Coleção pessoal de marcos_amaro_1

101 - 120 do total de 161 pensamentos na coleção de marcos_amaro_1

⁠Sentir a dor física,
pujante, latejante,
faz reconhecer,
o corpo!
Frágil, insignificante.
Frente a mente,
doente,
rastejante.

⁠Fui instigado a escrever sobre você,
quando senti os raios moldados
na janela,
era iluminação pura,
mas não era sonho,
era bela, esculpida em breve instante,
tão linda, sendo singela

⁠Fui relapso, não aprendi
a forma de manter sua atenção,
talvez, bastasse ouvir
e concentrar-me em sua emoção,
dando voz e sentindo,
às dores do seu coração

⁠Linda!!! Linda!!!
Te vi crescer atrás dos montes,
resplandecer, irradiante,
tão grande, que tua irmã era figurante,
em um estabelecer,
de hoje em diante,
mas foi assim,
quero amar-te,
como se fosse o que último instante.

⁠Copo vazio,
sem conteúdo,
superficial.
Surgiu!
Mas é um nada,
e nada é!!!

⁠Não queria admitir,
desde o dia em que te vi,
sonhei em tê-la aqui,
sobre o meu peito,
e vê-la dormir.

⁠Não foi aceito,
pelo povo que ali vivia,
nascimento e provação.
Insistiu, pois dele, o povo dependia.
Certo é! Que o matamos todo dia.
Mas, contra o desamor lutou,
pois, palavras de amor entoou.

⁠Janela descortinada,
Você! Deixada ao léu.
Oh! Céus.
Desejo seus favos de mel,
para me entorpecer
nas entranhas desse crime de amor,
e me tornar réu confesso,
ainda que haja dor.

⁠É um dilema,
acho que perdi a esperança,
mas não quero entregar os pontos,
ainda tenho a lembrança
da vida com você,
emaranhada entre contos.

⁠Dor de difícil cura,
volta e meia ela ressurge,
dando pontadas no coração,
ela é dura,
um forte sentimento que
perdura.

⁠Conectei o emocional,
o sonho,
fora do racional,
para não tornar banal,
o ato sentimental,
consumado no prazer carnal.

⁠Pratiquei um delito,
ato culposo,
sem dolo,
redundância proposital,
apesar das variantes,
Bem! Não sei direito, coisa e tal.
Mas, voltando ao delito.
Consumado?!
Crime de amor, como havia dito.

⁠Cabelos brancos,
mãos calejadas,
pele enrugada,
ainda que prefira uma imagem jovial,
não se sinta enganada,
a idade chega como um punhal,
mas sinta-se rejuvenescida,
quando amada.

⁠Não sou, quem penso que sou,
há algo a mais,
escondido no meu instinto,
fruto do meu labirinto,
que busca no inconsciente,
saídas.
Mas, o bárbaro insiste,
quer estar presente.

⁠Eu sabia
que me machucaria,
foi apenas uma doce ilusão,
a presunção que você não seria tão vil.
E como é forte a razão,
simplesmente corrompeu a minha emoção,
trazendo à tona minha visão infantil.

⁠Na certeza da morte,
só quero um pouco de sorte,
e que siga a vida, que anda pela hora da ...
Que essa vá para muito longe daqui,
para que eu possa desfrutar,
dos prazeres que possam estar aqui.

⁠Um respirar, um pouco ofegante,
não pela falta de ar,
mas pela intensa sensibilidade.
Isto é! Ansiedade.
Foi dureza pensar: perdi você,
coisa que não quero crer.

⁠Sim, pode acontecer
do amor esmorecer,
e deixar de enfeitiçar
o meu amanhecer,
deixando de acordar com você.

⁠Parece solidão,
mas é falta de atenção.
Às vezes um carinho basta,
para sair dessa situação,
e esquentar um coração,
que insiste em ficar amargurado,
quando não, ressabiado.

⁠Não ousou olhar-me nos olhos,
sentiu a culpa,
mas... não houve desculpa,
preferiu o silêncio.
A vergonha é alheia,
te envolve em uma teia.
O que farás?