Coleção pessoal de MatheusKaue

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⁠No meu ano mais escuro encontrei um girassol amarelo, cultivei como certo. Ela era solta, mas era presa, era Feliz, mas amargurada. Já fostes por muita seca judiada. Te cultivei como um belo sonho, embora teu destino já estava disposto.

⁠Já me blindei de decepção, virou companhia da alma, já entro vestindo como farda.

⁠A cama era pequena, mas o amor era imenso. Ali dois corpos se amaram e geraram um terceiro.

⁠Fiquei fascinado pelas coisas da natureza. Fascinado com um tom de inveja, pois mesmo quando destruída se reconstrói com força vibrante, estonteante.
Espero um dia me reconstruir assim.

⁠Oi, eu disse a um velho amigo no reflexo do espelho.

⁠Não posso te culpar por ter me deixado, sou bem pesado. Carrego problemas que apagam o brilho de qualquer estrela.

⁠Hoje vesti outro corpo pela primeira vez. Foi instigante, excitante até mesmo otimista, porém, no fim, foi totalmente sem sentido.

⁠Já nem me assusto com a tristeza, trato ela quase como um lar. Já faz tempo que moramos no mesmo lugar.

⁠Dos gritos ausentei força, nas brigas palavras mais soltas, pois vale a pena perde-la atoa?

⁠Me desculpe senhor, mas sou lunático. Não só por experiência, mas também por opção.

⁠Em um bar a diabetes e a depressão se perguntaram, quem causara mais cegueira? Fiquei na dúvida, mas aliviado, pois na troca de socos uma delas me deixou um aprendizado.

⁠A beleza da poesia é que depois de escrita ela não pertence mais a quem a escreveu, mas sim a quem a encarna, pois de muita experiência se faz poesia e de muita poesia se faz experiência.

⁠Eu estava sadio, ela cuidou de mim.
Eu estava preparado, ela cuidou de mim.
Eu fiz planos, ela cuidou de mim.
Eu subi alto, ela cuidou de mim.
Eu caí, ela cuidou de mim.
Ela simplesmente cuidava de mim, mas eu cuidava dela?

⁠Na ausência de suas mãos em meu corpo me perdi em desgosto, sem ter braço colado vi meu peito descalço. Pra mim coração tem sapato único, de número inigualável. No codinome que tu tinha, mongolona tu me tinhas, me tens e me terás.

⁠A cama me sussurrava, ela fostes Amanda, ou melhor, amada, mas nessa noite você não estava.

⁠Ontem conversei com os lençóis, me falavam da cama. Nela outro haveria de tê-la amado. Regaram teu girassol, disse o lençol! Me pus a chorar, pois a culpa era minha e não dá linda florzinha.

⁠Era 1hora no sofá da sala e nossa cama esperava para ser deitada, não apenas ocupada.
Te esperei pela eternidade, se passaram alguns minutos de de saudade da vida que planejei por vaidade.

⁠Sou tão lotado de pecados que desnudo qualquer sapato. Não caíbo em corpo vazio ou mente ferida, mas destruo até costura fina.

⁠A gente nem teve a última conversa, foi o simples ir. Tem tanta palavra desamparar de fala que eu escreveria um livro, mas tudo bem eu não conseguiria dizer nada.

⁠Eu tentei apagar tudo que tornava ela única, tentei acabar com aquilo que fazia eu ama-la. Tive medo dos outros perceberem sua beleza.