Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci (1452-1519) foi um dos mais importantes artistas do Renascimento, foi notabilizado por sua genialidade e por suas obras-primas entre elas, “Mona Lisa”, “Última Ceia”, “Anunciação” e a “Virgem dos Rochedos”.
Leonardo da Vinci nasceu em Anchiano, pequena aldeia Toscana perto de Vinci, próxima a Florença, Itália, no dia 15 de abril de 1452. Filho de uma relação passageira de seu pai, o notório público Piero di Antonio da Vinci, com a camponesa Caterina, com quem Leonardo viveu até os cinco anos de idade. Depois passou a morar com o pai que se casara com uma moça de dezesseis anos chamada Albiera.
Em 1466, após a morte de Albiera, Leonardo e o pai vão morar em Florença, um centro de cultura, governado pelos Medici, que protegiam artistas, engenheiros e pintores. Por volta de 1470, Leonardo, que já demonstrava habilidades artísticas em vários desenhos, ingressa no atelier do pintor Andrea del Verrocchio. Logo, é chamado pelo governador da cidade, para trabalhar no projeto do jardim da Praça de São Marcos.
Com 23 anos já carrega a fama de bom artista. Em 1481, firma contrato com monges de São Donato, em Scopeto, perto de Florença, onde trabalha no painel “A Adoração dos Magos”. Em 1482, Leonardo da Vinci parte para Milão, onde trabalha durante dezoito anos, para Ludovico Sforza, como engenheiro escultor e pintor. Como urbanista, faz um projeto completo para a cidade de Milão. Dedica-se também ao estudo de anatomia.
Entre os anos de 1495 e 1497, Leonardo trabalha na “Ceia”, pintada numa parede do Convento de Santa Maria dele Grazie, em Milão. Com a invasão da cidade pelos franceses, Leonardo deixa A Ceia inacabada e segue para Mântua, passa por Roma e depois volta a Florença, e sob a proteção dos Medici, trabalha intensamente. Em 1503, um rico florentino Francesco del Giocondo, contrata Leonardo para que retrate sua esposa, uma jovem de 26 anos. A “Mona Lisa”, ou Gioconda é a mais célebre e misteriosa obra de Leonardo da Vinci.
Em 1516 Leonardo deixa definitivamente a Itália, convidado por nobres franceses da corte de Francisco I. Nunca se casou, era por natureza um homem sozinho. Passou seus últimos dias na França, onde faleceu, no dia 2 de maio de 1519, em Clos Lucé, sendo enterrado na Capela de Saint-Hubert, no Castelo de Amboise.
