Coleção pessoal de Gleyciane

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Tu és o culpado, dono da minha mente fértil, dos risos bobos, dos suspiros, senhor das minhas fantasias mais audazes, do meu ciúme exagerado, da minha chama ardente, sentimento fogoso que não se acaba.

És dono do meu ódio de amor, dominando meu ser como um mestre sagaz.
Enfeitiçada ao teu encanto, como uma égua domada ao seu dono, assim te declaro culpado, sem contestação, por despertar paixões como uma vampira sedenta diante de um pescoço suculento.

Sem hesitar, neste poema, a ti me entrego. És meu dono, meu único alento. Não te faças indiferente, evitando que o sol queime a pele daquela que a ti confessou seus segredos mais profundos; em tua presença, encontro abrigo em segundos.

⁠Eu juro que quis me encaixar no seu mundo Mas suas mentiras e insensatez como um lego se desfez. Parada fluvial

Cruzo a linha, espaço-tempo Sim, garota, eu quero a gente, mas agora é diferente vejo um reflexo

De um feixe de loucura ou paranoia, são palavras suas

Tempo, que me faz perder o tempo, pensando no tempo que a gente olhava a onda calma, a noite enluarada, você perdendo a calma, e eu perdendo a alma

Um brinde a mim, que sou trapaceiro, assassino do coração alheio Me perdoa, Ana Sou um tirano que te ama Meu coração também sangra

Eu sou uma alma humana, Ana

Ninguém ganha o jogo na submissão. Jogue para ganhar ou perca sem nem sequer entrar.

⁠A dor da indiferença é como uma sombra que obscurece a luz das lembranças compartilhadas. A conexão que parecia profunda agora se revela como um intrincado jogo de palavras, onde as promessas foram tecidas com fios frágeis. Às vezes, a presença desejada é apenas uma ânsia de fechar um capítulo que permanece aberto, e o abraço final se torna um ato simbólico para selar a despedida.

⁠Às vezes, a solidão nos faz ansiar por uma ilha onde a presença de outrem é apenas uma suave brisa, e a ânsia por cuidado se torna uma maré que nos consome. A busca por significado reside na esperança de uma mão contínua, um eco sussurrando "tô aqui contigo" em meio ao silêncio da existência.

⁠Até ontem, era apenas uma sombra na percepção alheia; hoje, torna-te a ausência que ecoa em minha existência.

⁠Até ontem, você era invisível para os outros; hoje, tornou-se invisível para mim.

⁠Na condição em que mais necessitavas, meu amor, fui impedida de estar presente, segurando tua mão e acalmando teu coração. Dois anos já se passaram e a saudade ainda ecoa intensamente. Recordo suas palavras, quando dizias que somente a morte seria capaz de nos separar, e ela decidiu nos visitar precocemente.

⁠Para mim, antes de você enxergar com os olhos do corpo, te enxerguei com os olhos da alma.
Deve ser por isso que seja difícil aceitar, pois sua alma se entendeu com a minha e elas tiveram intimidade as quais desconhecemos. São uma espécie de antídoto para as feridas causadas por outros que nos viram com os olhos do corpo enquanto as almas não se consideraram.

⁠Uma face, dois lados distintos; um que me encantou no mistério, o outro que, ao conhecer, perdeu meu interesse.
A verdadeira essência reside na junção de ambos.

⁠Repetidamente, o coração se depara com as feridas da existência. Será possível, em algum momento, encontrar alguém destinado a curar e acalentar suas cicatrizes?

⁠Estou em você
E você está em mim
E ninguém está aqui

⁠A independência é uma ilusão, pois todos os seres e coisas estão intrinsecamente entrelaçados em uma complexa teia de interdependência.

⁠Há tanto o que dizer e há tanto o que silenciar, me perco nas minhas ferramentas e nas minhas armaduras sem saber em qual momento devo usar-las e se devo usar-las ou deixá-las de lado, enquanto uma sufoca presa na garganta , a outra se sente como um rio deixando fluir.

⁠Em meio aos turbilhões de pensamentos, onde a mente é um caos sonoro, sua voz emergiu como uma melodia, alinhando a desordem, tornando-se uma linda sinfonia.

Depois de você, já não sou mais eu.

⁠Começamos do início para o fim ou do fim para o início? Bem, o meio sempre é o nosso enredo.

⁠Sinto meu coração dançando de expectativa, como um cometa que ruma em direção ao seu calor, irresistivelmente puxado por sua gravidade.

Em meu interior, um turbilhão de sensações se agita, como as ondas que beijam a praia em uma noite de lua cheia. Anseio por sentir a sua presença, como a terra anseia pelo toque gentil da chuva após uma seca interminável.

Meu coração, uma guitarra elétrica loucamente ressonante, clama pelo seu toque, como uma torrente de lava que busca o seu caminho pelas encostas íntimas do desejo. Cada pensamento meu é uma chama ardente, e você é o único capaz de apagar esse fogo em mim.

Somos como o fogo e a pólvora, uma mistura explosiva de paixão que ilumina o céu da noite com a nossa entrega apaixonada. Cada beijo é uma faísca que incendeia nossas almas, e cada toque é um terremoto que abala nossos sentidos.

Venha a mim como uma tempestade vulcânica, desencadeando a fúria de nossos desejos incontidos. Seremos como lava incandescente, moldando um terreno inexplorado de paixão selvagem.

⁠Ele, na aula de Chinês, ela ainda nem aprendeu o inglês,
Ele é gelo, enquanto ela é calor,
Ele busca amores de leito, ela batalha por uma lei,
Ele fica na superfície, enquanto ela explora o interior,

Ele simula importar-se, sem verdade nisso,
Ela finge que não se importa, embora muito se importe,
Ele finge sentimentos que não existem, um sorriso falso num abismo,
Ela finge não ter, quando abundância à porta bate.

Enquanto ele se aventura no barato e saturado,
Ela busca o exclusivo, o que é raro e sofisticado,
Ela ofereceu amor genuíno, profundo e declarado,
Mas ele prefere o raso, o fácil, o desvalorizado.

Ele se contenta com bijuterias, sem valor ou magia,
Enquanto ela anseia por jóia de amor e poesia,
Ele escolhe o caminho fácil, uma escolha vazia,
Ela se permite o prêmio, com valentia e harmonia.

⁠Onde está aquele que me toca com a fome de um selvagem, que me beija como se desejasse me devorar?
Quero parar de pensar, de te querer, mas eu não consigo, a ansiedade me consome, por aquilo que ainda não vivi, uma cena constante em minha mente. Uma ansiedade em encontrar seus olhos, aqueles olhos que prometem um universo de segredos e desejos. Aquela voz rouca que é como uma melodia que quero compor por palavras enquanto você canta.

Quando nossos olhares finalmente se cruzarem, será como uma explosão de estrelas, uma explosão de paixão que iluminará nosso caminho. Aí, e somente aí, encontraremos uma resposta para essa ansiedade, quando nossos corpos se unirem, saciando essa fome que arde em nossas almas famintas. Será a fusão de dois mundos, uma sinfonia de desejos incontroláveis, e finalmente, encontraremos a saciedade para nossos corações famintos, selando nosso destino em um abraço ardente e eterno