Maria Lu T S Nishimura

251 - 275 do total de 326 pensamentos de Maria Lu T S Nishimura

O ímpeto da exploração capitalista é tão agressiva e violenta que cegam os homens e os induzem a competir feito animais inescrupulosos.

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O consumismo é um querer doentio da vontade inconsequente e egoísta, visto que quanto mais se tem, mais se quer, como se o limite fosse apenas o espaço entre o céu e a terra e Deus é o homem.

Inserida por marialu_t_snishimura

O mundo possui uma veio dividido em grupos sociais, étnicos e culturais, o qual a mídia faz questão de acentuar e perpetuar, talvez numa desesperada ideologia de manter - se.

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Acalme o seu coração, liberte sua vontade e desapegue do querer, assim estará apto para viver!

Eu sou eu mesma em carne e osso; espírito e alma; energia e sentimentos; emoções, amor e sabedoria nos ideais do meu coração!

Inserida por marialu_t_snishimura

Leio as almas, assim como leio os livros que folheio!

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Não preciso que todos gostem de mim, porque eu não gosto de todo mundo, mas respeito todos da mesma forma que sou respeitada!

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Fios que tecem

Meus cabelos quando crescem
Às vezes, no corte da mudança,
Outras vezes ao vento balança,
Outras, linhas de fios que tecem!

Gosto deles de qualquer jeito
Se assentado no liso perfeito,
Ou ao acaso com friz, eletrizado.
Não gosto deles todo chapado!

Fica com aspecto de lambido
Do tipo de cuspe de boi babado
Prefiro do jeito que ele nasceu!

Afinal o cabelo é todo meu
Se ele te causa desagrado
Vá fazer chapinha no seu!

Inserida por marialu_t_snishimura

Ócio criativo

I

Do ócio das vagas horas
Um conceito de aprumo
Concedeu ás memórias
Seguir algum novo rumo!

O apreço logo se fez belo
D'alguma coisa de efeito
Elaborar sem preconceito
Artefatos ou um castelo!

Sei lá desta tua habilidade
Mas, sei dizer de um fazer
Este da minha capacidade,

Não é convencimento o tal,
Fazer do afinco de querer
Deste jeito sem ser metal!

II

É um autodidatismo o ato
Que se descobre na ação,
Ficar só no ver, é papo...
É preciso fazer co'a mão!

É nisso que reside o sentir
O de se colocar no lugar
Daquele que prega o provir,
Que devemos progredir!

Meu convite de aceno real
É para toda alma sem idade
Á descobrir um novo ideal!

Cá dizer aos nossos neurônios,
Que a nossa criatividade
Espanta até, maus agouros!

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O fazer - se no espaço

I

Cala-te a dizer asneira
Á escrever dispersão!
Para que ser maneira,
ser ser cheio de ilusão?

Um comum no nada,
nunca nem apareci,
em luz programada...
na televisão nem fui!

Não! Cala - te a boca!
Chega de criação vil;
Irão chamar-te louca!

Então! Pequeno tolo
Gosta do incomum,
silêncio em consolo?

II

No meu ínfimo ato
de tão íntima razão.
Faço nesta questão
ciência de meu fato!

Posso e decido-me!
Não sou obrigada
ser igual a um você
de incomum... nada!

Calar-me ou dizer!
Em suma decisão,
decido cada fazer!

Meu querer do.. ser
Não devo satisfação!
Faço-me sem conter!

III

Cada letra que escrevo
tem o ar que eu respiro:
Sou céu, ou um relevo,
ou Saturno, ou espirro!

Não importa o que sou,
se desvairada, tola, ou...
qualquer crítica do ego,
que faz qualquer um cego!

O que importa é ser um!
Este, no quanto posso,
igual não há nenhum!

Cada um no seu passo,
se astro ou ser comum...
faço-me neste espaço!

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Soneto da felicidade

Felicidade é o sentimento da realização!
Neste contexto a maior delas é a vida,
que está dentro do nosso coração,
e a alma pura, na essência guardada!

Ninguém poderá ser feliz por você,
sua vida somente você pode sentir!
Todos são seres de um Deus sublime,
e a vida perfeita e plena neste existir!

Temos tudo o quanto necessitamos,
em nenhum momento nada há falta;
caberá a cada um o que cativarmos,

e se há condição d'alguma dúvida,
não pergunte o que é a felicidade...
porque felicidade mesmo é ter a vida!

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A morte é uma viagem

Saudades eternas sentimos
de todos os nossos entes queridos
que partiram antes de nós,
mas o que é a morte,
senão uma viagem...

Nesta viagem talvez tenha volta,
talvez a reencarnação exista mesmo;
talvez sejamos unicamente espíritos
e este invólucro de alma
precise de outro corpo...
e de outro...
quantas vezes for necessário...
para que mesmo?

Ah...para aprender a viver,
ser unicamente bom.
Ser perfeito;
Ser sábio;
Ser virtuoso...
Saber respeitar uns aos outros;
Saber amar todas as coisas;
Saber ser feliz;
Saber sorrir;
Saber compreender
e talvez ainda falte mais virtudes...

Bem ... então vida de morte necessária,
porque cada um de nós
temos muito que aprender!

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O ímpeto da morte

Quando uma porta se fecha, tudo fica para trás.
Neste sentido a morte
é uma porta que se fecha,
porque tudo fica para trás
e nisso há de haver outras portas..
para a vida e para a morte..

Se fecha ou se abre,
depende de quem entre ou sai.

Mas, onde fica o trinco da vida?

Um certo dia senti um tum lá no cérebro,
por um ímpeto quase ao cair, voltei,
semelhante ao botão de porta automática,
que liga e desliga
conforme a pressão de um dedo.
Será que o trinco tá lá dentro do cérebro,
bem do lado esquerdo,
á quatro dedos acima do ouvido?

É por ele que também aciono o pensamento
e por está área vem - me um ponto seco
que o calor da idade desce ao pescoço,
se erradia pelos ombros…
depois se esvai feito vapor!

Numa fração segundo apenas e desliga a vida,
se somos a máquina e a porta é a passagem,
onde fica o botão que liga e desliga a vida,
será mesmo no tum do cérebro,
lá por direção atrás de um olho?

Corpo é uma coisa mecânica
e a porta por onde ela atravessa na morte
é um começo de uma nova porta aberta,
porque na vida é assim:
As portas se abrem e se fecham!
E neste ímpeto a morte abre a porta,
depois fecha...
mas a vida da mesma forma abre e fecha,
então sabe lá qual casa é nossa morada,
mas, tão bom estar em casa...

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Hoje é o dia mais importante de sua vida

Hoje é o dia mais importante da sua vida
porque talvez não exista o amanhã.
Então viva hoje, ame..insista!
Insista ser feliz hoje.

Garanta o seu momento todo agora
porque o amanhã...
pode não vir a ser outrora.

Contemple o hoje como se fosse o último,
amanhã talvez não exista oportunidade,
nem haja tempo para fazer nada mais.

Hoje é o dia de se viver contente!
Hoje é o dia de sorrir!
Hoje é o dia de abraçar quem você ama!
Hoje é o dia de dizer: - Eu te amo!
porque amanhã pode não existir.

Amanhã pode ser tarde demais para recomeçar,
recomece hoje!
Hoje é o dia mais importante...
Hoje é o agora, neste momento, neste instante,
é a sua vida como um presente!

Viva hoje!
Agradeça hoje!
Abrace hoje!
Ame hoje!
Diga eu te amo hoje!

Perdoe hoje.
Reconcilie - te contigo hoje.
Reconcilie- te com todos hoje.
Reconcilie- te com tudo hoje!
Hoje é o dia mais importante de sua vida!

De uma gargalhada gostosa,
se divirta fazendo o que gosta:
- Vá passear;
- Vá ao cinema;
- Vá à um bom restaurante;
- Vá ao shopping;
- Vá à praia;
- Vá correr pelos campos...
- Vá fazer o que quiser, conquanto que viva!
Aproveite no máximo o seu dia,
porque o amanhã, pode não existir.

Então é hora de dormir hoje
e se por sorte amanhã você acordar...
já é o hoje, então aproveitem o hoje,
porque o amanhã pode não existir!

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Deus está sempre contigo

Respire tão profundamente
para que sinta o ar na mente
e em todo o corpo seu,
depois conecte com Deus!

Deixe que o silêncio te invada,
sinta a paz e não pense em nada...
A paz de Deus flui em você,
e a serenidade se manifesta!

O seu coração está tranquilo,
a emoção flui em equilíbrio
teus sofrimentos não mais existem!

Deus te ama e é seu amigo,
a sua serenidade agora é agradecer
pois, Deus está sempre contigo!

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Ninfa justiceira

Sou ninfa justiceira das matas selvagens
Sob o cajado da justiça os olhos da águia
Ao instinto de um lobo no ato das imagens
Nos passos de uma onça que me faz guia,

Sobre a devoção da força de um tigre, vou!
Nos passos que descanso meu pé no chão
Aos malfeitores de dores meu forte não;
Minha sentença de ninfa justiceira dou!

Depois de dez olhos mirados no tempo,
Condeno até ao mínimo vil pensamento
Sem a sombra malévola, tudo fica limpo!

E depois das matas a cidade de pedra
Na metrópole posta - me guardiã o vento
As feras na simbiose em mim se faz Esdra!

Cio da alma

Quantas linguagens existem
Quantas leituras fazem
Quanto o silêncio diz
Quantos poemas já fiz?

Não sei se é preciso contar
Porque o que importa a mim
É a resposta que tenho a dar
Á Deus que destinou meu fim!

Se mil vezes poemas crio,
Sem muito que preocupar
Deve existir alma no cio!

Ou eles descem lá do luar
Pois, não sinto gelido frio
Se na noite mergulho no mar!

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Rastro cívico

O que se cria num toque se amplia
No novo a coisa, passa á outra valia
De repente tem ela uma outra função
A coisa é mesmo o criar da interação!

Olha para a coisa feita e depois imita
Não fora assim o ser de um eremita?
Ao encontrar- se no distanciamento,
Os primeiros a fazer do pensamento,

Uma forma de meditação a ser seguido?
Eureca! Quando algo descobria Ludovico
Não servira de ideia no fazer de um penico?

Até mesmo a estrela que foi fazer fuxico
Deixou no caminho um rastro cívico
Que humano desenhar o crucifixo?

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A linguagem das flores

Existimos porque nascemos
Espalhados pelos campos;
Outras no nascer das estufas;
Outras a ceder lugar as frutas!

Ora no desabrochar do dia;
Ora no aconchego da noite,
Entre um enfeite de alegria;
Ou luto num leito de morte!

Perdida no árido deserto;
A crescer sob léu ermo,
Nosso destino é incerto!

Porém! Somos sempre a flor!
Símbolo de um... - Eu te amo!
Tristes na dor e felizes no amor!

Asas da saudade

Asas de matizes perambulam
Voam soltas na sua liberdade
Juntas as cores tremulam
Adeja a bandeira da saudade!

Eu pequenina e as borboletas
Éramos soltas nas brincadeiras
Até pairavam em minha mão
Quisera eu voar saindo do chão,

Iria eu pousar numa pétala
Colher mel igual a elas
Ou recolher uma estrela!

Borboletas ainda lindas
Azuis, vermelha ou amarela
Nelas minhas asas coloridas!

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Perfume de infância

O perfume no jardim
Espalhou o jasmim
Brincando por ali
Logo o perfume senti!

Que infância bela,
Tínhamos eu e ela!
Eu e meu pé de flor
Cúmplice de amor!

Eu dizia assim:
- Flor de jasmim,
Traz um príncipe pra mim!

O jasmim me ouviu
Um príncipe me buscou
E a bela flor por lá, só ficou!

Olhar de japa

À este olhar de japa
Nada do intento escapa
Ela vê o fim escondido
No íntimo mais profundo!

Não tente moldar intenção
Com dizeres de reticências
E seus status sem razão
À provocar maledicências!

Meu olhar é sincero e puro
Assim também é meu ato
O mal não gosto e não aturo!

Se minha amizade quer de fato
Não se traia a ser imaturo
Pois, decifro qualquer intento!

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Arre! Minha gente

Na nervura branca da ressalva
Surgira a flor mais pura e alva
Entre o verde louro sobressai
Até que a tinta desbota e sai!

Enquanto isso na menuta
Da admoestadora conduta
Os pincéis vão no deslize;
No movimento fazer reprise!

Outra vez a treinar de novo
O letreiro deixo lá no poste
A mercê, por conta do povo!

Já que o campo é faroeste
Há luta até na casca do ovo
Arre! Luta boba, minha gente!

Inserida por marialu_t_snishimura

Resgate

As missões fizeram lições e desbravamento
Na história está contada e não se pode negar!
E uma coisa acenta - me trigueiro um espanto:
- Onde se perdeu a história do padre a explorar?

Se tudo tem uma razão, veja só o que vou contar:
- O Padre José de Anchieta e os jesuítas por cá,
Fundaram Itaquaquecetuba, á faciltar, diz Itaquá
Mas, na cidade nunca do padre se ouviu falar!

Que povo sem memória e sem conhecimento!
Por que não há levante, um grande monumento
Alguma coisa que lembre a relevância histórica?

Deixaram a mediocridade fazer a destruição
Mas, ao meu ver tem um jeito e uma salvação:
Alça do historico de tudo faz a cidade turística!

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Ousadia

A pintura é uma escrita na tela
Onde contorno minha ousadia
Para passar a hora com alegria
Esquecendo qualquer mazela!

Oxalá, pudesse alguém dizer:
- Para que serve esta pintura?
Queria poder tudo responder,
Contudo, prefiro a compostura!

A resposta de mim, já tenho
Não tenho que provar nada
Neste simples eu que componho!

E assim sendo, é sempre bom
Descobrir - se nesta caminhada,
Talvez em mim, mais um dom!

Inserida por marialu_t_snishimura