Rozilda Euzebio Costa

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Um rio é uma veia exposta da Mãe Terra, fluindo a seiva da vida para alimentar todas as suas criaturas. As águas falam de amor. As águas cantam o amor divino enquanto escorrem sobre o solo terreno. À sua volta, a vida torna-se exuberante, e o verde se arrobusta em espetacular grandeza.

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A sala de aula deveria ser concebida como sendo uma nascente cristalina que jorra grandes poções de sabedoria, onde a nossa mente pode saciar a sua sede de conhecimento. É uma pena que muitos a consideram apenas como um simples lago do saber.

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Os livros são caixinhas mágicas do saber, basta abri-los para você encontrar neles os tesouros valiosos do conhecimento. Os livros também abrem os portões de bronze do grande mundo das ideias que elevam a humanidade a um processo de transformação e a um progresso cultural construtivo.

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Cada passo, cada respiro e cada suor derramado durante a experiência do existir, faz parte de uma construção progressiva quando se está de passagem pelos caminhos da vida. Nenhuma lágrima é em vão, e cada sorriso é uma conquista. O crescimento humano é feito com camadas de provações e desafios, de lições que promovem grandes superações.

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⁠Se for para rasgar o verbo, que seja para montar uma linda colcha de retalhos de amor bem colorida, para nos aquecer durante o frio da indiferença humana.

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⁠De repente, já não era mais a minha estrada, e sim, o nosso caminho. E já não era apenas o meu sonho, e sim, o nosso sonho.

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⁠Os dias são como as pedras preciosas de um colar de diamantes brilhando no peito humano, e poucos, bem poucos mesmo, conhecem o seu verdadeiro valor.
Cada dia porta o seu valor, e todos eles juntos são a vida inteira de um homem.

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⁠Aos humildes Deus dá a sabedoria.
Quanto aos orgulhosos, a própria vida lhes dá o tropeço.
Humildade e orgulho não caminham de mãos dadas, porque trilham estradas diferentes.
O orgulhoso busca a glória e a sua contemplação diante de todos.
O humilde busca viver a sua vida com simplicidade e solidariedade.
Almas orgulhosas não se curvam nem para plantar seu próprio jardim.
Mas as Almas humildes plantam suas flores e ainda ajuda a regar o jardim do próximo.

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⁠Todas as verdades dependem da coragem que parte de um princípio de justiça, e da decisão de não se compactuar com a covardia omissa que se esconde nas entranhas do silêncio.

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⁠Crescemos e aprendemos a cada encontro. Há quem chegue em nossa vida para nos ensinar a sermos melhores, e há quem passa por nós apenas para mostrar um caminho.
Há quem chega acompanhado de outras pessoas, e há quem chega sozinho.
Há quem nos desafia a conhecer os nossos defeitos, e há quem até ajuda a eliminá-los.
Há também quem chega e quer ficar, mas a vida lhe obrigada a caminhar.
Há quem nos diz muitas coisas, e há quem apenas sinaliza que acabou de passar.
Há quem nos faz sentir muita raiva, e há também pessoas que vêm até nós para nos ensinar a perdoar.
Pessoas não passam por nós por acaso, porque ninguém está no mundo por um simples acaso.
Cada um de nós carrega consigo a responsabilidade de ser companhia, de ser mestre, e também de ser aprendiz.
Pessoas se aproximam de nós, e pessoas se afastam de nós, porque cada pessoa tem o seu tempo de convivência com outra pessoa.
E no final de cada permanência, de cada passagem, um pouco se aprende sobre o ato de viver.

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⁠Nada pode extinguir do coração de uma pessoa, um amor que nasce na dor, que nasce em meio a um período de transformação e amadurecimento. Pois tal amor surge em meio aos pântanos de sua vida para embelezá-la e trazer-lhe mais significado para a sua existência.
Assim como a flor de lótus, que nasce em meio ao pântano e o embeleza, o amor nascido na dor traz a pureza e a sacralidade na vida de uma pessoa, e por isso pode durar uma vida inteira.

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⁠A tecnologia robotizada não possui ainda a capacidade de gerar grandes resultados em um mundo que ainda é constituído de pessoas movidas por sentimentos e emoções. Robôs não abraçam, não transmitem calor humano.
Quando já não houver nenhum traço de sentimento no coração do homem, então seremos uma humanidade constituída de robôs, e a vida que conhecemos hoje, já não fará mais nenhum sentido.

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⁠Pilares da primavera

Pilares que sustentam os lindos rebentos da primavera,
Na frente das casas e nos pergolados do teu jardim já me dizem;
é chegado o tempo de o nosso amor caminhar pelas colinas.
Vamos deixar nossos rastros pelos caminhos do sol,
ouvir a natureza declamar a alta voz as suas mais lindas poesias,
aos ouvidos das vinhas que já explodem os seus novos rebentos,
enfeitando os enfileirados e verdes varais dos arados do campo,
depois de ter vivido também a sua longa e silenciosa espera.
Incomplacente foi por vezes o tempo vivido na espera,
mas o ciclo de todas as coisas a tudo renova e traz respostas,
até as nuvens já anunciam a chegada da felicidade desejada,
navegam serenas no extenso e profundo mar azul do céu,
como dezenas de naus navegam com seus mastros gigantes,
vão ancorando uma a uma nos invisíveis portos do tempo,
repletas com os tesouros dos novos dias que a vida envia,
jornadas perfumadas com a essência pura de uma nova atmosfera.

Rozilda Euzebio Costa

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⁠Enigmas

Um caminho longo e uma ponte que fala,
um monte gigante e uma flor sob o sol,
no coração do monte há um vulcão flamejante,
o monte está a ponto de entrar em erupção,
e já não sabe o que fazer com o seu fogo ardente,
para que ele não exploda e queime a flor,
que vive de admirá-lo em suas encostas.
Extasiada está sempre aquela pequena flor,
pelo arrebatamento que lhe causa o monte.
Imagina que a flor tem o sonho de tocar seu coração,
e o monte tem um desejo ardente de encurvar-se
até tocar em suas pétalas para ali adormecer seu coração.
Ao lado do monte está aquela ponte inquieta,
sussurrando incentivos de partidas constantes,
vem! Vem! A ponte chama a flor sem cessar.
Como se a ponte também amasse a flor,
e do pé do monte, a ponte a flor quisesse arrancar.
Mas que nada! Que nada! Somente impressão!
A ponte é apenas um enigma que abre a sua boca para reclamar,
mas seus desejos claramente, a ponte não consegue expressar.
No meio da ponte está adormecido o tempo,
que nela, a sua fadiga foi descansar.
Como pode o tempo no meio da ponte assim parar?!
Cadê a força desse tempo que não deseja mais passar?
Há um passarinho que seu bico não consegue calar,
está sempre transportando assobios entre o monte e a flor,
dia vai, dia vem, e o passarinho com seu bico cheio de assobios,
leva aos ouvidos do monte as declarações de amor da flor,
e desce de lá com o bico repleto de assobios do monte,
para entregar fielmente aos ouvidos da flor.
Mas até quando? Até quando?!
Até quando o tempo na ponte vai descansar?!
E por qual motivo o tempo não consegue despertar?!
O monte até que tenta, se esforça para encurvar,
mas o seu orgulho é ainda muito maior que o amor,
que no seu coração sente pela pequena flor.
E o tempo? O tempo até que tenta acordar,
mas a ponte sem perceber segura o tempo,
e no impulso de suas contradições e impasses,
impede o tempo de despertar e mudar as coisas para sempre.

Rozilda Euzebio Costa

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⁠Caravelas

Origem profunda tem aquelas dores de saudade,
que do peito não se consegue arrancar,
que viajam aglomeradas em formas de angústias
através de dezenas de caravelas por um mar
de águas obstinadas de memórias em liberdade.
Memórias são como as águas barulhentas de uma cachoeira,
que desce encostas pedregosas a chorar,
porque memórias tem vida própria e tem lágrimas,
que ninguém consegue fazer calar.
Um dia um cavaleiro selou o seu cavalo e foi embora,
com a sua bagagem transbordante de ilusão,
e os olhos tristonhos de uma peregrina,
ficaram na longa estrada a esperar por ele em vão.
Ela começou a seguir persistente os rastros deixados pelo cavaleiro,
mas a pressa dele fez crescer asas no dorso de seu cavalo,
e o cavaleiro começou a voar no seu cavalo alado,
vencendo as barreiras invisíveis do tempo
para então alcançar novos tempos,
além das esferas inimagináveis de sua existência.
Pobre peregrina que exausta perambula com sua bagagem de esperança,
peregrinando vai noite e dia na tentativa de o cavaleiro encontrar.
Caos no peito, caos na alma, um assombro de medo faz seu coração palpitar,
medo de nunca mais poder o seu cavaleiro encontrar,
porque rumo às estrelas ele está velozmente a cavalgar.
Ainda existem os campos floridos daquele lugar?
E onde estão as vinhas com seus rebentos a prosperar?
Ela se pergunta repetidamente, sem cessar,
pois está perdida tentando o cavaleiro encontrar.
Oh Paraiso, dê depressa o teu endereço,
esse deserto é incomplacente para quem vai ele atravessar!
A peregrina jura, que se o deserto em seus próximos pensamentos não findar,
embarcará no primeiro trem da vida que corre nos trilhos da alvorada,
rumo a outros cenários menos devastadores.
Já sentistes o badalar do relógio das horas da angústia?
Essa angústia devora uma mente cheia de pensamentos de solidão.
Acaso será mesmo tudo em vão?
Será em vão todas as esperas ancoradas,
adormecidas naquele porto sem compaixão?
Nuvens fugitivas ao soprar dos ventos primaveris alertam,
que logo o cavaleiro a peregrina vai encontrar,
Mas será? Será mesmo verdade?!
Até a primavera chora e se compadece por ela,
as flores percebem seus olhos cansados,
escondidos debaixo de suas pálpebras,
tanto exaustos que não conseguem mais se levantar.
Os seus pés decidiram que é hora de parar,
porque já não conseguem mais seus rastros pelos caminhos deixar.
O insistente balançar das árvores na floresta encantada
anunciam o tempo oportuno da viagem astral,
um túnel se abre através das infinitas vias do universo.
E quem foi que disse que aquelas caravelas da saudade
não navegam o mar encantado acima da terra?
Quem foi que disse que isso é assim, e só pode ser assim,
porque a lógica diz que assim o é?
A lógica também se engana e as vezes até se contradiz,
assim também o que está entrelaçado a um contratempo,
o próprio tempo se equivoca, se contradiz.
Há um cânion além das planícies quietas da serenidade,
suas paisagens convidam para um voo fantástico,
entre os paredões misteriosos e secretos que o ladeiam.
E como a cegonha faz quando está no pico mais alto do seu voo migratório,
assim voa também a alma que procura novas terras.
Caravelas ligeiras são os suspiros de uma saudade apressada,
Caravelas também são aqueles pensamentos,
que navegam obstinados num mar violento,
cujas velas são os desejos do coração humano.

Rozilda Euzebio Costa

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⁠Savanas

Nas savanas agrestes e selvagens dos teus olhos,
minha alma caminha solitária e amedrontada,
onde está a tua caverna aconchegante ó rei leão?
Dá-me de beber das águas de teu riacho escondido,
Tenho sede, tenho sono e tenho tanto medo!
Não vês que padeço nas trilhas de tuas perigosas savanas?
Volta os teus sentidos em minha direção,
vem me encontrar nesta penosa paisagem,
onde tudo parece querer me devorar,
até o sol se torna inimigo ao meio dia,
e o vento a ele se curva em obediência.
As noites são senhoras sombrias e misteriosas,
que me fazem os terríveis pesadelos encontrar.
Quero pão, quero vinho e quero o teu peito,
e nada mais me importa senão a minha vida junto a tua.
Nas alvoradas coloridas e refrescantes,
centenas de andorinhas passam pela minha visão,
Onde vão? Onde vão todas elas voando nesta imensidão?!
Procuram certamente novas terras e novos cenários,
porque ninguém é feliz onde não consegue criar raiz.
A planta dos meus pés procura o vaso do teu coração,
acorda rei leão! Acorda deste sono de tamanha profusão!
As feras desta fria e assustadora paisagem,
me olham obstinadas como se eu fosse um pão,
estão famintas e querem alimentar suas necessidades,
mas há uma força que me transporta e me liberta,
desta fome feroz que a vida faz atingir a todas elas.
E no abstrato contexto de minhas razões,
surgem os gigantes pensamentos em discussão,
decidem entre eles o que fazer de minha desolação,
e me carregam para longe das bocas devoradoras de sonhos.
Reclina-te sensivelmente à altura do meu olhar ó rei leão!
Olha dentro dos meus profundos e cansados olhos,
neles, está o mapa que nos levará rumo ao paraíso.
Pegue o mapa sem demora e o decifre,
para que esta viagem não fique perdida na vegetação de alguma curta estação.

Rozilda Euzebio Costa

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Valorize o teu tempo

⁠Que ninguém tire de você a decisão de administrar o teu tempo como você achar melhor vivê-lo.

Porque o teu tempo é teu, tens a liberdade de fazer com ele o que decidir que é melhor fazer.

Que o dia que tens para o teu repouso, ninguém o roube de você, porque todo homem merece o seu descanso, e se aceitas trabalhar nos dias destinados ao teu repouso, estás fraturando a tua existência, porque um homem que somente trabalha e não goza de seus dias de descanso vive menos.

Quando é que teu tempo de repouso é roubado?

Quando te enchem de obrigações fora do teu horário de trabalho nos dias em que deverias vivenciar momentos de descanso em teu lar, com tua família, e tu não tens a opção de dizer não, porque se disseres um não, poderão usar o teu não como uma forma de punir-te com a tua exclusão do meio social laborativo do qual fazes parte.

Deus criou o mundo e descansou ao sétimo dia, é o que diz as Escrituras Sagradas.

Isso exemplifica a questão do repouso humano, o tempo pós trabalho, em que todo homem possui o direito a repousar sem que lhe acumulem de trabalhos fora de seu tempo próprio para o trabalho.

Alguém já roubou o teu tempo?

Você sabia que, quando você leva trabalho para terminar em casa você está sabotando a tua família e permitindo que este trabalho roube o tempo em que deverias dedicar ao teu lar e às tuas coisas pessoais?

É bom ficar atento a esta questão porque o tempo é um tesouro precioso que deve ser bem administrado.

Valorize o teu tempo de vida.

Rozilda Euzebio Costa

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⁠A escassez da leitura e a importância do conhecimento

O conhecimento nasce da teoria e da prática, sabendo-se que, antes da prática vem a teoria, e a teoria tem como base a leitura.

No entanto, o cenário atual nos apresenta uma sociedade que se distancia cada vez mais do ato da leitura. Ano após ano, se constata uma escassez cada vez maior de leitores, os livros estão perdendo lugar para os entretenimentos das redes sociais, onde os destaques são para as coisas visuais, que pouco tem de escrita e de bases fundamentais para a compreensão dos processos e causas.

Se diz que o ser humano vem perdendo a paciência para a leitura, mas paciência não se perde porque é um exercício, uma prática. Assim a leitura é também um exercício, uma prática que se começa do pouco até tomar como hábito. O que falta na verdade é o interesse em praticar o exercício da leitura.

É sabido que uma pessoa que tem a leitura como hábito tem a sua mente mais expandida no âmbito do conhecimento. Além de angariar um vocabulário vasto, também adquire uma capacidade de raciocínio lógico para as coisas e seus contextos estruturais.

A leitura é uma importante ferramenta na construção de uma nova ideia que alavanca o desenvolvimento do indivíduo. Adquirindo para si novas aberturas de horizontes, o indivíduo também leva para a sociedade da qual ele faz parte, este conhecimento adquirido.

Um indivíduo que lê abre as portas do conhecimento, considerado como riqueza que jamais alguém lhe poderá roubar, porque tal riqueza somente chegará para outras pessoas caso o seu possuidor deseje compartilhar, é uma riqueza que permanece protegida na mente de seu portador.

Assim, concluímos que o conhecimento está entre os maiores tesouros da vida, porque quem adquire conhecimento, adquire um amplo campo de ideias, e o conhecimento somente pode vir através da leitura, da observância e da prática.

Rozilda Euzebio Costa

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⁠Top... é fazer o que se gosta, sem dar ouvidos às opiniões de terceiros, quartos, quintos e etc.
A Felicidade nasce na essência da liberdade do ser, do querer e do fazer, sem a interferência das opiniões que não foram solicitadas.

⁠Para viver uma vida mais ativa, saudável e construtiva, é preciso equilibrar o olhar para si mesmo e o olhar para fora de si. Quando se olha somente para si mesmo, a vida leva as oportunidades embora e nem há o se dar conta disso, já que todas as oportunidades estão mais fora que dentro de si mesmo.

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⁠Ninguém tem o direito de impedir uma ideia nova a custa de velhos argumentos e de costumes e práticas já desgastadas pelo tempo. Só se cresce inovando. A inovação é a chave de todo o processo que promove o crescimento e o progresso.

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⁠Diante do espelho, o ser humano se confronta com seu semelhante e real aspecto, o que muitas vezes traz a consciência de não ser aquilo que se acreditava ser. O susto, a decepção e o enfraquecimento do entusiasmo é imediato, levando a criatura ao poço profundo da tristeza e do desânimo.
O espelho é a verdade jogada na face de quem vive uma personagem criada em um mundo de ficção.

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⁠O tempo é emblemático, porque não faz clareza de sua passagem, mas é capaz de entender nossa necessidade dele como remédio.
O tempo cura tudo, promove uma desconstrução de histórias e as reescreve, levando-as para novas direções, com uma organização de novas estruturas.
O tempo faz com que tudo mude de uma forma diferente daquilo que já nos tinha acontecido de maneira equivocada.
O tempo é o rei que governa todas as coisas.

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⁠Os sinais da nossa vida


Algumas coisas que nos dizem, devido ao momento que estamos vivendo, talvez não façam muito sentido, mas isso não quer dizer que elas não estão plenas de significado.
É preciso aprofundar-se mais nos sinais que a vida nos revela nas entrelinhas do livro da nossa vida, do que vivemos e experimentamos.
Questionamos tantas coisas na nossa vida; o porquê disso, o porquê daquilo, mas nunca nos esforçamos para compreender as respostas que estão debaixo do nosso próprio nariz, porque na maioria das vezes não queremos enxergar a verdade, pelo contrário; queremos ocultar o que não está de acordo com os nossos sonhos e vontades, mascarando essas coisas com falsas camadas de ilusão.
É preciso nos esforçarmos para seguirmos os caminhos do coração, para compreendermos a linguagem da natureza. Interpretar a mensagem divina contida nas palavras exige de nós uma fé inabalável e uma conduta firme. Enxergar os sinais dos tempos para vivermos melhor nos ajuda também a aceitar melhor as duras provas da nossa vida.

Rozilda Euzebio Costa

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⁠Escola

A escola é o começo da autonomia,
também é o recomeço e a transposição,
é o lugar onde os olhos da mente se abrem,
se expandem e se alongam para novos cenários,
crescendo como se recebesse fermento.
A escola é de verdade, fermento,
que faz crescer o bolo do conhecimento,
que leva para a vida, compreensão e sabedoria.

Na escola se aprende a aprender,
e aprendendo no passo a passo,
vai-se escolhendo o que se deseja ser,
piloto, médico, cantor, professor...
Os traços no dia a dia da escola,
vão se desenhando na personalidade,
ganhando a forma e a certeza,
do conhecimento produzido no justo compasso.

Na escola se aprende a conviver,
com as diversidades de gostos,
de pensamentos e maneiras de ser,
cria-se laços e lindas amizades,
abrindo um leque de afinidades,
vive-se momentos que produzirão,
memórias eternas e imensas saudades,
ensinamentos que a mente conseguiu absorver.

Rozilda Euzebio Costa

Inserida por bellamagnolia