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Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio

Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.

Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.

E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.

Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.

Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.

Fantasma que amei

Nos toques vazios, abraço as memórias,
mesmo depois de tanto tempo
as lágrimas ainda escorrem sob os contornos de um coração que um dia fora completo,
agora estilhaçado pelo sabor agridoce do amor.

Entre a dança das estações,
e o balanço do tempo,
eu tenho querido ouvir-te
e silêncio é o que tenho mais ouvido!
Nos sonhos, somente neles
você é uma melodia suave que toca,
uma assustadora e doce mania do amor.
Cada amanhecer traz um balde de oceano de saudade,
Enquanto eu náufrago em um mundo sem você.

Você foi o amor da minha vida,
guiou meus passos em noites escuras.

Lamento que o manto cruel do destino tenha nos afastado.
Deixando para sempre uma dor no meu coração.

No entanto, em meio à dor, um lampejo de esperança,
pois embora você tenha partido, nosso amor ainda vive,
talvez nas memórias que compartilhamos, nas cartas que guardei, nas fotos que tenho e nos ecos que isso dá no peito!

Sinto que estaremos sempre entrelaçados,
através do espaço vazio e do tempo que se passa veloz.
Mesmo que de longe
nossas almas permanecem entrelaçadas
e enquanto eu viver te amarei de cá!

⁠Tenhamos nas memórias que valeram a pena a inspiração para alcançar nossos sonhos 

A dor está escondida nas memórias, e quando um detalhe acorda esta dor até então adormecida, sentimo-la milhões de vezes toda vez que lembramos.⁠

⁠Há sorrisos que nunca se apagam da nossa memória.

⁠Se em algum lugar de sua memória existem boas lembranças, use-as para te ajudar nos momentos difíceis, pois elas são os tesouros da mente para a superação.

Sutil, como asa de borboleta, uma lembrança pousou no meu sorriso.

Foi só um toque sutil, mas com força suficiente para adentrar as frestas do tempo e se deitar na eternidade.

Quando a brisa da nostalgia sopra, agita a cortina rendada do tempo que sutilmente separa o presente do passado e, espalha na atmosfera o inebriante perfume da saudade.

O sorriso é aquele gesto sutil que precede a saudade quando se abrem as portas das lembranças.

⁠Você sabe que a vida está valendo a pena quando ao invés de coisas para mostar você tem memórias lindas pra recordar.

Dizem que o horizonte é um bom lugar para se guardar lembranças, desejos, sentimentos, ilusões, perdas, conquistas, etc; tem bastante espaço..

Dizem que lá é onde mora o passado e também o futuro...

É comum olhar pra ele e passar um filme de sua própria história de vida na cabeça... É comum olhar pra ele imaginando o futuro. E, se acostumando a olhar para ele, em liberdade, é possível perceber seu caminhar em forma de onda que, de certa forma, também estará olhando para você, vindo carregadas de nosso passado e futuro. Por isso não me prendo ao horizonte e tento não parar de remar.

Minha realidade é a onda... O mar sou eu..

Inserida por raphaelcampos

Mesmo possuindo uma memória
de elefante, talvez daqui um tempo
eu não consiga lembrar de todas as
coisas que fiz por sonhar alto demais,
mas com certeza, vou lembrar das
pessoas que me deixaram esperando!

Inserida por Leandrodellarocha

Um dia toda essa distância será apenas uma lembrança vaga, já sem força, lutando para não ser esquecida em meio a tantas memórias recheadas de bons momentos!

Inserida por eliassarti

O passado guarda memórias que o presente é incapaz de ignorar.

O futuro observa confiante esperando o aprendizado assomar.

Inserida por Aleishow

“O Sonho de um homem ridículo”, que é o texto mais místico que li do monstro russo. No mesmo estilo 'fluxo de pensamento' que me apaixonou em Memórias de Subsolo, Dostoievski discorre sobre nossos anseios existenciais que só encontram plenitude e descanso na fé imaterial. É pisado falar o quanto Dostoievski me esmaga com tudo o que escreveu. Não sei se qualquer pessoa lendo Dostoievski vá sentir a mesma coisa, portanto não posso te garantir que te sentirás assim, mas comigo é como se ele tivesse roubado pensamentos soltos da minha mente e os organizado numa história coesa e sensata, ao contrário das linhas soltas que confabulo. É como se fosse uma leitura telepática, onde todos os meus medos, dúvidas e sentimentos vários aparecessem continuamente nas páginas descobertas. Seria como ler o próprio diário, caso eu fosse capaz do que mais ninguém é, foi ou será: escrever como Dostoiévski.

Inserida por profvaler14

Mas quem vive de memórias n vive.

Inserida por Larissa0

Velha casa de meus pais,
Eu não te esqueço jamais
Por esta existência em fora,
Só porque tu me retratas
As fantasias mais gratas
Daqueles tempos de outrora!...

Mamoeiro! Bananeira!
Joazeiro! Goiabeira!
- Que cinema sem igual!
Jogando sobre as alfombras
Um rendilhado de sombras
Na tela do teu quintal!

E aquela batida longa
Da cantiga da araponga
Que entre os rasgos do concriz
E os estalos do canário
Ia formando o cenário
Daquela quadra feliz!

Mas o tempo - este malvado!
Para matar o meu passado,
Numa explosão de arrogância,
Jogou de encontro ao mistério
Toda a beleza do império
Dos sonhos de minha infância!

Árvores, pássaros, tudo
Rolou para o poço mudo
Do abismo do nunca-mais!...
Enquanto a sonoridade
Dos gorjeios da saudade
Se esparrama em teus beirais...

Por isso em tuas janelas,
Em tuas portas singelas
E em cada vidro quebrado,
Onde a tristeza se deita,
Vejo uma réstia perfeita
Das estórias do passado!...

Ai velha casa sombria
Quem, nesta vida, diria
Que aquele céu sucumbisse,
Que aquela fase passasse,
Que aquela ilusão fugisse
E que não mais voltasse!...

Na festa descolorida
Da paisagem destruída,
Aos olhos da Natureza,
Só tu ficaste de pé
Confortando a minha fé!
Matando a minha tristeza!

Velha casa desolada
Guardas na tua fachada
Uma indelével lembrança
Dos meus dias de quimera,
Das rosas da primavera
Que plantei quando era criança!

E agora que o sol se pôs
E a bruma envolve nós dois
Na sua atroz densidade
Enfrentemos a incerteza
Tu - conduzindo tristeza!
Eu - transportando saudade!

Inserida por rapha777

Lembra?

O que eu vi ou lembro é apenas meu.
Por isso, a história difere para cada um
E as minhas memórias não são as suas.

Inserida por FrancismarPLeal

Vazio?

Tua ausência,
Me enchendo
De memórias.

Inserida por FrancismarPLeal

— Lembranças —

Às horas passam

Mas o sono não chega

Apenas lembranças, dores e incertezas

Sons de pouca beleza que só me fazem chorar

Atos jamais feitos, que aqui no peito eu vou guardar

Pessoas que na memória outrora me faziam feliz

Já não existem para a dor de quem as conheceu

E aqui vou eu, adormecendo lentamente

Ouvindo pessoas carentes implorando um bom lugar

Inserida por SirGuilherme

o tempo, em seu continuum, vai passando....
As lembranças ficarão armazenadas
Como filmes nas prateleiras de nossas memórias.

Inserida por STUKAANGYALI

O amanhã chegou,acordar é a parte mais dolorosa do meu dia,instintivamente estendo o braço para o outro lado da cama procurando o teu corpo,mas tu não fazes mais parte do meu mundo,tudo o que eu encontro são memórias, não estás mais aqui,não fisicamente mas no meu pensamento o que nós fomos ainda permanece vivo.
Michael Hayssus, Diário De Uma Traição

Inserida por MichaelHayssus

Época de "abrir" a caixa de memórias !
todos nós temos algo, lá dentro,
que trazemos para fora
para dar uma boa olhadinha:
É mamãe que faz falta,
as comidas que papai tanto gostava,
os odores e sabores da infância perdida...
A casa em polvorosa,
a roupa de cama cheirosa,
os copos, para ocasiões "especiais",
cuidadosamente lavados.
As recomendações para nos portarmos bem à mesa,
diante das visitas, que eram "gente muito fina"
e amava(m) as galinhas recheadas que mamãe fazia!
Varre o quintal menina!
e não esquece de alimentar o cachorro !
Bem, vou fechar essa caixa, correndo...
para abri-la novamente o ano que vem!!!

Inserida por CikaParolin

Minutos que zombam de mim, minutos que me oxidam a fé, o tempo não é outra coisa além de um cemitério de histórias enterradas em valas que alguns chamam de memórias.

Inserida por VilmarBecker