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A morte devagar

Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Martha Medeiros

Nota: A crônica foi publicada por Martha Medeiros no jornal Zero Hora, em 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é erroneamente atribuída a Pablo Neruda.

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Um amigo se faz rapidamente; já a amizade é um fruto que amadurece lentamente.

A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.

Arthur Schopenhauer
Parerga e Paralipomena

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.

Martha Medeiros

Nota: Adaptação de trechos da crônica "A Morte Devagar", de Martha Medeiros. Muitas vezes é erroneamente atribuída a Pablo Neruda.

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Morre lentamente

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente...

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", de Martha Medeiros. Muitas vezes é erroneamente atribuída a Pablo Neruda.

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Os ociosos caminham lentamente e por isso os vícios os alcançam.

Poema do dia nublado

O dia está nublado parece até mais triste
As horas vão passando, mas passando lentamente
Os pensamentos se misturam de uma forma descontente
E então o sorriso vai sumindo lentamente
A sensação é de frio, não no corpo exatamente
E sim na minha mente que parece impotente
A impotência não se trata da falta de realização
Mas de algo inexplicável dentro do meu coração
Se eu pudesse voaria, até o céu celestial
E a paz eu sentiria de um jeito sem igual
Mergulharia no oceano pra sentir a liberdade
Trazendo se possível a real felicidade
Tantas coisas pra pensar, sonhos a realizar
Mas o principal nesse momento é minh'alma libertar
Libertar de sentimentos que me trazem agonia
Desgastando meu espírito
Me tirando a alegria
Ó Senhor eu te peço, nessa hora de temor
Traga o sol sobre as nuvens cinzas
E o sentimento de amor
Amor este que transforma
Toda dor em alegria
Tornando tudo colorido
Até o final do dia.

Crescer é costurar a vida lentamente. Alinhavar o tempo e bordar o momento como se fosse o único.

Te ver, Ouvir e Amar

Que bom seria eu te ver
bem de perto.
Te ouvir, ver dos teus lábios,
o movimento, e dos teus olhos
o encanto que são.
Bem próximo de ti ficar, e bem
lentamente , minha mão na tua
pegar.
Emprestar de ti teu perfume,
para comigo tua essência trazer.
Ah! em isso sempre eu penso.
Que bom seria te ver.

Roldão Aires


Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

⁠"Quando eu finalmente lhe tive, fui lhe perdendo lentamente". 

⁠O passado pode até ir, apagando-se lentamente , de nossas memorias mas enquanto existir um único ser a rememora-nos, ainda existiremos <3

Lentamente


Em raro momento
de sublime encantamento,
dispendiosa beleza jaze
do brilho dos teus olhos.

Sua alma incandescente,
à minha junta-se lentamente
num pacto profético
de sangue e carne.

Num momento de incerteza
colho maçãs podres sob a mesa,
respiro a fundo as impurezas de seu mundo
recolhendo migalhas de pão nas nuvens.

Sigo em frente atordoado
Andando de lado a lado.
Sinto-me ofendido,
sinto-me desrespeitado.

Luzes ofuscam meus saberes
os conhecimentos já não são úteis
estou a procura de um outro eu
e à deriva de mim mesmo.

Procuro um eu menos pálido,
menos inseguro,
mais confiante,
menos complacente.

Penso num futuro que nem existe;
no passado não penso mais.
E enquanto isso, descabidamente
tenta convencer-me o presente,
que estou no rumo certo.

Inserida por JotaW

"Só mais uma dose...
De você!
Puro e sem gelo. Por favor!
Apenas uma dose...
Dessa tua boca gostosa e deste corpo quente.
Deixe,
Eu me embriagar de prazer...
Só mais uma vez.
Dê-me uma dose...
E prometo beber lentamente.
Talvez assim eu possa saciar minha sede de você."

Inserida por Sheilakolberg

Que não escrevi

A bela poesia que não escrevi
Faz-me lembrar do tempo passado.
Do fogo clareado que acendi.
Das noites quentes que ainda assim não dormi.

Das geadas branqueando as laranjeiras,
Das chaminés fumegando,
Dos sonhos cruzando as porteiras.
Da felicidade que encontrei chorando.

Revivo em silêncio sofrendo calado.
O cisco foi pra fora varrido.
Adormeço calmamente pra não ser acordado
Fecho a porta lentamente para ser esquecimento.

Inserida por Moapoesias

Me leio lentamente e a cada dia aprendo um pouquinho mais de mim !

Inserida por LeoniaTeixeira

Me toque lentamente... Me olhe bem profundo.. Faça-me sentir o cheiro de desejo que sai da sua boca. Me transborde de amor... Eu farei o mesmo.

Inserida por LaizaFernandesBarros

O caos segue em frente, embora destrutivo, segue lentamente... Igor Brito leão

Inserida por IGORBRITOLEAO

Há pessoas vivendo tão lentamente. Adiam amor, felicidade, repetem os mesmos caminhos com medo de enfrentar o novo.
Eu quero mais é viver com abundância de coisas novas.

Inserida por andresuhanov

Quando pensar em criticar alguém a sua frente e que se move lentamente, pense no por quê desta pessoa não estar atrás de você. Talvez alguma coisa ele tenha feito de melhor para estar onde está.

Inserida por andreb

uma mente que processa lentamente, possui muitas coisas certas não descobertas

Inserida por pietrocarvalho17

"Tudo que diz curar instantaneamente mata lentamente."

Inserida por valdirgomesescritor

Canção doce e suave que toca
Lentamente minh'alma aflita.
É a música sutil que me acalma,
Lamento e tristeza se acaba,
Incansável orquestra de amor
Alegria que acaba com toda a dor.

Inserida por ddmbrito

Amor! Amor ou castigo!
que tão

lentamente

te
esvais

Inserida por edgarsacadura

Amadurecer lentamente deixam as frutas mais saborosas, mas aos homens estragam a vida.

Inserida por hudson_cantuaria

Na ânsia de te ter comigo, os meus dias se arrastam lentamente!

Inserida por clarindo