Flavio Rabello

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Tempo ao Tempo.
Tempo-espaço.

O tempo é voraz, nada o satisfaz. Engole dias, meses, anos, séculos, milênios, civilizações, planetas, galáxias, o Universo e, quem sabe, o Multiverso. Ele tem um cúmplice: o espaço.

Inserida por FRabello

Tempo ao Tempo.
Recém nascidos.

Com o "big bang" surgia o Universo há 14,7 bilhões de anos terrestres.
O planeta Terra formou-se há 4,5 bilhões de anos.
A vida no planeta Terra, na forma seres unicelulares, surgiu a 3,5 bilhões de anos.
A vida inteligente, ou seja os humanos, iniciou sua evolução há somente 200 mil anos.
Se concentramos 4,5 bilhões de anos em um relógio de 24 horas, nascemos no planeta Terra nas últimas frações de segundo desse relógio.
Nós, portanto, somos bebês recém nascidos em nosso planeta, ou seja, chegamos aqui há frações de segundos em relação à Terra.

Pois é, em resumo: o tempo não tem pressa.

Inserida por FRabello

Tempo ao Tempo.
Solidão.

Há duas formas de solidão: uma externa e outra interna.
A primeira é opcional, a segunda é crônica.

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Tempo ao Tempo.
Resiliência.

- Resiliência é somente para os fracos.
- Heim?...não seria para os fortes?
- Não, eles acham que não precisam.

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Tempo ao Tempo.
Seguro de morte.

Interessante: existe o "seguro de vida", mas não o "seguro de morte"; se existisse seria o melhor negócio do mundo.

Inserida por FRabello

Tempo ao Tempo.
Tempo presente.

O tempo presente é o passado que chegou agora.

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Tempo ao Tempo.
Sigmund Freud.

Freud explica?
Talvez hoje ficaria confuso.

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Tempo ao Tempo.
Freud ou Jung?

- Sigmund Freud ou Carl Jung?
- Os dois...

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Tempo ao Tempo.
Inteligência artificial.

Ao digitarmos nossos textos a "correção automática" vai sugerindo, alterando ou corrigindo as palavras.

Menos mal: o dia em que, ao digitarmos a primeira palavra, o texto for concluído imediatamente a inteligência artificial venceu. Ela não precisará mais de nós.

Inserida por FRabello

Tempo ao Tempo.
Vírus e bactérias.

- somos muito vulneráveis aos vírus e às bactérias.
- sim, mas tem coisa pior.
- qual?
- humanos contra humanos.

Tempo ao Tempo.
Armadilha.

Um raio atraído por um para-raio caiu em uma armadilha.

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Tempo ao Tempo.
Sonhos.

Que venham os sonhos!
Dormindo ou acordado.
Pesadelos, não; bastam os vindos da realidade.

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⁠Tempo ao Tempo.
Novo normal.

Após a pandemia Covid-19 o "novo normal" será normal...os humanos não mudarão em nada.

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⁠Tempo ao Tempo.
Previsão do tempo.

E agora... a previsão do tempo: não há.

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⁠Tempo ao Tempo.
O sono.

O sono é o intervalo da realidade.

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⁠Tempo ao Tempo.
O amanhã.

- o quê virá?
- a história a ser escrita amanhã.
- e a de hoje?
- foi arquivada.

⁠Tempo ao Tempo.
O novo anormal.

Quando jovem achava-me um sujeito normal. Na maturidade mudei de ideia: achava-me anormal. Agora, não tenho dúvidas: sou um novo anormal.

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⁠Tempo ao Tempo.
O Relógio Abstrato.


Ao final dos anos 80, a Rádio Relógio do Rio Janeiro era a referência da hora certa. Os relógios dos incautos, como eu, eram
acertados pela audição daquela Rádio. Cada segundo era marcado por um som característico, enquanto o locutor, em tom mais alto, anunciava os “patrocinadores da hora certa”. Lembro-me do mais famoso: “Galeria Silvestre – a galeria da luz”. E assim, ia ele navegando entre os segundos, as propagandas e o emblemático: “você sabia?”. Tudo isso ao som insistente de cada segundo, martelando a passagem do tempo que se perdeu e, pior, o prestes a se perder no próximo segundo.
Instantes antes do final do ciclo, ou seja, o minuto, o som ficava mais intenso e o locutor vaticinava: “seis horas e três minutos”.
Antes, porém, não satisfeito, o locutor alardeava: “cada minuto é um milagre que não se repete”.

Devo confessar: aquela ameaça me impressionava. Estava eu perdendo o meu tempo? O que fazer com ele? O tempo é um milagre? Como melhor aproveitá-lo?

Até hoje não sei as repostas, mas pouco importa, muitas coisas mudaram, por exemplo: a Rádio Relógio não mais existe, mas, mesmo se ainda existisse, seu locutor não mais me amedrontaria. Descobri que ele somente gastava o seu tempo e o de seus ouvintes. Penso hoje: que insana rotina.

Os tempos também mudaram. Hoje, os relógios digitais, silenciosos e enigmáticos, friamente estão a dizer: “não tenho nada a ver com isso”; “não tenho o que falar” e “o tempo não é nenhum milagre”.

Nesse novo tempo, sem tempo para o tempo, estamos cada vez mais sem tempo: tempo para a reflexão; para ouvir e falar; rir e chorar; aprender e ensinar. Em resumo: para viver.

Confesso: vejo, hoje, os relógios com a indiferença do meu tempo; sem medo, mas, antagonicamente, com a pretensa paciência e sabedoria do locutor da Radio Relógio: “cada minuto é um milagre que não se repete”.

Pois bem, caro leitor: se assim entender, viva o seu tempo em cada tempo, com tempo para você e para tudo que faça a vida valer a pena, muito mais além do óbvio, pois, certamente, para muitos, a vida
continua sendo um milagre que não se repete.

No entanto, caso não entenda assim, não se preocupe: nem tudo está perdido; há uma saída, acabo de descobrir um relógio que não marca horas e muito menos o tempo, um relógio abstrato, simples, fácil, prático e eficiente, basta querer usá-lo.

Flavio Rabello.

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⁠Tempo ao Tempo.
Dúvidas certas.


Para algumas perguntas não há resposta certa...há dúvidas certas.

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⁠Tempo ao Tempo.
Viver.

Viver consome vinte quatro horas por dia.

Inserida por FRabello

⁠Tempo ao Tempo.
Mágoa e ódio.

A mágoa cicatriza...o ódio não tem cura.

Inserida por FRabello

⁠Tempo ao Tempo.
Promoção.

Atenção: o dia de hoje está em promoção...aproveite!... não deixe-o para o amanhã.

Inserida por FRabello

⁠Tempo ao Tempo.
Pare!

O tempo não para.

Às vezes dispara...

em outras ele diz: pare!

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⁠Tempo ao Tempo.
O ponto final.

O ponto final tem muita história para contar.

Inserida por FRabello

⁠Tempo ao Tempo.
Ser feliz.


Ser infeliz é fácil...ser feliz exige um pouco mais de esforço.

Inserida por FRabello