguns e, simultaneamente, por milhões, onde cada um a modifica e a reescreve em momentos e instantes.
Portanto, para o "arquiteto poeta", é essencial interiorizar para poder refletir - e isso nunca atrapalha seu desejo.
A emoção da ciência traduzida em técnica pelo homem é a mesma comunicada pela obra de arte. Equilíbrio, estrutura, rigor, aquele mundo outro que o homem não conhece, que a arte sugere, do qual o homem tem nostalgia.