Tag sino

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Entre a cruz e o sino há um longo caminho que se deve percorrer na conduta da fé como norma que rege a vida. Hipocrisia, sacrifício, medo, até se perguntar sobre aquilo que realmente quer compreendê-lo e torná-lo livre, desalmado, das coisas que não fazem bem.

Inserida por amaurivalim

Não tenho o que me seja impossível em ter. Apenas me agarro na fé e vou em frente. Seguro-me na oração e cresço na comunhão com Deus. Uno-me aos milagres e com isso atraio a felicidade. Saúde, paz e prosperidade é só pra quem acredita mesmo. De resto, a vida não brinca com a vida de ninguém. Ela espera perguntas e me dá todas as respostas; não as que eu quero ouvir, mas as que eu preciso ouvir. Atento-me aos sinais e badalo o sino ao ritmo que é só meu: sem paradas, sem interferências, sem vacilo. Música para os meus ouvidos!

Inserida por GilBuena

Ah! Eu fui coroinha e durante um bom tempo, responsável por fazer os sinos que ficavam no pináculo do templo soarem três vezes antes da Missa. Só não podia ter medo de morcegos...

Inserida por RoneiPortodaRocha

Juventude fagueira

Nem sempre é amiúde a atitude.
Vê se não se ilude com o ataúde.
Às vezes é uma hilária droga,
onde a droga sobra, e propaga.
O amor dobra, sangra e paga.
O dia amanheceu em flores,
o jovem abriu seus olhos
e notou pela fresta o sol
invadindo o seu lençol.
Multicolores de amores
passaram-lhe pela mente
incandescentes de olhares
trigueiros, e companheiros
fagueiros às vezes de horrores
vagueiam sob égide dos temores.
Que droga é essa droga a qual draga
a toga magistral-especial, espécie de chaga
chacal duma ferina praga - profissional do mal.

jbcampos

Inserida por camposcampos

Sino.

Igreja,
Ora veja,
Esconde céu.

Inserida por FrancismarPLeal

Uma idéia sua faz o sino tocar.
A idéia do outro faz o sino tremer.

Inserida por poronaisk

A janela

Foi por essa janela
O desejo
Ensejo
O aroma da cafeína
O corpo sem camisa
Tudo se acabava ao fechar da cortina
E quando a abria
Lá estava em mais um dia
Ou noite
Por vezes madrugada, silenciada
Apenas o som da porta me indicava
Ah, essa janela
Se falasse, contaria
Que deste lado da cortina eu pedia
Para me banhar na mesma água que em ti escorria
Sim, daqui eu ouvia
Não levou muito
Também não pouco, para a janela fechar
A porta se abrir e a mesma lua nos iluminar
Tomada em meu romantismo que te faz graça
Ouvi o sino tocar
O mundo parar
Uma vontade de nunca te deixar
Hoje não mais espectadora
Posso sair da janela
Fechar a cortina
E ser tua a vida toda.

Inserida por CristinaMarafiga

O sofrimento é como um sino que tange em uma manhã de domingo.
Acorda o homem para valorizar cada minuto de um novo amanhecer.

Inserida por EdeniceFraga

O SINO (soneto)

Do alto do cerrado meu eco sonoro
Percutindo alarma de chamamento
Riscando no ar gemido em lamento
De sombrio ato, sofrença com choro

Da torre franciscana sou sentimento
Festo, de paz e bem ao som canoro
Saúdo a vida, com meu fado oximoro
O orante da ave Maria, às seis, atento

Canto, pranto, em ruído éreo, laboro
Trino o dia se pondo e no nascimento
Musicando os céus, e assim, o coloro

Com que júbilo planjo dobres portento
Me juntando aos anjos em um só coro
Sou crebros nobres, fé, no sacramento

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

há um campanário em ruína sem sinos nos meus ouvidos o silêncio é de pedra, jazem ecos de recordações...

Inserida por nataliarosafogo1943

Super star...

Vou escrever lá no céu
A própria luz do luar,
Seu nome junto ao meu
No universo estrelar.

Por mais que me bate a saudade
Quando estiver distante, soa-me
O tanger do sino, quando passo,
Sempre errante.

Então olho para o céu ao universo
Estrelar, procuro seu nome e o meu,
Escrito a luz do luar, e então a vejo
Sorrindo nas estrelas a brilhar.

Inserida por JoaquimGomesAlves

GUERNICA

Repica o sino.
E o céu da Guernica ruiu:
Chuva de fogo!

Inserida por manoelserraosilveira

Eu poderia falar todas as línguas faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino (I Coríntios 13:1).

Inserida por luizguglielmetti

Nunca me importei de tocar os sinos da Igreja. Pode até ter afetado minha audição. Mas, o cheiro dos 10cm de guano de morcego que era como tapete lá em cima nunca saiu de minha mente. Acho até hoje que ali era um dos esconderijos do Batman!

Inserida por RoneiPortodaRocha

Um sino quando soa sozinho, mesmo desafinado, aparecerá perfeito a tantos. Somente um bom maestro entenderá entre tantos sinos, aquele que entoa melhor

Inserida por liviacassemiro

Em Sino?

E o sino toca.
E eu, na toca,
Velando medos.

Inserida por FrancismarPLeal

E quando o sino tocar,avisando que mais um novo ano está chegando.
Minha prece será:
Mais amor;
Mais união;
E Paz no coração.
Feliz 2015

Inserida por AdrianadePaula

Privilégio

E tem um amor que fica logo ali; esperando. De tanto esperar e desejar, seus cabelos já são brancos. Que afago, fico a pensar. E passa o olhar que perde-se, pelo mar. O sino, do quebrar das alvas, ondas, lembram aqueles cabelos a branquejar. Há coisas que não se escolhe.
Uma delas é á quem amar. E tem um amor que fica logo ali. A esperança não cansa de regar, para quem sabe o desconhecido, privilegiar. E logo ali; tem um amor...

Inserida por Kawlima

⁠REPICAR

E os sinos dobram com melancolia
Na tarde do cerrado, triste sensação
E outras tristezas, aquela contrição
Hórrido vão que o pôr do sol esfia

O aperto na alma, a sombria poesia
Vazia, sem qualquer uma inspiração
Ao canto do entardecer, fria canção
Brandindo solitária emoção gentia

Dobram, e dobram. Saudade e prece
Funéreo sentir que nem mesmo sei
Donde vem, e pra onde então finda

E eles choram a sofrência que tece
As mágoas que na desilusão eu hei
Dando ao repicar mais tritura ainda!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 13, 2021, 20’09” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Não podemos confundir avivamento com barulho. Pois até o sino tine, mas é oco por dentro.

Inserida por john_fidelis

O Pároco


Em noite silenciosa e morna...
Pela estrada a fora...
Seguia #o #pároco...

Passava já despercebida a grande hora...
Sob a luz dos astros...
De negro se vestia...
Consigo um guarda-chuva sempre trazia...

Ia ao encontro de palhoças escondidas...
Em eiras por muitos esquecidas...
Passava por entre ramagens...
Por vilas e cidades...
Cachoeiras, rios, bosques e florestas...
Não faltavam grandes obstáculos...
De espectro errante...
Levava àqueles tristes...
Uma alegria quase extinta...

Sua casa era pequena...
Branca, muito branca...
Em noites prateadas...
Resplandecia em miragem no luar...
Pequeno sino...
Em manhãs e tardes...
Sempre presente a soar...

Para eles todas as portas se abriam...
Dos palácios ao mais pobre casebre...
Suas palavras eram de conforto...
Em sorriso que oferecia...

Se por um instante alguém de Deus esquecesse...
Pela vida sofrida...
Em breve surgia...
Essa alma sentida...
Trazendo consigo a esperança...
Nas suas palavras ditas...

Em seu brilho no olhar...
Diante das lágrimas contidas...
Ou em cântaros derramados...
Para ele toda manhã era para ser vivida...

Cabe a mim agora ...
Chegar ao fim dessa história...
Numa tarde dourada...
O sino não tocou...

Todos foram ver o silêncio estarrecedor que presente se fez...
Nenhuma ave no céu voava...
Cachoeiras e ribeirões entre si murmuravam:
- Não existem anjos na terra...
- Deus chamou...

Se existe saudades no céu...
É para lá que o vento o levou...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Mary Scotland    (Poesia Premiada pela Alacib)

Don...Don...Don
O sino anuncia
Já é hora
Outra cabeça fora
O reino espera
a doce donzela
de destino infeliz
Pobre flor-de-lis
Donde vêm
foi refém
Em muralhas
muito além
Para seu tapete
vermelho
o mais puro sangue
verdadeiro
Sua coroa reluz
Sob olhos acuados
Esperando todos dela
vingança aos desalmados
Desta coroação
Surgiu bela união
Enlace aclamado
Terá fim antecipado
Quando a guerra chegar ao fim
O rei sucumbirá
Sua amada rainha
o acompanhará
Don...Don...Don
Anuncia o sino novamente
Chegou o momento
a cabeça da rainha foi ao vento
 

Inserida por JanainaCota

SINO DOS PASSOS (soneto)

No sertão do cerrado um sino canta
15 horas, um sino num dobre triste
Canta... evocando os Passos aluíste
Do Senhor. Reclinai-vos é hora santa

Um sino canta... A alma no crer levanta
E ao vento soando em um dobre insiste
O canto solitário, que no tempo resiste
Em prece e o testemunho que encanta

Ao longe, num ar sombrio, arde o sino
Chora, e agradece com seus compassos
E o céu se cobre com o repicar em hino

E nesta hora de fé, ao chão os fracassos
Nossos, e o perdão ao nosso Pai Divino
No campanário, soa o sino dos Passos!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/03/2020, 15’20” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Quando, ele me olhou.
Eu vi nos olhos dele paz
Senti que finalmente eu tinha achado
O que sempre tinha procurado.
Porem meu erro
Foi ter tirado sarro
Do que meu coração sentiu.

Inserida por Sino

no sino do templo
dorme
uma borboleta

Yosa Buson
A borboleta e o sino. Florianópolis: Cultura e barbárie, 2016.
Inserida por pensador