Raniere Gonçalves

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Sempre que venho no boteco do Cazuza me sinto na áfrica. Girafas, hipopótamos... Uma gazela acaba de passar do meu lado...

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Pode ser que sim. Pode ser que não. Mas assim não!

Naufragado em pensamentos. Entre a sessão da tarde e a vila dos confins apenas realidades insossas, verdades amareladas.

Saudades do barulho dos trens do sul da Índia. Clap slap... Fumar um biri com sol e vento no rosto. Caminhos infinitos.

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Vogar... Crateras de melífluo vinho sorvidas em excelsas libacões. Tépida brisa entre suas umbrosas montanhas. Vogar...

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Entre montanhas eu estava.
Não sabia mas era feliz.
Suas mãos tocavam meus cabelos.
Seu sorriso lindo aquecia meu coração..

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Findomingo.

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Saudades. Ardidas, relutantes. Nada em especial. Mesmo as sinto é das normalidades. Risos dos amigos, andanças, vícios..

Rapaz viajandão, com todas as respostas, procura garota porto seguro cheia de dúvidas para relacionamento vapt-vupt.. .

O pé de mangaba farfalha com o vento.
A garôa lhe escorre pelas folhas e galhos.
Na rede eu balanço o tempo com um suspiro..

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Erros e acertos e erros...
Viver com eles,
aprender com eles.

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Acordei tarde
passava do meio dia.
Os verdes anos já amarelados:
o espelho não mentia.
Tempo que não perdoa
nem a vã filosofia.

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Outros oráculos pra dizer mesmas lágrimas... São Pedro chora, chove. Saudades de mim mesmo, antes.

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Estou poço sem corda.
Águas claras longe dos meus lábios.
Pleno de vazios o meu coração titubeia.
Rubra solidão.

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2000 anjas de pelos encaracolados urinam respingos. O sal reflete nas luminárias. Um choro desandado inunda a noite.

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Estou aprisionado
entre duas gotas de chuva.
Meu coração de açúcar, amedrontado, se acanha
enquanto o céu desaba.

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Morfeu sibila nos meus ouvidos. Pesam minhas páupebras de estanho. Pesadelos anseiam para devorar meu cérebro. Sono!

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Eu noite adentro. A noite dentro de mim...

Outro dia singrando as beiradas da cidade
em busca de pequenas ilhas de prazer.
Não ouço mais as sereias negras de outrora.

Inserida por ranish

Sono intermitente e esse vazio continua.
Preciso parar de contar nuvens
e escolher logo outro caminho..

Olhos no vazio escuto meu coração dissonante, nostálgico de passados e esperança..

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Orvalho. Lágrimas e sorrisos trêmulos. Dedos do sol abrindo a noite. Dealbar. Foto sua?! Parece um veludo de sofá antigo. Vivo e de gritos a doer os olhos: Lindo!

Inserida por ranish

Rezar, rezar... Palavras perdidas no meio das costelas.
Do pequeno templo entre montanhas escorrem os seus olhares.
Obediente, sigo o caminho.
Nas pontas dos meus olhos reina sua estepe enegrecida.
Rubor aparente no meio da escuridão mouca.
Sinfonias de aromas me penetram as narinas.
A viscosidade não tarda.
Também não tardam os uivos descontrolados da loucura.
E a noite navega o mundo enquanto eu soçobro na laca vulcânica do seu prazer.
E meu riso meneia fundido às lágrimas salgadas da sua pele.
E meus lábios dançam naufragados na imensidão vermelha. ..

Inserida por ranish

Baleado. Fogos de artifício me tiraram do sono dizendo que é chegada a hora dos jogos dominicais. Meus olhos perscrutam o teto. Tem um imã na cama que impede meu esqueleto de deixá-la. Elucubro. As ressacas se agigantam com os anos.. Repasso lembranças de balcão com meu coração retumbando melancolias. Dores de cabeça e um gosto acre de cabo de guarda-chuva na minha boca. Preciso urdir coisas, mas mesmo meus pensamentos são doloridos, entristecidos, cinzas.. Outro domingo aprisionado na gaiola dos sonhos macabros, outro olhar de soslaio na cortina grená que impede a luz do sol de entrar no meu dia..

Meu basset barítono balbucia colcheias dispersas
perseguindo borboletas.
Arde a tarde enquanto tuíto
debaixo da sibipiruna.

Inserida por ranish