Coleção pessoal de andys2

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Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

MUDAREMOS SIM!!

Era aquele que dizia que não bebeu nada, apesar do bafo de cerveja.

Era aquele que dizia que não fumou, apesar do cheiro de cigarro.

Era aquele que dizia que não pegou as chaves, apesar de ter sido o último a sair com elas.

Era aquele que negava antes de ouvir a pergunta. Das situações mais triviais às mais complexas.

Desprezava as pequenas mentiras. Acreditava que representavam lapsos necessários, pequenas omissões imprescindíveis para viver a dois.

Eu me transformei por amor. Busco ser honesto sempre, assumindo as mancadas e as falhas.

Mentir não me tornava imperfeito, mentia porque não admitia errar. Não aceitava arranhar a minha imagem. Somente mente quem se julga perfeito, e quer esconder seus vacilos.

Atravessei um tabu de décadas, deixei para trás antigas crenças que não entendo de onde tirei.

Todo homem é conservador e resiste às metamorfoses. Até se apaixonar.

“Não vou mudar”, portanto, é uma frase falsa. Apague de seu vocabulário.

Por amor, mudaremos sim. É só mudando que amadurecemos.

Por amor, nos revolucionamos sim.

Pode vir com sua teimosia, com seu orgulho, com sua arrogância, afirmando que é imutável, que não mexerá em seu temperamento, que tem seus hábitos, que foi assim toda a vida, mas mudará sim.

A convivência influencia, abre as ideias, destrói intolerâncias, força a mutação emocional.

Amor é exceção. É quando praticamos a exceção. Pode deixar as regras para os outros.

Quer uma maior declaração do que tentar fazer o que não admitia ou apreciar o que recusava?

Se você mantinha distância de água, por amor fará natação.

Se você alertou que jamais dirigiria um carro, por amor entrará numa autoescola.

Se você alimentava horror de avião, atravessará o oceano atlântico de seu medo.

No relacionamento que dá certo, promessa não é maldição. Ainda que tenha lavrado verdades no cartório, elas serão lavadas dentro de casa: vão desbotar, vão amarelar, vão desaparecer.

Já vi gente parar de beber, parar de fumar, parar de trapacear, parar de trair.

Vícios são abolidos, virtudes são regeneradas: mudaremos sim.

Encontraremos coragem no olhar terno e confiante de nossa esposa. Localizaremos vontade na cumplicidade ingênua do filho.

Mudaremos sempre. Mudaremos vários fins enquanto não vem nossa morte.

Ele tem um jeito de me tocar, de caminhar com as mãos no espaço entre minha pele e a roupa, sem parar de me analisar o corpo, cheio de fome e ternura e calor. Eu sei que foi por isso que voltei, que volto, toda vez. É quando eu fico por baixo que a verdade se esfrega nos meus olhos e se infiltra pelos meus poros. Com o mapa do meu corpo, ele me prende nos meus becos e dança nas minhas avenidas. Eu não tenho saídas.

Quem disse que eu me mudei?
Não importa que a tenham demolido:
A gente continua morando na velha casa em que nasceu.

CONFUSÃO

Essas duas tresloucadas, a Saudade e a Esperança, vivem ambas na casa do Presente, quando deviam estar, é lógico, uma na casa do Passado e a outra na do Futuro. Quanto ao Presente - ah! -, esse nunca está em casa.

"Tem gente que me irrita fácil,
Tem gente que me faz bem fácil,
E tem você
Que faz os dois."

O amor é o que te faz sorrir quando você está cansado.

(...) E nunca analisamos se o que sentimos é amor, nunca tentamos dar nome aos nossos sentimentos. A gente se quer muito bem, isto é explícito. E a vontade de estar junto não acompanha qualquer dependência ou obsessão, nossa individualidade é respeitada e tem vida própria. Mas a gente gosta de ter qualquer parte do corpo sempre encostada na pele do Outro. A gente gosta de imaginar que as estrelas cadentes vão cair nas nossas testas. A gente gosta de deitar na areia à noite, no meio da praia, e falar de vagalumes e planetas e marés... A gente vive se colorindo de fantasias pueris só para poetizar nossos instantes. E é com ele que eu tenho vontade de colocar uma pequena mochila nas costas e desbravar todas as paisagens internas, externas, e desaparecer... dentro delas.

O que é que precisamos para sermos felizes?
Parece tão simples e afinal é tão complicado! Porque será?
Bem, parece-me que tudo tem a ver com o grau de exigência, o nível de insatisfação e a vontade que temos de lutar pelas coisas.
Saúde? Sim, mas depende de nós apenas em parte.
Amigos? Também. Fazem muita falta e são sempre a nossa passagem pela casa inicial, como no Monopólio. Por muito que nos viremos para outros lados, por muito que passemos por situações onde eles não estão presentes e, ainda que momentaneamente, não sintamos a falta, voltamos sempre lá, aos amigos, lá, onde sabemos que estão aqueles que escolhemos como complemento da família biológica.
A Família? Fundamental. Faz inevitavelmente parte do que somos. A ela devemos a nossa vida e com ela contaremos por toda a vida. Não concebo a felicidade sem ela. A família é o nosso porto de abrigo.
Ora então, saúde, amigos e família. Chega para sermos felizes? Sim, mas convém que não.

Precisamos de um espaço, um lugar, um cantinho a que possamos chamar "nosso". O nosso Refúgio. Aquele onde procuramos ser nós, sem máscara, sem filtros, onde o que fomos e o que somos está sempre presente e de onde partimos para contruir o que seremos.

Amor? Sim. Mas aqui a coisa começa a complicar. O que é o amor? Bem, não sei, mas na minha concepção, na forma como eu vejo o amor e, acima de tudo, o amor que eu entendo que é um dos ingredientes para sermos felizes, não é esse amor que se lê, que se ouve falar, mas que muito pouca gente conhece.
O amor a que me refiro é o respeito, a vontade de dar sem cobrar, é a mão que nos ampara. É o gesto, a palavra - e por vezes o silêncio - e o carinho. É o amor que vem da família, dos amigos. Vem das pessoas de quem gostamos. Por vezes tem um sabor amargo, mas termina sempre doce.

Colar de pedra ametista:
A pedra da sabedoria equilibrada e humildade..
Ela nos ensina humildade, pois nos mostra a infinitude do que nos cerca e nos permite enxergar o quanto nossas preocupações cotidianas são pequenas.

"(...) é preciso sabedoria para que não sejamos estrangulados pelo peso do desencontro. É compreensível. São três tempos disputando o espaço de um só coração. O passado, com sua facilidade de nos imputar culpas, tornando nossa vida um eterno tribunal, cujo julgamento nunca poderá nos conceder uma sentença satisfatória. O presente, com suas pressões que nos cegam, com urgências que nos privam de saborear as escolhas. E o futuro, esse senhor misterioso tecido de névoas, esperanças e incertezas."
- Prefácio do Livro Kairós, escrito por Padre Fábio de Melo.

Superação

Podemos passar inúmeras dificuldades e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir à injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida ideia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim: que tal ideia passe – e nunca mais volte, porque a vida é superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!

Algumas guerras nunca terminam. Algumas acabam em tréguas desconfortáveis. Algumas guerras resultam em total e completa vitória. Algumas guerras acabam com paz. E algumas guerras acabam com esperança. Mas todas essas guerras são nada comparadas com a mais assustadora de todas: aquelas que você ainda tem que lutar.

E ela, enfim, disse sim.

Quem diria? – dizem as más línguas. Logo ela, que dançava até o chão ou até que os faxineiros viessem varrer-lhe os pés, sempre calçados num sapatinho 35 sem salto, avisando que mais uma noite de samba tinha chegado ao fim. Logo ela, que cantava, encantava, tomava uns bons goles de cerveja, dava um sorriso sincero, fazia umas gracinhas e geralmente se despedia dizendo que hoje não, muito obrigada. Logo ela, que sempre teve uma quedinha por aproveitar a vida, que é tão curta quanto a mais comprida de suas saias. Logo ela, que sempre perdeu o celular, a carteira, o Bilhete Único, a hora e os campeonatos de cuspe à distância… É, parece que agora ela ganhou.

Mas quem será que é ele? – perguntam as más línguas. Quem será que é ele, que ela jura que existe, mas que a gente não vê nem a sombra? Quem será que é ele, que toma dela um pensamento cá, outro lá, uns goles daquela cervejinha sagrada e os beijos mais carinhosos que ela já distribuiu por aí? Quem será que é ele, que coloca ainda mais brilho naquele sorriso de 33 dentes e naqueles grandes olhos castanhos que sempre gostaram de pequenos olhos castanhos? Quem será que é ele, que a fez desencostar o velho violão da parede e arranhar um Alceu Valença, enfim dando sentido ao “tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais”?

E o que será que ele fez pra ela? – especulam as más línguas. Será que foi promessa de casa, comida, roupa lavada e um milhão por mês? Será que foi amarração ou a mandinga da banana que ele aprendeu no programa do Eli Corrêa? Ou será que foi um sexozinho delícia com direito a muito suor, muita saliva e uma conchinha gostosa, daquelas em que os corpos se encaixam e não se precisa de mais nada para acordar sorrindo? Não sei. Só sei que quando eles dançam, a Terra dá uma trégua no movimento de translação, porque o espetáculo, apesar de simples, é bonito por demais. E quando eles descansam, então a Terra trata de girar, que é pra preparar um dia mais do que convidativo fora daquele quarto que, das seis da manhã às seis da tarde, lhes parece suficiente.

Dizem por aí que ela, valentona como é, ainda resiste a confessar que foi picada pelo mosquito da ternura – conta pra todo mundo que todas aquelas manchinhas avermelhadas foram obra dos borrachudos no último fim de semana de praia. E que todas aquelas risadas são obra de mais livros de anedotas que ela vem lendo. E que aquelas canções românticas cantaroladas meio que sem querer debaixo do chuveiro são mera casualidade. Mas ainda bem que, por mais que a gente tente impedir, o sentimento, quando é bonito, sempre cresce. E arranca as cascas, cicatriza as feridas, lava a alma. Bota uma dúzia de sorrisos no rosto por minuto, 300 ême-éle de chope sem colarinho no copo de vidro por noite e apetite pra bater um PF no capricho por almoço. Leva embora os nossos medos, as nossas mágoas, o batente da porta e o que mais estiver pela frente. E traz de volta a coragem de se arriscar. Porque sentir é para os fortes. Só para os fortes.

E pouco a pouco, o travesseiro dele vai ficando inundado do cheirinho dela. Os lençóis dela vão ficando salpicados de fios de cabelo que insistem em cair da cabeça dele – denotando talvez a possibilidade de uma calvície precoce. O colchão dele vai se moldando no formato ideal para abraçá-la quando ela voltar. Coisa de cama, coisa de calma, coisa de alma, coisa de coração. Fiquei até sabendo que ela já deixou uma escova de dentes no potinho do banheiro dele. E que ele, vez ou outra, já se esqueceu de conferir o placar do futebol enquanto estava com ela.

E se acaso ela chegar perguntando como é que todo mundo ficou sabendo que ela está apaixonada, diz que foi o passarinho verde e aquela mania HORRÍVEL que ele tem de sair fazendo fofoca da vida de gente de bem.

OSHO PSICOLOGIA

Eu sou um lutador. Eu não sei nada mais além de lutar - e, pior ainda, eu adoro isso! Gosto de ficar em frente a uma forte tempestade e rir. Eu não gosto de me deitar ao sol e me fundir com ele.

"Não há nenhum problema nisso. Se você acha que é um lutador, se você gosta de lutar, não só isso, se você tem orgulho de ser um lutador - então relaxe. Lute totalmente! Não lute contra a sua natureza de luta. Isso vai ser uma entrega para você.

É muito bom estar diante da mais forte tempestade e rir. Não se sinta culpado. Basta tentar entender uma coisa: quando eu digo para deixar acontecer, eu não quero dizer que você tem que mudar nada. Eu simplesmente quero dizer, o que quer que você sinta que você é permita a totalidade.

Seja um lutador com todo o seu ser e nessa totalidade você vai encontrar o caminho para se dissolver no coração. Essa será a recompensa do seu ser total. Você não precisa fazer nada para isso; recompensas vêm por conta própria.

Seja total em qualquer coisa que você sente que você ama que você se sente orgulhoso - somente ser total nisso. Não crie uma divisão. Não seja meio - a - meio; não seja parcial. Se você é total, um dia – estando de pé contra a mais forte tempestade, rindo - de repente você vai sentir seu coração se fundir com o sol. Isso virá a você como uma recompensa.

O ser humano cria problemas desnecessariamente. Eu quero que você entenda que não existem problemas na vida exceto aqueles que você cria. Apenas tente ver: qualquer coisa que você sente que é boa para você é boa sim. Então vá fundo em todo o caminho. Mesmo que o mundo inteiro esteja contra ele, não importa. E se você for total e inteiro isso será decidido pela recompensa.

Se você começar a se sentir em um momento de fusão repentina, então você sabe que você não tinha se enganado, que você tinha sido sincero e verdadeiro. Que agora é realmente o momento em que você pode se orgulhar."

Osho, Além da Psicologia, Discurso 15

..."Quando algo me faz lembrar, até chego a ficar saudosa, mas não me faz ter vontade de querer novamente, não me traz aquele desejo que eu tinha. Fico saudosa, sim, só que dessa vez de uma forma que me faz sentir que foi bom. Foi bom, entende? Dessa vez o verbo está no tempo que é pra estar, num Pretérito Perfeito. Ele está no tempo onde a ação foi iniciada e concluída, não há mais o que se acrescentar."

"...Você vai e eu fico nessa dependência irritante de quem espera, de quem não sabe se faz alguma coisa porque a consequência pode atropelar o que tá por vir, mesmo que você nunca mais venha.(...) Sem necessidade de grandes feitos ou noticiários brasileiros, é só lembrança que vem enquanto você lê numa poltrona qualquer. Lembra de mim por acaso e me ganha de longe com um sorriso na cara por não ter sido esquecido.(...)Com solidão compartilhada com um fantasma, eu ouço ainda mais alto: eu nunca vou me esquecer de você. Até que os ponteiros descongelam e eu não ouço mais promessa"

Autoestima

Se um dia alguém fizer com que se quebre
a visão bonita que você tem de si,
com muita paciência e amor reconstrua-a.
Assim como o artesão
recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante,
você é a sua criação mais valiosa.
Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro,
para bem dentro de você
e faça dali o seu lugar de descanso,
conforto e recomposição.
Crie este universo agradável para si.
O mundo agradecerá o seu trabalho.

Quando aprendemos a ser despreocupados ficamos desapegados dos problemas e naturalmente felizes. Ao criarmos o hábito de pensar apenas o que é necessário, haverá uma grande economia de pensamentos e energia. Por outro lado, se o nosso tempo é perdido em pensamentos inúteis, o intelecto torna-se fraco e cansado. Assim como as preocupações inibem e ocultam os nossos talentos, a calma na mente inspira e desenvolve a criatividade.

Treine a si mesmo a deixar partir tudo que teme perder.

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