Coleção pessoal de jubsleu

Eu olho em volta e não procuro nada. Só porque eu sei que não há nada. Só porque eu sei que o nada que eu quero tá longe de mim.

Estou bem assim, bem indiferente. O coração, um cactus. Não me importo mais.

Não que eu seja frio, só estou um pouco mais duro e menos preocupado em entretecer ternuras.

Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo.

É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito.

Sou muito mais lunar que solar.

Mas eu sou uma chata que parece viver com medo de dizer as coisas claramente.

Me abrace, que no abraço mais do que em palavras, as pessoas se gostam.

Não me deixe ir, posso não mais voltar.

Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.

Quando eu te chamo, é porque estou sentindo sua falta. Quando eu não te chamo, é porque estou esperando você sentir a minha

Eu vou ter tanta saudade de mim quando morrer.

Não tenho nenhuma saudade de mim – o que já fui não mais me interessa!

Gosto de coisas complicadas.

Se me abandonar, ainda vivo um pouco, o tempo que um passarinho fica no ar sem bater asas, depois caio, caio e morro.

Você tem cheiro de roupa limpinha com mente suja e eu quero te rasgar inteiro. Mas apenas te dou um beijinho no rosto. Preciso me comportar.

morri pro quase, morri pro mais ou menos, morri pro nem tanto assim. Tô viva só se for pra virar meu mundo de cabeça pra baixo.

Com exceção de uns poucos, todos têm medo de mim como se eu mordesse.

Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim, é uma tranquilidade.

O que estraga a felicidade é o medo.