Texto sobre a Primavera

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O amor, a cada filho, se renova.
Mesmo no inverno, brilha a primavera…
E o coração dos pais, sedento, prova
O néctar suave de quem tudo espera.

Vai-se a lua, e vem outra lua nova…
Ai! os filhos… (e quem os não quisera?)
São frutos que criamos para a cova.
Melhor fora que Deus no-los não dera.

Frutos de beijos e de abraços, frutos
Dos instantes fugazes, voluptuosos,
Rosário interminável de noivados…

Filhos… São flores para velhos lutos.
Por que Jesus nos fez tão venturosos,
Para sermos depois tão desgraçados?

PRIMAVERA (soneto)

Ah! Chegou a estação da primavera
Quimera, com seu perfume multicor
Que sejamos tal. Ah! Quem nos dera,
Assim desabrochar no botão do amor!

Pelo chão musgos, nos troncos a hera
Em cada haste, a prenda do Deus cultor
Traz à poesia cor. O belo assim quisera,
E o afável em espera, cheiro acolhedor;

Cantam os pássaros, na doce aurora
O sol então suspira, e a vida ao dispor
Cada tempo, encanto, de hora em hora;

A qual a alma da terra gorjeia chão a fora.
Nasce a primavera... e neste tenro andor:
As flores diversas, ornam a variada flora...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de setembro, 2018
Domingo, Cerrado goiano

Primavera, Verão,Outono e Inverno.
Cada estação traz uma sensação.
As cores,o calor, a renovação que vem antes de tudo se transformar .Todos esses elementos que se transformam,evoluem é uma referência do que pode acontecer com tudo. Tem momentos que vemos tudo colorido e extremamente encantador, em que o calor de um abraço amigo,nos entorpece e renova nossas energias para continuarmos a arrancar toda as camadas superficiais ,que tenta sufocar o nosso recomeço!

Uma Primavera para o Sol e a Flor

Todo ser vivo precisa de zelo,
Para poder se desenvolver,
Trate-o mal se quiser perdê-lo,
Mas não lamente quando acontecer.

Como pode um Sol se apaixonar,
Por uma Flor nascida para perfumar ?
Ela tem um trunfo, sabe conquistar,
E o Sol se entrega sem hesitar.

Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.

Logo em seu nascer ele a contempla,
Esperando paciente seu desabrochar,
Está fumegante, sua visão é ampla,
O mais breve instante quer ornamentar.

Alguns pobres zangões
Querem ao Sol se igualar,
Beijar e sugar a Flor
Depois rejeitá-la e deixá-la secar.

Polinizar os arredores
Para outra flor germinar.
Mas o Sol declara:
Esta Flor é minha, até o verão chegar.

Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.

(Amanhã acabará)

Doçura e romances,baboseira e coisa atoa,um Amor de primavera não passa de uma garoa,esperança que se aflora todo dia vai nascer,todo dia vai morrer,todo dia vai chegar,todo dia vai embora e amanhã se acabará.

Amanhã acabará farinha,mas feijão temos de sobra,Vai criar filha dos outros,um dia ela te morde e no outro vira cobra,palavras que o vento te sopra só você pode escutar.

Acabará o filme,a relação acabará e a vida sempre acaba dando no mesmo lugar,se a morte te mete medo,não deixe ela te meter,ela é estupradora e sua vida vai comer,com um garfo e uma colher de lojinha dêmodê.

Nessa vida tudo acaba,essa é minha certeza,estou certo que no fim tudo vira gentileza,de um gentil insatisfeito vivendo sem ter prazer,mas aproveitando a sorte que não é feita pra você.

Reggae as flores do universo
para que passam florecer quando a primavera chegar..
Reggae-as com amor para que possam nascer flores de esperança,em um mundo onde só tem brotado maldade e desconfiaça ..

Óh jardineiro dos céus não deixe as belas flores padecerem,olhai atentamente para cada uma delas e veja que ainda somos capazes de mudar.Eu sei que pode parecer loucura acreditar que a essa altura do campeonato,tudo pode melhorar.

Se para onde quer que eu olhe só vejo destuição, dor, fome, inveja, solidão.
O que está acontecendo de errado com a humanidade ?
Procurei bondade e encontrei interesse ..
Procurei amizade e encontrei falsidade ..
Busquei fazer a diferença, mas fui chamada de louca ..
Tentei fazer as pessoas sorrirem e reedescobrirem a alegia dentro de si,porém acabei chorando sozinha ..
Sonhei com a paz, mas acordei com o barulho das guerras e vi flores mortas pelo chão.
Então as regguei as lindas flores mortas com lagrimas de tristeza desilusão ..

⁠É primavera....
Somos flores no Jardim do criador,
Onde ele semeia amor e cuidado sobre nós,
Nos rega em força e fé,
e crescemos em bênçãos e misericórdias.
Ele Atravessa conosco todas as estações,
E florimos com todo os cuidados desse Jardineiro cheio de amor.
Deixe ELE te florir e primavere-se!

Nesta vida tudo passa.
Passam as estações do ano:
Outono, inverno, primavera e verão.
Passam as noites e os dias:
As nuvens no manto azul
E as estrelas no manto escuro.
Tudo passa nesta vida,
Ficam apenas as amizades, as alegrias,
As saudades, as poesias e a paixão.
Para essas coisas não existe despedida.
Passa a beleza da flor,
Mas não passa o amor.

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
(...)

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

(...)

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

(...)

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro
Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946.

As estações e a vida

No outono as folhas caem anunciando a transformação e o renascimento
No inverno com o frio e chuva é o tempo da resistência e da esperança
Na primavera a natureza se faz presente com toda a sua plenitude no desabrochar das flores
No verão o sol brilha com todo o seu esplendor trazendo muita luz e alegria
Em cada uma das estações da natureza
Um ciclo perfeito da vida
Fazendo deste pequeno ponto de luz de nossa galáxia
Um lugar encantado.

PRA VOCÊ EU QUERO...

Ser menina nas brincadeiras
Na cama ser mulher
Ser sua melhor amiga
E desconhecida para que sempre tenhas algo novo a descobrir
Eu quero ser o porto onde desejes ancorar
Mas também quero ser o vento que te leva a outras águas
Eu quero ser primavera para que regues minha flor
Também quero ser outono para que comas do meu fruto

Eu quero ser poesia em sete versos e assim me leias com um olhar
E seu romance de cabeceira para que me leias a vida inteira.

Troca as estações, troca os sentimentos.

O mundo está se trocando.
O tempo muda, as pessoas mudam junto.
Algumas por algo material, outras por sentimentos inversos como se amar fosse um erro e odiar fosse acerto.

Quando o outono vem, tudo se mistura.
Outrora se não misturassem os sentimentos e tal, todos iriam ver a aurora boreal.

A beleza é constante para aquele que enxerga apenas o que vem de fora, mas se aprofundar no que há dentro, na alma, não existiria a troca de forma errônea.

Porque a troca é uma forma de fazer deixar existir o que houve para começar novamente o erro, pois assim como as estações se repetem mais a frente, as trocas erradas serão corriqueiras em retornar como um verão no inverno e uma primavera no outono.

Cabe a cada um saber por onde passa, o que sente e o quê vê.
Os sentimentos não são estações de troca, são para serem sentidos e sentidos de forma com que o coração segue em frente, na frente como um líder.

O líder é aquele que toma a frente da batalha para vencer a guerra.

Primeiro sentir, e assim, depois deixar tomar se contagiar às estações de sentimentos que ele se remete a trazer.
Seja lá um verão frio, um inverno cheio de calor, uma primavera de folhas secas ou um outono de uma estação só, o importante é sentir todos eles com o coração cheio de tudo.

Inclusive de amor e paz.

Efêmero

O vento de ontem não é o mesmo de hoje,
Nem o mar permanece igual quando navegado,
A certeza torna-se incerta no amanhã,
Basta uma palavra, um gesto, um pensamento e o próprio tempo contribuem para o efêmero.
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam e que por alguns instantes alegraram a nossa existência,
Deixam em nosso coração a sensação que poderia permanecer mais.
Mas, a vida providencia a efemeridade
Tristeza? Às vezes!
Entretanto, me acostumei ao efêmero.
A vida também me ensinou a entender as quimeras interrompidas pelo acaso ou destino.
o que sei, é que caminho, a paciência e a fé é o que resta.
Talvez algumas das efemeridades da vida ainda venha trazer a primavera.

Sejais

Sejais como o outono
Apesar do amarelar das folhas
E a queda da temperatura
A luz do poente se iguala a sua cor
E o crepúsculo como uma bênção se despede.

Os ipês adormecem sobre as mãos do outono
Entre os pinheiros sobrevive o tronco seco e pálido.
Os galhos que sustentavam as folhas e as flores na primavera,
Hoje descansam solitários e tristes.

Sejais como o inverno
As névoas encortinam os olhos
E os picos nevados acolhem a montanha
Que lamenta a ida da primavera e contempla
a chegada do inverno com alegria.

A anciã cobre seu rosto escondendo
A idade avançada que através das rugas
Mostram a sua longa caminhada
Por entre os vales alvos e distantes
Que o inverno cobriu-o intensamente.

Sejais como a primavera
Em tempo de intempéries
As flores não deixam de florir
E seu bálsamo perfumar e inspirar
Os olhares apreciadores dos enamorados.

Sejais como o verão
Mesmo o sol aparecendo em demasia,
As árvores permanecendo imóveis
Sua sombra abraça o sorriso das crianças
Que se alojam para brindar o frescor do dia.

O mar não dorme enquanto passa as estações
Permanece vigilante enquanto o navio
Cruza as linhas do horizonte
A noite se encolhe de frio
E o vento ruge deixando as águas serenas.

Acredite e siga em frente,
O amor é essencial,
Tenha sempre em mente,
É necessário, ser leal.

Nunca lamente,
E nem fique a pensar,
Levante a cabeça e tente,
Chegou o tempo de amar.

O amor rejuvenesce,
Tal fórmula, ninguém explica,
É uma força que acontece,
Em coração que não complica.

No amor não cabe tudo,
Apenas coisas do bem,
Quem o possui,é um sortudo,
O contrário, não o tem.

Se amar é viajar,
Viajo com prazer,
Nas asas do tempo à sonhar,
À sonhar com você.

Pode parecer meio utópico,
Viajar com você na mente,
Sigo em linha reta,até aos trópicos,
Aproveito bem as correntes.

As correntes do vento,
Que embalam o meu amor,
Sozinho ao relento,
Como se fosse uma flor.

Flor de uma nova estação,
Que começa na primavera,
Trazendo fogo e paixão,
Marcando o início, de uma era.

Tantas incertezas
Tantos desdizeres
Tantas dúvidas
E tantas respostas...
Somos um lindo mar revolto e ambulante.
Procuramos tão longe, o mais difícil, o quase impossível. E quando nossa última primavera na terra chega, no rosto nos brota um sorriso por finalmente perceber, que mesmo sem se lembrar de todos os detalhes, as respostas estavam embaixo de nossos próprios pés, mas como sapateamos incansavelmente, acabamos descuidando nossa atenção, e o mar revolto no fim de tudo se acalma ao findar a bela primavera da vida.

Apesar do inverno

O inverno chegou,
Varreu todas as folhas do chão
Não há mais flores no meu jardim
Mas o céu continua azul.

Ficou a saudade das flores
Mas o brilho do sol trouxe teu sorriso
Junto com a lembrança do passado
De teres estado aqui comigo.

Quando as flores voltarem a florescer
Estarei em outro jardim que
Florescerá abundantemente
Esperando-te chegar.

O meu amor floresce a cada dia,
Verás o jardim renascendo
Com um novo cenário
Uma nova história para contar.

Meus pensamentos ficarão contigo
Aguardando mais uma primavera chegar
A lembrança dos tempos em que nos amamos
E os momentos de felicidade intensa.

A alegria de ter estado contigo é
O suficiente para te amar intensamente...
E dar vida as estações que renascem
Em cada ciclo de vida que juntos amamos.

E quando sentir-se derrotado, concentre suas energias nas suas raízes (família, fé, amigos, trabalho), serão elas que te alimentarão. Readaptar-se é a melhor forma de seguir adiante.
Nunca desista dessa guerra chamada vida por ter perdido uma batalha, pois são essas pequenas e cotidianas batalhas, que nos dilaceram a alma e mutilam nossos sonhos, as que nos preparam para os reais desafios, é nas pequenas derrotas que nos tornamos grandes e vitoriosos. Não desista de si, persista, floresça, encante e se encante. Sempre haverá uma nova primavera.

"Quando não te doeu acostumar-te a mim,
à minha alma solitária e selvagem,
a meu nome que todo afugentam.
Tantas vezes vimos arder o luzeiro
nos beijando os olhos e sobre nossas cabeças
destorcer-se os crepúsculos em girantes abanos.
Sobre ti minhas palavras choveram carícias.
Desde faz tempo amei teu corpo de nácar ensolarado.
Chego a te crer a dona do universo.
Te trarei das montanhas flores alegres,
copihues, avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos.
Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas

Infinitamente uma mulher que vive a vida com perseverança e fé
Sensível mais com uma personalidade e um temperamento forte
Alegre ao ponto de contagiar com energia positiva a todos
Bela de forma natural com sua sinceridade e simplicidade
Elegante no vestir e na sua forma de ser
Linda como as rosas da primavera