Frases de Jean de La Bruyère
O sábio não permite que o governem, nem tampouco pretende governar os outros; o que quer apenas é que a razão governe sozinha e sempre.
Com cinco ou seis termos de arte, e nada mais, dá-se ares de conhecedor de música, quadros, construções e manjares: pensa-se ter mais prazer do que os outros em ouvir, ver, comer; impõe-se aos seus semelhantes, e engana-se a si mesmo.
Um homem não é um homem só, são muitos; multiplica-se tantas vezes quantos os seus gostos, e de maneiras diferentes. É a cada momento o que não era, e vai ser em breve o que nunca foi: sucede-se a si mesmo.
As maiores coisas devem ser ditas com simplicidade: a ênfase as desgasta. Devemos proferir com mais nobreza as pequenas coisas: só a expressão, o tom e o modo é que lhes conferem importância.
"...Só Existem três acontecimentos importantes na vida: nascer, viver e morrer... Não sentimos o primeiro... no viver, sofremos porque temos que morrer... ao morrer, geralmente, observamos que esquecemos de viver como se deveria VIVER..."
"O amor dispensa palavras, já que os olhos sabem falar uma língua muito mais convincente." (Jean de La Bruyère)
O bem que acaba de fazer é um pouco menos sabido e conhecido pelos outros, na verdade; mas fez esse bem; que é que ele queria mais?
Às vezes é mais simples e mais útil adaptar-se aos outros do que fazer os outros se adaptarem a nós.
Os homens esão demasiado ocupado consigo mesmos para ter tempo de compreender e discernir os outros.
Enganam-nos as aparências de satisfação, calma e cordialidade, fazendo-nos supor uma paz que não existe; poucas há que ganham em ser aprofundadas.