Geraldo Neto

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ainda sobrou os versos, apesar das lágrimas que mancharam o borrão das letras, a rima persiste ao revelar o poema onde fomos felizes e que a vida não tem limites pois serás o céu de meus caminhos e a inspiração de minha poesia....

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Verba volant, scripta manent.

que as palavras sejam escritas em rocha para expressarem à eternidade essa portentosa amizade que vivemos.

Permita-se pois temos que provar o sabor do âmago da vida até a exaustação do prazer em busca da felicidade, pois o importante é ser feliz.

Parabéns pelo seu aniversário, vida longa...

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O medo é o inverso do que queremos viver

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O amor não perece pois a morte não tem poder sobre a vida, passamos por transformações onde entregamos o corpo à terra e a alma para Deus e resta em nós que ficamos as doces lembranças da convivência ensaiadas em seu exemplo de vida pois as estrelas ainda brilham e cada um de nós somos feitos de céus, não podemos temer, nunca!

"Quando eu for para eternidade, onde só Deus me alcança, eu não quero ser saudade, já me basta ser lembrança"

Eternaras lembranças Seu Geraldo Rocha, triste amplexo.

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respire fundo e feche os olhos para ver aquelas estrelinhas amarelas em fundo preto e depois olhe pra frente e comece a viver sem querer entender a vida, olhe para o céu em uma noite estrelada pra ver a lua diante de uma legião de luzes e ao amanhecer perceba que sol vai nascer...

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Inutilmente

Irá anoitecer, este sol quente,
no mar frio e infinito do horizonte.

As aves candoras não mais cantarão,
e os lobos uivantes se calarão.

No silêncio da madrugada,
não farei além de mais nada,
a não ser te amar, e te amar vou viver te amando.

Com os mesmos desejos castos,
que te ofertam no altar dos altos.

Irei beber o teu sangue para que sejais o meu sangue, no pulsar de seu coração e no incomparável sabor de sua fertilização.

Inutilmente vou vivendo,
simplesmente,
com algo não sabido, porém, escondido em meu coração,
inutilmente.

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as desoras à deriva
de costas ao vento e ao relento o seu arrego
chorar por ti não devo
e de você que meu amor desista

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meus pensamentos o vento levou e na boca ainda sobra um gosto esquisito de amor, essa vida louca brincando de sentir dor...

uns chamam de amor e outros paixão, quando de você não consigo esquecer e faz pulsar mais forte meu coração.

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meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.

a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.

e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.

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O pássaro preto assobia de per si com sua garganta gregoriana a regência do cântico das aves, à traição do sol desfacelado em sombras pois já se avista o cume da Catedral, Catedral de Pássaros, a Catedral dos Pássaros, aves de asas cadenciadas.

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o sol serenou a manhã e a noite coloriu a solidão, na ausência de nós dois, há poesia e violão;

e todas as canções pisoteavam nossos pés sem nós dois para driblar as orações que nossos corpos inventavam;

e de tocaia na madrugada eu via estrelas e não conseguia me ver, nos desencontravam,

mesmo com dor estava suave e o nariz ardendo, debaixo de chuva e na rua apenas caminhavam ventos, levando embora você....

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é abraço e beijo, é beijo xingado, um tapa se cala, feito calo em sapato, você é assim e assim sou eu sem você, é esquisito amor, é algo com dor que se torna indolor quando cheiro sua ilusão.

Ao amor, pipoca doce de parque, à nossa paixão essa doce ilusão que ninguém quer, e a você, meu amor, eu te dou meu coração, faça de mim o que quiser.

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disfarço-me da saudade, é ácido que corrói e mata, é tequila com limão e sal, no final tem sempre um gosto amargo...

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A flor resplandece sua beleza em silêncio sem alardear o seu adorno e seu perfume, e, aquele pomar faz com que a paisagem inteira fique a mais bonita da natureza, igual a flor, vou te amar em silêncio,chorar calado minhas dores para que a extensão do meu amor seja maior do que esta desilusão que dedico a você...

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Teus olhos são raios de luzes, morango no mel, estrela cadente, caramelo no fel;

Seus olhos soletram canções de lá ra lá lá lá lá, e em segredo se fecham espreitando o nosso beijo, sem hora pra terminar;

Seus olhos piscaram dentre olhares, luzes que cintilavam, sem mais os meus, sem mais poder te cantar,

fosco, parado e frio, esperando por toda vida o seu olhar...

a noite se cobre de véu
o véu das noivas e das clericais
noites de pernoites virginais
onde não há pecado, é só céu,
e a inocência de nós dois.

aos poucos tu vai seguindo o seu caminho
amarelando o céu com o sol que vai se nascendo
o teu corpo não sei quem vão invadindo
e fica eu, aqui, morrendo.

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minhas lágrimas aos poucos umedecendo e o meu suor escondendo minha dor, lentamente te esquecendo, pra você viver algum amor...

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a fumaça do charuto do Jobim
é a música de Elis
a voz de Adoniran
as águas de março
chuviscadas pelos querubins.

a fé de Pe. Cícero
os conselhos de Frei Damião
os benditos do horto
de um pobre poeta esquecido
é lição de amor, à um pobre coração.

Entre a luz dos olhos do Jobim amante
rezei com Adoniran na capela São João
naveguei com Elis no falso brilhante
aprendi a amar e amar sem razão

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o sol desabrochou feito orquídea no verão
o mar se ondulou e fez o barco sumir da imensidão
é a vida que soar meu coração

de amor, de amor

Ventos que sopram os cabelos da menina que se engraça
Feito passos de gente no calçadão que vai e vem
A delícia de se não ter ninguém

de amor, de amor

O sol nasce depois das lágrimas da noite
aquece depois de madrugadas de ventanias
E, nós, inebriados pela magia

de amor, de amor

Vou mijar no poste da rua e está tudo bem
jogar lixo no chão e andar totalmente nú
andar de terno na chuva, abrir meu escritória sem esperar por ninguém

Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
na cidade do além

Comer lixo com sabor de ketchup
jogar meus livros na rua pro mendigo ler
rasgar dinheiro e falar pra alguém I love you
viver na rua esperando um dia morrer


Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
na cidade sem você.

E vou vivendo pra ninguém me conhecer
sou louco nesta rua, sozinho,
sozinho com vontade de te ver

Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
esta cidade é uma rua sem você.

Ouço o grito da rua rouca
o brilho da loucura
essa mente muito louca
é a felicidade da doçura

Vou viver feliz na rua de Raul
na cidade de Raul
Na rua de Raul
na cidade com esta rua, de loucura

só nesta rua se cura!

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As aves podem voar, a revoada de graúnas, sobem aos céus e homizia em Uiraúna, são livres pássaros, uníssono canto clerical, oram e cantam na Catedral

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A noite se cobre de véu,
o véu das noivas e das clericais,
noites de pernoites virginais,
onde não há pecado, é só céu,
e a inocência de nós dois.

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As graúnas em revoadas pela fé,
em seu canto saudosista de gratidão,
bendizem ao glorioso São José,
e lhes pedem chuvas para o sertão.

Da catedral se escuta a oração,
dos pássaros em procissão de fé,
na majestosa sinfonia do coração,
pois hoje é dia, é dia de São José!

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costumo dizer que saudade tem cheiro e sabor, aperta algo em nós que nem água consigo engolir. Ah, eu sinto falta de um abraço, de uma pergunta simples como foi o dia e se eu já almocei ou vem de onde, e mais ainda, ser chamado de filho,enfim, faltou muita gente numa noite de céu estralado e vi cair lágrimas me dando parabéns, era minha noite de formatura, não esqueço disso. Eu não esqueço também de sua risada quando fiquei com dor na coluna ao vesti-lo depois do banho. E, de repente, assim, uma coisa rápida e súbita, como se você fechasse os olhos e depois abrisse e tudo estava diferente do que você deixou, tudo mudou, tive que chorar muito e ficar só e me recordar disso e de muitas coisas, muitas coisas. Saudades de meu avô e pai que tive o prazer de herdar seu nome e suas virtudes pois quando eu peco eu sou Geraldo Rocha Dantas Neto e quando viro um guerreiro e homem de coragem, honrado, humilde e solidário eu me torno Geraldo Rocha Dantas. Mas quero ficar em silêncio, o mesmo silêncio do meu avô na UTI que me falou o tudo que jamais palavras iriam dizer, apenas quero sentir novamente tudo que vivi ao seu lado mesmo antes de nascer, afinal, sou Geraldo Rocha Dantas e ainda vivo, ou melhor, ainda vivemos na ânsia de um dia ser um pedaço de céu.

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