Tag árabe

Encontrados 14 com a tag árabe

Não diga tudo o que sabes
Não faças tudo o que podes
Não acredite em tudo que ouves
Não gaste tudo o que tens

Porque:

Quem diz tudo o que sabe,
Quem faz tudo o que pode,
Quem acredita em tudo o que ouve,
Quem gasta tudo o que tem;

Muitas vezes diz o que não convém,
Faz o que não deve,
Julga o que não vê,
Gasta o que não pode.

Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O amigo ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora que te salvei, escrevestes na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração; onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

⁠Sem sonhos, nós não alcançamos nada. Sem amor, nós não sentimos nada. E sem Allah, nós não somos nada.

⁠As causas segundas não têm influência nem ação alguma, se a causa primeira não age sobre elas.

Só por que trabalho e amo Dança Árabe não quer dizer que tenho que concordar com o modo machista de pensar e agir de árabes que estão em nosso país. A origem da Dança Árabe não é Árabe. Não há comprovação científica, mas tudo nos leva à origens Egípcia e Cigana. O que restou da grande civilização Egípcia hoje é usado para enriquecer o turismo árabe. Uma dança que liberta a mulher não poderia mesmo ter vindo de uma cultura que desrespeita e violenta mulheres. Apesar de a nossa sociedade ainda ser machista, nós temos a nossa liberdade e não abrimos mão dela. Eu amo a minha dança com toda a sua beleza e conteúdos herdados de civilizações bem mais evoluídas.

Inserida por Elen-Hanna

Mais tenso que Ecumenismo Árabe

Inserida por Edas

29.11.1947

Plano da ONU para a partilha da Palestina (1947)

Pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em maio de 1947, a ONU, a pedido do Reino Unido, criou o UNSCOP (Comissão Especial das Nações Unidas sobre a Palestina), para elaborar o plano de partição da área do Mandato Britânico da Palestina. O plano consistia na partição da banda ocidental do território em dois Estados - um judeu e outro árabe -, ficando as áreas de Jerusalém e Belém sob controle internacional. 53% do território seriam atribuídos aos 700 mil judeus, e 47% aos 1 milhão e 400 mil árabes sendo desses 900 mil que imigraram durante o inicio do século 20 e 500 mil viviam no local (antes desse acontecimento, judeus provenientes da Europa ocidental e do norte da África também já haviam imigrado a Palestina se juntando a outros poucos milhares de judeus que viviam historicamente ali , anteriormente a publicação dos Livros Brancos, e comprado 65% das terras daquela região, do antigo mandato Turco-Otomano, por isso essa proporção de terras). Em geral, a criação imediata de um lar nacional judeu, conforme fora prometido pela Declaração de Balfour e pela Liga das Nações, em 1922, era vista como uma forma de reparação pelo Holocausto. Em julho de 1947, forças britânicas interceptaram o navio posteriormente denominado "Êxodos 1947", que levava ilegalmente 4.500 refugiados judeus para a área do Mandato, violando as restrições à imigração judia, estabelecidas pelo chamado Livro Branco de 1939. A viagem fora custeada por um grupo de judeus americanos. O caso obteve grande repercussão na mídia, provocando comoção internacional e fortalecendo a posição das organizações sionistas, que lutavam pela criação de um Estado judeu. Assim, poucos meses depois, na sessão de 29 de Novembro de 1947 - presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha -, quando 56 dos 57 países membros se encontravam representados, 33 deles votaram favor do Plano, 13 votaram contra e 10 se abstiveram. Apenas a Tailândia esteve ausente. Os países da Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano e Jordânia) manifestaram-se abertamente contrários à proposta e não reconheceram o novo Estado. A Agência Judaica aceitou a resolução, embora não ficasse satisfeita com solução proposta para várias questões, como as restrições à imigração judia da Europa e os limites territoriais do futuro estado judeus menores que os 65% adquiridos. Já os árabes palestinos, assim como os estados árabes, não aceitaram o Plano, pois consideraram que a proposta contrariava a Carta das Nações Unidas, segundo a qual cada povo tem o direito de decidir seu próprio destino, e declararam sua oposição a qualquer plano que propusesse a separação, segregação ou divisão do seu país ou que atribuísse direitos ou estatuto especiais e preferenciais a uma "minoria". Meses depois, em 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se esgotar o mandato britânico e já em meio a uma guerra civil entre árabes e judeus, foi declarada a Independência do Estado de Israel, no dia 14 de maio de 1948. Os Estados árabes reagiram imediatamente, e os seus exércitos entraram na região para "varrer" o recém-estado do mapa. Começava a primeira guerra árabe-israelense.

Inserida por OswaldoWendell

29.11.1947 - votação do Plano da ONU para a partilha da
Palestina - início dos conflitos.

..., na sessão de 29 de Novembro de 1947 - presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha -, quando 56 dos 57 países membros se encontravam representados, 33 deles votaram favor do Plano, 13 votaram contra e 10 se abstiveram. Apenas a Tailândia esteve ausente. Os países da Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano e Jordânia) manifestaram-se abertamente contrários à proposta e não reconheceram o novo Estado. A Agência Judaica aceitou a resolução, embora não ficasse satisfeita com solução proposta para várias questões, como as restrições à imigração judia da Europa e os limites territoriais do futuro estado judeus menores que os 65% adquiridos.

Inserida por OswaldoWendell

Ser mulher, imigrante, árabe, autossuficiente e desenhar estranho não facilitou as coisas para mim. Mas me permitiu ser quem sou.

Inserida por pensador

Existe um canto da nossa alma que pertence ao mundo árabe, mesmo que a ilusão da crença nos leve a pensar que somos seres da terra em que nos encontramos, apenas somos seres existentes num pequeno universo destinto e indeterminado.

Inserida por EdgarFonseca

A escassez pode existir por si, mas a injustiça só existe por criação e apoio de alguém, nunca é do acaso.

Inserida por israellopess

⁠Somos a favor da IA e tecnologia, mas acima de toda evolução científica, somos humanos e humanos cuidam de humanos.

Inserida por israellopess

Entre os árabes o comunismo não prospera. O campo não é propicio.

Inserida por carlosmachado67

A bananeira


Plantei uma #bananeira na beira da estrada...
Chovia muito...
Era madrugada...

Perto de mim...
Um raio caiu...
Pensei comigo...
Que seria meu fim...
Não queria terminar assim...

A bicha danada cresceu muito rápido...
Pela manhã já tinha um cacho...
Colhi e levei para a feira de domingueira...
E pus-me a vender aquela maravilha...
Deu o que falar...
Era pura euforia...

Fizeram então...
Grandioso leilão...
Quem mais pagasse ...
Venceria...

As ofertas comecaram...
Grandiosa multidão...
Grande admiração...
Homens, mulheres...
Jovens e idosos...
Acotovelavam-se ...
Todos queriam...
Minha banana ver...

Surgiu a primeira oferta...

Apareceu um turco sovina...
Disse que minha banana ele queria...
Mas só me comprava o cacho todo...
Se grátis pudesse experimentar...
Minha banana com gosto...

Claro que neguei ...
Que ousadia❗
Vê se pode tamanha afronta...
Não sou qualquer um...
Tome tento❗
Tome nota❗

Minha banana não é para qualquer um...
Tem que ser do jeito que quero...
Tem que ser do jeito que eu gosto..
Se não for assim...
É bom passar de largo...
Comigo tem que ser afável...
Tomar muito cuidado...

O turco foi embora...
Soltando fogos pelas ventas...
Que ele vá procurar suas quengas❗

Logo em seguida apareceu o português...
Dizia que a banana era muito formosa...
Não queria...estava de vez...

Veio também um trio estranho...
Um espanhol junto com um italiano e um francês...

Só queriam ½ dúzia...
Teria que dividir...
Um pouquinho para cada um...

Queriam me enganar...
Cheios de astúcia...
No golpe não caí...
Já vi muitos malandros por aí...

Ou levavam todas as bananas...
Ou nada feito...
Comigo é assim ...
Não tem jeito...

Muita gente a banana queria...
Argumentavam aqui...
Argumentavam ali...
Comprar que era bom...
Nada...
Só conversa fiada...

No fim da tarde...
Quando eu já quase desistia ...
Me apareceu um árabe ...
Que proposta me fez...

Compraria todo o cacho...
Mas algo além também queria...

Queria que com ele eu fosse...
Plantar bananeira no deserto do Saara...
Cuidaria de mim e de minhas bananas...
Me daria um bom salario...
Casa, comida em boa cama...

Ele sabia e muito bem...
Que banana tem que ser bem cuidada...
Prover fartura de sol e de água...
Eu muito gostaria...

Aceitei com satisfação...
Comprou tudo e me levou até seu avião...

Naquele mundaréu de areia...
Quando ali cheguei...
Numa tenda cheia de almofadas e tapetes persas aquela noite passei...

Decidi com o árabe ficar...
Ele me mostrou muitas coisas...
Me disse que mais iria mostrar...

Todas eu gostei...
E assim muito tempo com ele fiquei...
Seu nome era Társis..
Plantamos muitas bananas...
Fizemos um oásis...

Ao Brasil não sei quando voltarei...
Vou ficando...
Por enquanto...
Nas arábias...

Se Sherazade contou 1001 estórias...
Para vocês conto uma só...
As outras 1000
Deixo para o árabe contar...
Ainda temos juntos...
Muitas bananeiras a plantar...

Sandro Paschoal Nogueira