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Dias sombrios...

Vivemos tempos difíceis. Tempos de superficialidade exagerada, ou, como definiu Bauman, de amores líquidos.

Nos dias de hoje, raros são os casos em que se observa uma amizade duradoura e sincera ou um relacionamento intenso e sólido ao mesmo tempo. São tempos de larga mudança nos valores sociais. A sociedade passa por uma de suas mais bruscas mudanças.

A velocidade com que a informação flui no mundo moderno, torna cada dia mais complexa a manutenção do que conhecemos por relações humanas. Pessoas são tratadas como objetos. Ao não terem mais serventia simplesmente descarta-se o supérfluo.

Valores éticos e morais que perduraram por séculos, cito como exemplo a ética kantiana – sintetizada em seu imperativo categórico -, tornam-se cada vez mais inviáveis de serem postos em prática.

Não vemos mais romantismo, o que vemos é a banalização da palavra amor em favor dos vários tipos de experiências superficiais praticadas pelos indivíduos hodiernamente.

Bauman fala de forma brilhante que:

"Para ser feliz há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis [...] um é segurança e o outro é liberdade. Você não consegue ser feliz e ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é um completo caos. Você precisa dos dois. [...]

Hoje, o que vemos na sociedade é a valoração excessiva do “o que você é”, no lugar do “quem você é”. Tempos de relações imediatas, pautadas no momento e no que podemos obter com isso. O imediato não existe mais, apenas o agora. Isso se aplica em toda sociedade. Seja no critério profissional, pessoal ou interpessoal.

A cobrança do que se tem ofusca a expectativa do que se poderá ser. O amanhã não mais existe nos dias de hoje, apenas o agora. A fluidez em que o mundo está embebido trouxe consigo uma mudança permanente no modo como a sociedade se desenvolve, e, na maneira como ela se desenvolverá. Um dia, a história lembrará deste momento, de uma época na qual o homem não mais é o lobo do próprio homem – citando Hobbes –, mas o homem tornou-se o fim em si mesmo. Estamos entrando na era do egocentrismo autofágico.

Jamais me arrependerei de nenhum bem que fiz,
Cada um dá o que tem,
Quem é inteiro jamais se entregará pela metade,
Tudo tem um preço,
O mundo tem seus valores trocados,
Mas, eu escolho não me corromper.
Sou solidez, numa sociedade líquida.

Da auto-observação:

Nunca gostei de quebra-cabeças, acho estúpido. Desde os tempos de criança, nunca me atraíra a fastiosa e insuficiente tarefa de juntar pedaços de uma imagem que já existia e fora vista e fotografada ou criada por outrem. A tarefa, de montar um quebra-cabeças, é de tal cretinice que oferece apenas uma lenta e torturante busca e encaixes de peças...
Por óbvio, nunca fui bom em montar quebra-cabeças e isso vez ou outra me rendeu uma crítica ácida e até cruel...

Eu também não sei pintar, mal consigo controlar, finamente, uma caneta para desenhar simples letras, por isso nem me atrevi a aderir a onda de pintar esse livrinhos de colorir, tão em evidência na atualidade. Preencher espaços delimitados, colorir a realidade criada por outrem ? Não, não é para mim, desprezo, recuso !

E ainda assim, quando escancaro que a solidão é dor terrível, que por vezes me toma de assalto, quando digo que a vida insuficiente não me basta e grito por paixão, romanticamente, me oferecem pedaços de pessoas destruídas, dilaceradas, para que eu os junte, a fim de realizar algum amor medíocre...

O óbvio mais uma vez se põe, não me permito tamanha indignidade.

O tempo não cura ninguém.
O pensamento não cria nada.
A covardia é só covardia.

exaltar e exultar a solidão e o individualismo é de tal cretinice que até para fazê-lo, você precisa de alguém para ouvi-lo (lê-lo).

As ondas quebram
Na brevidade da existência:
Elevam-se e se relevam
Descem e sobem
Nascem e morrem
Dissolvem-se.
Somos breves como as ondas
levados pelo mar

Toda vista de cima é superficial. Para ir além da superficialidade é preciso ir por baixo.

Pense positivo. (?)
Pense grande. (?)
Pense apenas. (!)
Pense: O pensamento NÃO cria.

Inserida por nihilista

Para garantir um mundo com arte e poesia, alguém tem que manejar as espadas e com a habilidade necessária.

Inserida por nihilista

O CORPO: O cárcere mais poderoso e a única ferramenta capaz de construir a liberdade.

Inserida por nihilista

Por um amor vira-latas:

Nunca acreditei muito nessas coisas de pré-destinação escritas e descritas nas estrelas, também nunca acreditei no acaso. Inferno astral ? bobagem ! No entanto, no limiar dos meus 40 anos, tenho sido tomado por pensamentos que cumprem um pouco as previsões e pragas lançadas, há tempos, pelos mais velhos. Dentre esses pensamentos, um tem sido recorrente, se feito presente até em meus sonhos, que é o pensamento de que o mundo se descortinaria e todas as etiquetas, rótulos e pompas da juventude se mostrariam como dispensáveis, inúteis e cansativos e nesse momento sentiria falta daquele beijo envergonhado, dado pela mãe, na porta da escola, daquele cachorro vira-latas que tinha encontrado na rua, sem raça definida e que me esperava sentado na rua, ainda em chão batido, que quando me avistava corria em minha direção e pulava no meu peito, com uma alegria tão generosa, que sem se importar se minha camisa ou meu avental branquinho se sujariam, lambia minha cara e honesta e fraternalmente, abrigava-se ao meu lado para dividirmos um pedaço de pão com manteiga ou outro alimento qualquer, não fazia diferença. Minha mãe ?! Sim, esbravejava e maldizia o cãozinho, ao ver o estrago que causara em minha roupa, mas com seu jeito caipira e também muito honesto, pegava o avental ou minha camisa, dirigia-se ao tanque, com uma pedra de sabão Rio, lavava as roupas, as estendia numa corda, que ela chamava de varal, para "cuará"... enquanto isso, eu e meu leal e honesto amigo, nos aquietávamos em algum canto da pequena casa e esperávamos que a velha se acalmasse e fizesse suas previsões: - Um dia você vai sentir falta de tudo isso, sentenciava. É, minha velha estava certa, ela ainda está viva e ainda fazendo previsões. Meu amigo vira-latas morreu. Os vira-latas, nunca sabíamos de onde vinham, quem eram seus antecedentes, quais eram suas comidas preferidas ou quais cuidados especiais deveríamos ter com eles, eles simplesmente apareciam e ofereciam o que tinham de melhor, o AMOR, e esse amor era tão puro e tão verdadeiro que eles também nunca nos perguntavam quais eram nossas origens, quais eram nossos gostos pessoais, eles estavam sempre dispostos a dividir um pão com manteiga ou nossos chinelos. Os pães e os chinelos eram escassos, o AMOR, esse não, o AMOR era abundante. Hoje compramos nossos amigos, com pedigree e recomendações de cuidados, compramos nossos amigos com etiquetas e pompas, nos desumanizamos para humanizar os bichinhos e pagamos caro para disfarçar nossa desolada solidão, pois o pedigree, os mimos e bibelôs não traduzem o amor. Hoje, já me desfazendo das cascas douradas e inúteis das horas, como diz o poeta, desejo apenas e profundamente um AMOR vira-latas.

Inserida por nihilista

"O que me deixa por vezes intrigado e até triste, é ver o homem falar sobre habitar outros planetas, criar estações espaciais habitadas, sem ao menos ter feito ainda o mínimo para cuidar devidamente do nosso planeta, ou é arrogância e petulância demais, ou sabedoria de menos, eu ouso dizer que são ambos. Devo lembrar que os maiores problemas mundiais nem sequer estão perto de serem resolvidos, desigualdade e pobreza são alguns dos que persistem e o homem insiste em sonhar demais com algo que não é urgente ou minimamente importante e agir de menos nas reais e extremamente importantes necessidades globais."

Inserida por EduardoColamego

Para mim, a iamodernidade é o último estágio da modernidade. O estágio final e concreto da cultura líquida. É a cultura perene da inteligência artificial.

Inserida por ProfessorMarcos

Na ansiosa vida
dos tempos líquidos
não raro esquecemos
do respiro profundo
do toque que nos dissolve humanos
do aroma do café
do beijo na boca
dos pés na terra
do olhar nas estrelas
de morrer por um instante
no oceano

não raro esquecemos
de viver

Inserida por Pensador_Brasil

17/10/2013 17:30 FERBASA (FESA-NM)- Receita Liquida de Vendas de setembro de 2013

FERBASA (FESA-NM)
DRI: Geraldo de Oliveira Lopes
Receita Liquida de Vendas de setembro de 2013

A empresa enviou comunicado no qual consta o seguinte:

Informamos que a receita liquida de vendas da Ferbasa no mes de setembro de 2013
atingiu R$ 81,37 milhoes, representando um aumento 27,12%, em relacao ao mesmo
periodo do ano anterior.

Os volumes vendidos no mes de setembro de 2013 foram de 28.279 toneladas, sendo:
a) 19.995 toneladas de FeCrAC, b) 2.303 toneladas de FeCrBC e c) 5.981 toneladas
de FeSi75, respectivamente 93,79%, 15,27% e -13,88% de variacao em relacao ao
mesmo periodo do ano anterior.

Nota: a integra do comunicado com informacoes adicionais encontra-se a
disposicao no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), em Empresas
Listadas/Informacoes Relevantes.

Inserida por OswaldoWendell

De tantas relações líquidas, a sociedade segue transbordando.

Inserida por iago_ferraz

⁠As relações que se dão através do interesse, tendem a não durar. Pois, quando há interesse nesse contexto, se torna uma relação líquida, isto é, uma relação que não é feita para durar.

Inserida por tnscloss

E nessa sociedade líquida,
derramei as pessoas e optei pelo o vinho

Inserida por vitoriareisfrases

⁠Os produtos estão na vitrine ( novamente atrás de um vidro) e você sozinho olhando eles... Desejando, porém nao pode comprá-los.... Enquanto não os têm - é um sonho.... Quando consegui-los- é o tédio.... Solidão "inexistente" agora, contudo estará viva daqui a pouco. 

Inserida por Hiran

"O homem pós-moderno, 
é um homem que entende
das telas e das redes,
mas desconhece a imagem da vida".

Inserida por AllamTorvic

⁠A chuva nunca foi choro; é o suprassumo celestial, uma sinfonia líquida que nutre a terra. Melhor do que dançar sob a chuva é dançar com a chuva.

Inserida por evermondo

⁠A história se repete, e a sociedade líquida em meio suas mudanças acelera esse processo.

Inserida por marcvipop

Triste é a liquidez,
Aos Colecionadores de fardos de corações,
Carregados de paixão,
Incendeiam largos em desilusão,
Amo à todos,
Amo de um Amor maior,
Aquele que venceu ao mundo,
Mestre o Senhor Jesus ensinou,
Esse Amor não é de corpo,
Meu corpo é Templo,
Ainda que não fosse antes por olhar desatento,
Às vezes me perco,
Amor de Alma,
Aquele que acalma,
Dá a vida,
Recheada de paz,
Amor pra mim,
Tem formato de Cruz,
Enquanto o coração faz seu papel, Perfeitamente,
Assombroso,
Papel de vilão,
Companheiro assíduo da Dona Emoção,
Fogo de fósforo,
Queima rápido,
Combustão,
Logo se apaga,
Levando com ele todo oxigênio,
Deixando em todo seu vácuo,
Perturbador vazio,
Rastro de gás carbônico,
Até que um dia,
Ninguém mais respira,
Se arrasta na fumaça.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Eu tenho vontade de te chamar
Vontade de conversar contigo,dizer que Te Amo
Mas já não sei mais
Sinto que o melhor a fazer é me afastar
Você diz que sou o amor da sua vida
E por algum motivo acredito nisso ...
E você,sem dúvidas, é o ser que mais amo
Porém, contudo,entretanto, Não é por isso que deve ficar comigo
Se não está feliz,se mente quanto aos seus sentimentos para que eu fique bem por algum tempo, Nao faça isso
Liberti-se, a dor da sua partida será devastadora
Mas seja bem melhor do que vê você onde não queria está

Inserida por VFB

⁠O vinho é a poesia líquida de um livro exposto dentro de uma garrafa.

Inserida por Rita1602