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Cada um alcança a verdade que é capaz de suportar.

O que Lacan chama de um sujeito petrificado pelo significante é um sujeito que não faz quaisquer perguntas. A definição mais simples de um sujeito petrificado é a daquele que não se questiona sobre si mesmo. Ele vive e age, mas não pensa sobre si.

Um ato é ligado a determinação do começo, e muito especialmente, ali onde há a necessidade de fazer um, precisamente porque não existe.

Assim, longe de a loucura ser um fato contingente das fragilidades de seu organismo, ela é a virtualidade permanente de uma falha aberta em sua essência.
Longe de ser para a liberdade 'um insulto', ela é sua mais fiel companheira, e acompanha seu movimento como uma sombra.
E o ser do homem não apenas não pode ser compreendido sem a loucura,como não seria o ser do homem se não trouxesse em si a loucura como limite de sua liberdade.

O amor é impotente, ainda que seja recíproco, porque ele ignora que é apenas o desejo de ser Um, o que nos conduz ao impossível de estabelecer a relação dos... A relação dos quem? – dos sexos.

⁠Entenda: para muitos, estar no buraco é escolha. 
Respeite!

Apresento a vocês os melhores votos para o ano novo, como se costuma dizer. Por que "novo"? Ele é como a lua, entretanto, quando termina recomeça. E esse ponto de término e de recomeço, talvez pudéssemos colocá-lo em qualquer ponto, a diferança da lua, que foi feita, como todos sabem e como uma locução familiar o recorda, à intenção de não importa quem. E há um momento no qual a lua desaparece, razão para declará-la "nova" depois. Mas quanto ao ano, e para muitas outras coisas e, em geral, o que chamamos de "real", ele não tem um começo estabelecido. Entretanto, é necessário que ele tenha um, a partir do momento em que foi denominado "ano", em razão da demarcação significante do que, para uma parte desse real, definimos como ciclo. É um ciclo não completamente exato, como todos os ciclos no real. Mas, a partir do momento em que o apreendemos como ciclo, há um significante que não cola interiramente com o real. Nós o corrigimos falando, por exemplo, de ano grande a propósito de uma coisinha que varia de ano em ano até fazer vinte e oito mil anos. Em suma, se recicla. E então, o começo do ano, por exemplo, onde colocá-lo? E aí que está o ato. [...] Um ato é ligado a determinação do começo, e muito especialmente, ali onde há a necessidade de fazer um, precisamente porque não existe.

Joyce, acho mesmo que não seja legível – não é certamente traduzível em chinês. O que é que se passa em Joyce? O significante vem rechear o significado. É pelo fato dos significantes se embutirem, se comporem, se engavetarem, – leiam Finnegan's Wake – que se produz algo que, como significado, pode parecer enigmático, mas que é mesmo o que há de mais próximo daquilo que nós analistas, graças ao discurso analítico, temos de ler – o lapso.

Jacques Lacan
Seminário 20, A função do escrito, p. 51

Um poeta, um filósofo e um psicanalista.
O poeta diz: "Ah! Que virtude o amor.
O filósofo diz: "O amor só se exprime na virtude".
O psicanalista diz: "próxima sessão, sábado pela manhã, depois da ressaca. Quero entendê-los no processo intermédiario entre a embriaguez e a lucidez".

Isto foi de arder as pregas da alma!

Nunca haverá cura sem o devido reconhecimento de necessidade.

⁠As coisas que você esconde de si mesma/o não somem. Elas encontram um lugar escuro e silencioso para morar. Mas, volta e meia, emergem, só para te lembrar que seguem ali, te acompanhando dia a dia...

⁠Não poupe aquilo que se perde pela falta de uso! 

⁠Sopre suas cinzas, recolha os próprios fragmentos, e recomece, quantas vezes forem necessárias para cumprir a sua missão.

⁠Após um grande vendaval, é preciso ter a dignidade de recuperar o fôlego e se reerguer à altura necessária para enfrentar suas próprias limitações.

... As palavras podem suscitar todas as emoções; pasmo, terror, nostalgia, pesar... As palavras podem desmoralizar uma pessoa até a apatia ou espicaçá-la até o deleite, podem exaltá-la a extremos de experiência espiritual e estética. As palavras têm um poder assustador.

Inserida por escribajosue

As psicanalistas pós-graduadas são todas assim, talvez por causa de Lacan.

Inserida por rosarosaly

Palavras são construções sociais que nos privam ou definem oque já tínhamos.

Inserida por xdoutsiderxd

Contra o pecado, o religioso busca um tipo de liberdade que garanta uma não punição, ou seja, não faço para não ser punido; o poder da autonomia dá ao profano o direito de escolher não fazer por suas próprias regras, mesmo que não aja o mesmo sentimento de culpa. 
Liberdade Vs Autonomia.

Inserida por Liandi

⁠Inconsciente, a métrica do desajuste.

Inserida por Liandi

⁠⁠Se eu só consigo ser (estar) energizado, calmo, em paz e uma pessoa do bem num contexto de reclusão com minhas ideologias e num lugar afastado dos demais "involuídos", temo que essa vivência não possa ser sustentada como positiva.

Inserida por Liandi

Foi nas pequenas perdas que o Desejo se encontrou.⁠

Inserida por Liandi

Foi naquele instante que teve certeza de que Freud e Lacan tinham razão: os homens casam com mulheres que parecem com suas mães.

Vicente

Livro- As Mulheres Invisíveis

Inserida por mariamadeiro

O abandono é a pior forma de traição.

Inserida por Liandi

O calado no corpo falou.

Inserida por Liandi