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Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.

John Donne
Meditações VII

Se eu clero?

Sinos batem,
Outro domingo,
Outro domínio.

Inserida por FrancismarPLeal

OS SINOS AINDA DOBRAM

Hoje ouvi Raul, o Seixas, e me lembrei que nunca me despedi de você.
Um descuido que minha boa educação não permite.
Perdoe-me...!

Abri o baú de recordações e nesse momento estou enterrando no cemitério do esquecimento suas últimas imagens
ainda vivas.

Não me queira mal
- Ah, ex Amor! -
se no fim desse "adeus" rasgar todas suas fotos, gargalhar de sua fome sonolenta e (re)inventar o sentindo da sede.

Não se assuste se
- por acaso dos acasos
exagerar um pouco no desespero e quebrar o espelho da sua insignificância com o olhar raivoso de minhas mágoas ou blasfemar a luz de sua escuridão no altar das suas sinas.
Sinas as quais você mesmo escolheu para si.

Um segredo confesso:
escrevi seu nome completo em paredes sujas com o vermelho
de minha dor e, criativamente,
na minha mente, transcrevi subjetivamente
em sua carne todas as marcas que suas atitudes levianas tatuaram em minha Alma.

E - depois de tudo -
(Ah, ex Amor!)
não me leve a mal
se minhas palavras
se esconderem no aconchego do silêncio.
Não interprete isso
como desprezo
- mentira, é sim! -
e nem leia meu ódio
com maldade...
Essa é apenas uma forma de proteger meu direito de ser a Mulher que um dia o amou
com dedicação e covardemente,
por seu mau caráter,
foi usada e traída!

Sim,
- ex merda de "amor"! -
os sinos ainda Dobram,
batem,
ressoam,
tocam,
me tocam...
Mas não por você!

Janaína da Cunha

Inserida por janaina_da_cunha

>>>Sim, amor

O amor é estranho, porque você vai perceber ele na primeira vez que você sentir e vai se perguntar: "o que foi isso?!". É loucura. É isso. Você sabe que ouviu, e não tem como tampar os ouvidos e fingir que não ouviu os badalos dos sinos, eles soaram, finalmente soaram! Foi uma combinação perfeita nas quais os martelos vibraram na mesma sintonia que apenas os dois sentiram, é impossível negar o fato, mas afinal, por que negar esse fenômeno da natureza que é tão belo, cujo sons acalentam com tanto conforto e enche de paz o coração?

Inserida por alisson-oliveira

Sempre no fim dos sinos estará sua libertação, mas no início deles novamente, sua prisão.

Inserida por JamesAllys-W

Recordou-se que ali já esteve, mesmo não sabendo o que era estar ali, e à princípio sendo guiado pelos seus dissimulados sensores epiteliais notou sua própria existência tênue, calorosa e agradável.
Com receio de que aquele ínfimo momento se extinguisse quebrando aquele devaneio, permaneceu de olhos fechados, apenas existindo no meio de tudo aquilo.
Ouvira sinos de outono na copa das árvores, ecos de aves canoras ao longe, movimentos de raízes tocando a terra ao balanço de brisas prolongadas como suspiros de moça.
Tudo era melodia naquele delicado momento em que aprender à se amar.

Inserida por RenanNascimento

⁠O altar do pequenino

Seguindo pelo campo florido, algo me desperta a atenção...
Sons rompendo o silêncio que reina em meu coração.
Tilintar de sinos seria? Tão longe está suave manifestação
Que já desperta em mim curiosidade além de emoção!
Atentamente caminho, seguindo a minha intuição...
Desvio de magníficas flores que pelo caminho estão!
As gramíneas também estão lá, simplesmente verdejantes!
Tudo parece distante, mas consigo visualizar o altar...
Sim, o altar do Pequenino, o altar daquele Menino!
Menino que trouxe esperança aos pobres e humilhados!
Que amou a tudo e a todos, tomando para Si os pecados
De um povo sem vida e sem luz!
Oh! Mensageiro da Paz! Aquele é o altar que de longe vejo
E esta é a paz que há muito almejo!
Lá está a igrejinha onde ainda criança
Juntei as mãozinhas, e com confiança
Fiz minhas primeiras orações... Amém!

Agora tudo volta à lembrança...
Os cabelos enfeitados com lindas tranças:
A menina corre e avança!
Aquela menina era eu! Corria para ouvir de perto
O toque dos sinos que anunciavam a hora de orar...
Mas o tempo passou e a menina do altar se afastou.
Queria viver novas emoções... Tudo em vão!
Volto, porém, tal qual um filho pródigo
Que retorna ao Pai: encontro o mesmo altar e o mesmo amor!
E neste amor, para sempre, quero permanecer!
A igrejinha, o altar, as mãozinhas....
Lembranças perpetuadas em meu coração,
Que me trouxeram de volta: quanta emoção!
Ajoelho-me e faço uma oração... Amém.

Inserida por Marilandes

#Me #diga #uma #palavra...

Para que eu possa fazer os sinos dobrarem...

A dança das horas pararem...

O tempo não escoar...

Me diga uma palavra...

Para que o céu seja sempre azul...

Para que eu possa criar asas...

Brincar com o vento...

E nas auroras douradas moldar as nuvens...



Me diga uma palavra...

Para que as flores sejam sempre viçosas...

Os caminhos sejam sempre floridos...

Pássaros e cotovias cantem em uníssono...



Me diga uma palavra...

Para acalmar os rios...

Refrescar a terra...

Trazer a bonança...

Acabar com as guerras...



Me diga uma palavra...

Que contenha o universo...

Que o mistério da vida seja revelado...

Para que o verdadeiro amor seja um fato...

Para que eu possa dançar em meus sonhos...



Sandro Paschoal Nogueira

— em Valença (Rio de Janeiro).

⁠Veem o campanário? Dizem que, em algumas noites, ouvimos o sino tocar.

Inserida por pensador

⁠SINOS

Rompendo o silêncio do campanário
Sinos da Capela tangem fortemente
Musicando com fervor o fiel rosário
Qual faz palpitar a devoção da gente
Suplicas! as badaladas do rogo diário
Aliança. O sino bate fervorosamente
Seu planger o tom de estuo cenário
Onde a fé vibra numa toada presente

Dentro d’alma bimbalha a esperança
Num hino do coração em confiança
Para o espírito cheio de fraternidade
Ribomba o sino da Capela, é batida
De crença, onde a paixão é acolhida
Nos aflorando o amor e benignidade...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 17’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O silêncio de Deus soa mais alto do que sinos badalados ao meio dia!

Inserida por guiegui