Poemas do Século XIX

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Todo o homem que encontro me é superior em alguma coisa. E, nesse particular, aprendo com ele.

A sabedoria consiste em compreender que o tempo dedicado ao trabalho nunca é perdido.

Terminar o momento, encontrar o final da jornada em cada passo do caminho, viver o maior número de boas horas. Isso é sabedoria.

Qualquer caminho que você decida tomar, existe sempre alguém para te dizer que você está errado. Existem sempre dificuldades surgindo que te tentam a acreditar que as críticas estão corretas. Mapear um caminho de ação e segui-lo até o fim requer... coragem.

A única recompensa da virtude é a própria virtude. O único modo de ter um amigo é ser um.

O melhor efeito das pessoas agradáveis é sentido depois que deixamos a sua presença.

O silêncio que aceita o mérito como a coisa mais natural do mundo constitui o mais retumbante aplauso.

O talento sozinho não consegue fazer um escritor. Deve existir um homem por trás do livro.

O segredo do comércio está em levar as coisas de onde abundam para onde são mais caras.

Deviam parar com a demagogia sobre as massas. As massas são rudes, sem preparação, ignorantes, perniciosas em suas reivindicações e influências. Não precisam de lisonjas, mas de instrução.

O que é, afinal, uma erva daninha senão uma planta da qual ainda se não descobriram as virtudes?

As coisas podem ser bonitas, elegantes, suntuosas, graciosas, atraentes, mas enquanto não falam à imaginação não são belas.

Vá frequentemente à casa de um amigo, pois as ervas daninhas obstruem o caminho não usado.

As ideias têm de funcionar pelos cérebros e braços de homens, senão não serão mais que sonhos.

Os homens de caráter firme são as colunas mestras da sociedade a que pertencem.

É uma lição que a história ensina aos homens sábios: de confiar em ideias, e não em circunstâncias.

O amor está em toda a parte da natureza, como emoção, mas também como recompensa.

Ouvi, com humilde admiração, uma senhora declarar que a sensação de estar bem vestida dava-lhe um sentimento de tranquilidade interior que a religião não lhe podia conferir.

Nunca houve criança tão amável a ponto da própria mãe não ficar satisfeita ao conseguir adormecê-la.

A gente destrói aquilo que mais ama
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os covardes destroem com um beijo
os valentes destroem com a espada.
Mas a gente sempre destrói aquilo que mais ama.

Oscar Wilde
A Balada do Cárcere de Reading

Nota: Trecho de "A Balada do Cárcere de Reading", de Oscar Wilde, citado na obra "As Valquírias", de Paulo Coelho.

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