Marcus Deminco

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Apenas quando aceitei, sem contestações e por simples clarividências, que a verdadeira fé nasce do firmamento convicto naquilo que não se vê, compreendi, sem resíduo de descrença, que existe e existirá sempre uma força infinitamente maior e mais sábia que os ensaios de meus desejos. E mesmo revoltoso com fatos inesperados que subtraírem alguns dos meus melhores sonhos, não corromperei minha moral ou trapacearei meus próprios princípios. Porque descobri, também, que as circunstâncias adversas não funcionarão como justificativas íntegras para remodelar a solidez do meu caráter.
Cedo ou tarde, entendi que estar sem dinheiro não me eximia em nada de ser bondoso. Muitas vezes, os maiores gestos de caridade não me custavam mais do que a mísera migalha de saber partilhar da minha própria alegria.
Aprendi um dia que amar alguém com toda minha força não significava lançar sobre ela o estorvo de preencher as lacunas das minhas exigências, pois reconheci que, por maior esforço feito, nem sempre corresponderia às rigorosas expectativas alheias.
Compreendi, ainda, que ser livre não me credenciava como dono único da minha própria vida. Afinal, existem e existirão sempre pessoas ansiadas pelos meus regressos.
Mas, somente quando detive o dom de enxergar através das lentes de limitação dos humanos incrédulos, aceitei inteiramente essa plenitude divina que chamamos Deus. Obrigado Pai, pelo milagre mágico da vida, pela glória de me fazer um eterno aprendiz e, principalmente, pelo “toque torto” em ter-me feito tão DDA assim.
Agradeço a intercessão de Nossa Senhora, revigorando-me nas apatias das derrotas e erguendo-me nas vezes em que pensei covardemente desistir. Às inexplicáveis forças ocultas que surgem fantasiadas de pura intuição e me fazem mudar de ideia do nada. Agradeço, também, aos espíritos de luz que me conduzem pelos caminhos mais claros, e aos anjos guias, que me fazem sempre encontrar uma saída, quando a teimosia insiste em debandar-me pelos traiçoeiros atalhos tortos.
(Trecho dos Agradecimentos do Livro de Marcus Deminco, Eu e meu Amigo DDA).

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Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco

Não precisa procurar muito pela internet para encontrarmos as mais variadas críticas ao prodigioso escritor Paulo Coelho. Mas, será que o autor mais lido no Brasil, um dos 10 escritores vivos mais lidos no mundo, com mais de 70 prêmios, traduzido em 76 línguas e lido em 160 países é mesmo um grande apedeuta como asseveram alguns desconhecidos eruditos rancorosos?

Logo quando terminei meu primeiro livro, embevecido pelas letras e com intento de escrever ficção, resolvi – estupidamente desnorteado – estudar mais literatura. Enquanto os pseudos-letrados Kafkanianos e Flaubertianos afirmavam que Paulo Coelho era apenas um néscio charlatão, eu forjava ser um elitista que nunca serei e lia Madame Bovary, o Processo e a Metamorfose. Contudo, eu queria mesmo era que eles me deixassem ler o mago.

Enquanto alguns promitentes escritores (que nunca foram senão promessas) emprestavam-me Dante, Shakespeare, Dostoyevsky, Balzac e Cervantes, eu começava a questionar minha cegueira auto-alienante: como seria possível dos 100 títulos mais vendidos no Brasil na década de 90, 48 pertencerem aos autores nacionais sendo 20 deles apenas do burro mago?

Depois, quando os menos xenofóbicos disfarçados de eruditos patrióticos diziam que literatura de verdade era Machado de Assis e Guimarães Rosa, eu já não queria mais saber se foi Dom Casmurro ou Memórias Póstumas de Brás Cubas que tornou Machado de Assis o especialista na literatura em primeira pessoa, nem se a primeira “elipse” em Grande Sertão: Veredas, seria ou não gramatical. Eu estava completamente apaixonado por Veronika decide morrer.

De repente, comecei a enxergar adiante dos muros de limitação dos sábios tolos que me rodeavam: quanto mais eu ficava aprisionado as regras, normas, estilos e técnicas literárias menos eu conseguia escrever. Sabia o que era quebra de paralelismo semântico, Eufemismo, Onomatopeia, Prosopopeia, Perífrase, Epístrofe, Hipérbato, Pleonasmo De Reforço, Estilístico Ou Semântico etc. Enfim! Quase todas essas besteiras que os idiotas versados acham que são suficientes para ser genial.

Mas, foi quando uma docente posada disse com jeito de troça que as obras de Paulo Coelho eram escritas para jovens carentes depressivos que acreditam em duendes e pensam em suicídio, que eu retruquei na mesma hora: NÃO QUERO MAIS FAZER LITERATURA, QUERO FAZER PAULO COELHO! Pois diferentemente de Virgínia Woolf, Paulo Coelho não escreve só com os dedos, nem com a pessoa inteira; ele escreve com a alma sem subserviência gramatical!

E sabem o que seria pior do que um fracassado autor iracundo escrevendo um livro enredado apenas para externar sua incapacidade contida? DOIS AUTORES FRUSTRADOS COM ESSE MESMO PROPÓSITO.
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O estafeta sem recado, DIOGO MAINARDI sem desfrutar da verve que nutri os grandes autores escreveu o livro, LULA É MINHA ANTA (sua Magnum Opus); reunindo suas crônicas enfadonhas e repetitivas sobre o homem que ele queria ser.
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E seguindo o mesmo caminho irregressível da mediocridade, o ilustríssimo desconhecido, Janilto Andrade escreveu o impopular Best-Seller POR QUE NÃO LER PAULO COELHO; onde ele define o mago como um excitante vulgar procurando qualificar-se como arte sofisticada.Mas como diria John Steinbeck: DE TODOS OS ANIMAIS DA CRIAÇÃO, O HOMEM É O ÚNICO QUE BEBE SEM TER SEDE, COME SEM TER FOME E FALA SEM TER NADA QUE DIZER.

(Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco).

Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (Marcus Deminco)

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.

Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.

Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.

Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.

Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)

Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (do escritor Marcus Deminco)

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Não existem dificuldades para quem não sabe o que é impossível.

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There are no difficulties for those who doesn't know what's impossible.

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Em um país desnutrido de VALORES, famulento de CULTURA e inanimado de esperança, LIVRO deveria ser refeição principal na MERENDA escolar e ALIMENTO indispensável da CESTA básica.

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Helen Palmer - uma Sombra de Clarice Lispector (PREFÁCIO)

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.

Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.

Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.

Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.

Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)

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Barroqueira do Agreste – Bahia
(Fevereiro de 1934)

A grande distância da realidade dos centros urbanos, longe de qualquer vestígio de progresso e imensamente afastada de tudo aquilo que poderia ser compreendido como civilização, Lea Leopoldina era mais uma pobre cambembe emprenhada, prestes a parir mais um predestinado sertanejo azarento. À sua volta, pouquíssima história para ser contada e nenhum tipo de adornos para enfeitar o seu xexelento pardieiro de barro batido: três cuias de água salobra, brotos de palmas estorricadas e um saco de farinha de mandioca dividiam o apertado espaço na mesa de madeira crua com sabão de sapomina, folhas de macambira e um desusado pilão emborcado numa arredondada bacineta de pedra, guardando ainda as raspas das rapaduras trazidas pelos mascates dos canaviais das circunvizinhanças.

Acima dos caibros e das varas que faziam a parede engradada de taipa, o maljeitoso telhado de ripas, com uma tira grossa de embira amarrada ao centro da cumeeira, segurava num só laço de nó um leocádio apagado bem na direção do velho fogão de lenha. E presa na memória dos seus parcos pertences espalhados naqueles quatro cantos de extrema vileza, a triste lembrança de seu companheiro: Nestor a tivera abandonado, inexplicavelmente, após tomar conhecimento da sua inesperada gravidez.

Do lado de fora, onde fumaça manava em vez de flores e onde nada germinava pelas estreitas fendas cravadas na superfície do chão estéril, pouca coisa sobrevivia da crueldade de uma duradoura estiagem. Rodeados por xiquexiques, quipás, seixos, pederneiras, juazeiros e mandacarus, formigas, besouros, calangos e lagartos escondiam-se num devastado matagal pálido e amortecido. Ao redor deles, pedregosas areias de rios secos, cisternas vazias, lavouras abolidas e ossos de animais mortos eram sobrevoados por outros tantos insetos invictos e descorados.

Caia mais um fim de tarde e o céu avermelhava-se por inteiro, levando consigo as minguadas sombras dos resistentes pés de umbu, jataí e jericó. Parecia mais um entardecer inexpressivo – como todos os outros marasmados e silentes daquele lugarejo fosco – não fossem aquelas repentinas vozes cantarolando mais alto que os cadenciados apitos das cigarras entocadas nos calhaus dos roçados e trauteando mais modestas que os finos gorjeios dos cinzentos pássaros que voavam rumo ao infindo horizonte de mato desbotado: "Nós somos as parteiras tradicionais que em grupo vamos trabalhar! Todas juntas sempre unidas, muitas vidas vamos salvar..." (Helen Palmer - Uma Sombra de Clarice Lispector (Capítulo 3).

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Nenhuma verdade é singular.

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No truth is singular.

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Hatred can only grow in hearts where LOVE can't.

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Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, no entanto, descobriram que era inocente. Ele então foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, decidiu processar o vizinho. No tribunal, o vizinho disse ao juiz:
– Mas os comentários não causam tanto mal assim…
E o juiz logo ordenou:
– Escreva agora num pedaço de papel todos os comentários que você fez sobre ele. Em seguida, pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho até a sua casa. Amanhã cedo você volta para ouvir sua sentença!
Sem pestanejar, o vizinho obedeceu e voltou tranquilo no dia seguinte. Quando o juiz continuou a sua ordem:
– Antes da sentença, você terá ainda que catar todos os pedaços de papel que espalhou ontem!
– Mas eu não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem. – O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei mais onde estão!
Ao que o juiz respondeu-lhe como lição:
– Pois, é dessa mesma maneira que um simples comentário pode destruir a honra de um homem. Muitas vezes as calúnias se espalham tanto a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.

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CERTA MANHÃ enquanto caminhava ao lado do seu mestre o jovem discípulo o perguntou:
– Como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes, outras mentirosas… Sofro com as que caluniam…
– Viva como as flores! – aconselhou o mestre.
– Como é viver como as flores? – questionava o discípulo.
– Repare nestas flores – continuou o mestre – apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas…

NÃO É SÁBIO permitir que os vícios dos outros nos importunem. Os defeitos deles, são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora… Não se deixe contaminar por tudo aquilo que o rodeia… Assim, você estará vivendo como as flores!

Inserida por jessicatorres

SENHOR! ABENÇOA A NOSSA SEMANA.

Enchei nossos corações com esperança, e de doçura os nossos lábios para sermos mais afáveis. Põe em nossos olhos a luz divina que purifica, para que possamos iluminar a escuridão de quem precise, e em nossas mãos mantenha sempre a capacidade serena do perdão ou a presteza de um amparo.
Proteja-nos das maldades silenciosas dos dissimulados, dos risos falsos dos rancorosos, e das invejas fantasiadas de simpatias. Dai-nos valentia para a luta, compaixão para as injúrias, e misericórdia para a ingratidão. Livrai-nos dos perigos que não nos ensinam, assim como de todo o mal que não nos fortalece.

E QUE SOMENTE A TUA VONTADE PREVALEÇA... QUE ASSIM SEJA.
AMÉM!
(Oração de Marcus Deminco)

Ninguém ama um pedaço, uma época ou uma parte. Ama-se sempre o todo do outro inteiro em você agora.

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Nada é mais previsível do que o acaso que não se prevê.

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Algumas pessoas nascem completamente ignorantes, com o passar dos anos se tornam medíocres emergentes, mas somente depois de muito estudo conseguem finalmente se transformar em estúpidos respeitados.

No atual cenário político, apenas uma coisa desperta o meu interesse, merece toda a minha atenção, e deve ser tratada com imenso respeito: as piadas no WHATSAPP, e os MEMES nas redes sociais. Alguns valem realmente a pena.

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.ɐʇloʌ ǝp oãɹǝʇ ǝʇ sıɐɯɐɾ ǝnb ɯǝqǝɔɹǝd opuɐnb ɹɐzıɹolɐʌ ǝʇ ɐ ɯɐçǝɯoɔ sɐossǝd sɐ´ɐpıʌ ɐns ɐu ɐpɐɹıʌ ɐɯn ǝp

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Cada vez mais me convenço de que deva existir alguma espécie de talento diferencial – além de muita perseverança - para conseguir se tornar um perfeito idiota. Pois, nenhum outro atributo é tão competitivo e explorado como esse nos dias atuais.

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Que eu mantenha o meu otimismo sempre vivo, mesmo quando todos já tiverem desistido de acreditar. Que eu não me perca do destino, por mais caminhos desvirtuados que eu escolha andar. Que a minha fé permanece acima, de todas as minhas promessas solidificadas no desquerer do acaso. Que eu possa aprender tanto com os meus erros, a ponto de evitar que outros passem pelos mesmos sofrimentos. Que eu possa sentir as dores alheias e seja capaz de dilui-las em aflições pelo meu simples desejo de querer-lhes bem. Que eu compreenda que nem todas as Verdades cabem em todos os ouvidos. Que diante de todas as razões para abandonar uma pessoa, eu procure apenas por uma única para não deixá-la. Que eu acredite em meus maiores sonhos, mesmo quando dormindo todos disserem que será impossível. Que eu consiga sempre enxergar a luz, nas noites de maiores escuridão. Que em todo tempo, e diante de qualquer situação, a minha esperança seja superior as minhas desilusões. Que a minha crença supere todas as duvidas intermitentes da vida. Que eu compreenda que nem tudo pode, ou deve ser explicado, algumas coisas apenas no silêncio de senti-las ultrapassam todo e qualquer entendimento. Que a minha alegria seja maior que apenas para mim, e que o meu desejo de ser feliz seja infinitamente maior que qualquer receio de me machucar novamente. > QUE ASSIM SEJA <

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Com imenso DESRESPEITO aos OMISSOS,
mas eu prefiro carregar todo peso das minhas ATITUDES, que andar com o vazio PASSIVO daqueles que nunca se atrevem. Prefiro correr o risco de desagradar qualquer pessoa com a minha SINCERIDADE, que a subtração do meu pensamento pela CONVENIÊNCIA. Prefiro a CRÍTICA sobre o que digo, que todo o SILÊNCIO covarde que adormece na isenção contida daqueles que se ABSTÉM do mundo. ENFIM, eu prefiro jogar o jogo da vida, que assisti-la de longe, escondido nas sombras das arquibancadas.

Somente o homem que – por acaso ou descaso – se perdeu de vista, terá a chance de reencontrar-se um dia. Os outros que repetem sempre os mesmos caminhos na obediência cega da rotina, jamais se perderão dos muros limitados da conveniência que se prenderam.

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É verdade, nos preparamos tanto para isso, tanto para aquilo, mas não tem mesmo jeito. Quando a gente menos espera, surge o inesperado e coloca tudo onde deve realmente ficar.

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Somente quem sente, sem revidar, os duros golpes da vida, também é capaz de perceber os mais delicados afagos na alma.

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