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(...) lá estava eu, discando aqueles números decorados tanto quanto meu nome, e torcendo pra ninguém atender, e eu poder dizer a mim mesma de que pelo menos eu havia tentado! Mas, pra minha coleção de situações patéticas, ele havia atendido o telefone com voz de sono, não disfarçando em nada o mau humor.

Havia chão.

Sem chão?
Melhor aprender
A planar...

São hipócritas. Você se submete a acreditar em algumas pessoas que dizem seguir o seu mesmo ideal e, antes de qualquer sucesso, acaba por descobrir que não havia ideal algum, essas pessoas estavam, na verdade, tentando tirar proveito da situação.

...E quando me dei conta, já não havia mais sonhos. Tudo que me restava era viver um dia de cada vez, criando expectativas apenas em mim.

Havia um gato listrado.
O gato morreu um milhão de vezes e renasceu um milhão de vezes..
e teve vários donos com os quais não se importava.
O gato não tinha medo de morrer..
Um dia, o gato era um gato livre, um vira lata..
Ele encontrou uma gata branca, E os dois gatos,
passaram seus dias juntos alegremente.
Anos se passaram e a gata branca morreu de velhice.
O gato listrado chorou um milhão de vezes e morreu.
Ele nunca mais voltou à vida.

Foi quando abri a porta e olhei, havia uma imensidão, um horizonte longe, algo inalcançável, intocável, mas tocante no que dizia respeito a nós. Havia lá um mar, areia, coqueiro e você. Deitei...

Inserida por MaelAzevedo

Estava frio, era meio noite meio madrugada, não sei ao certo, estava completamente avoado, embriagado, e depois de alguns passos e dois tombos já não havia mais bagagem as mãos, já havia espaço para mais bagagens depois do último tombo. Você tinha ido embora, te pedi para lembrar das coisas boas, mas sei lá, coisas boas são saudades e elas o que são? Já sozinho, na primeira esquina fiz amigos de boteco, amigos de pinga, contei para eles que o medo tinha me apagado no escuro daquela história. Sei que te feri com meu silêncio, mas queria te atingir com minha paixão, hoje só me bajulam por esse bar e não consigo ter a calma de sua boca em minha saliva. Sinto que te devo explicações, é meio inaceitável sua decisão e ela me faz faltar o ar, eu sei que agora somos como dois estranhos, quem sugeriu tudo fui eu. A decisão é um prato quente, fervido em névoa sombria de dor, então você ficará inserido apenas em minha paisagem. Adeus.

Inserida por MaelAzevedo

"Não havia uma pedra no meio do caminho, na verdade tinha uma pedra..."

Inserida por arnaldotoni1976

Algo ou alguém lhe havia roubado a minha alegria

As coisas vão ficando mais perceptíveis, não entendia que estava doente, eu não entendia a preguiça em lavar os pratos, ou o sentimento que eu tinha que o meu amor estava sendo um péssimo marido.
Eu não entendia que estava vivendo simplesmente por viver, que deixei de comer feijões, ervilhas e lentilhas que eu adorava, que a infelicidade tinha me contaminado.
Eu não entendia porque falei tanto em divórcio, porque inventava histórias tristes na minha cabeça, porque solidifiquei o coração com amarguras, para os outros eu estava apenas chamando a atenção.
Com o tempo perdi a admiração pelas pessoas e por mim mesma, alterei minha personalidade, deixei de falar de coisas interessantes e úteis, achava que as pessoas iam me ajudar ao invés de me julgar.
Tornei-me calada não havia necessidade de tomar certas posições, não queria mais fazer tudo em casa, na verdade não queria fazer mais nada, a única motivação era a cama e o choro fácil.
Deixei de materializar meus sonhos, deixei de comer peixe, carne branca e vermelha não porque tinha virado vegetariana, mas porque meu apetite tinha ido embora.
Não me interessava trabalhar, o ambiente deprimente e competitivo não ajudava, as relações abusivas entre as chefias e os subordinados só prejudicavam minha saúde.
Ah, isto não são modos muita gente me falou ao me ver desgrenhada e com os cabelos brancos, outros me diziam que eu ainda me apoiava naquele acontecimento do passado.
Um pilar a menos nas minhas estruturas cada vez que o tempo passava, eu me separei, desperdicei o tempo, gastei energias com coisas negativas, senri-me suja e desleal sem sair do casulo.
Pensei em homicídio antes mesmo do suicídio, queria matar alguém, culpar alguém, cortar as mãos do primeiro que me irritasse, poderia até ser alguém que eu amasse, mas não tivesse consciência disso.
Cortei com o sal, minha boca estava seca demais, eu estava desidratada demais para comer sal, até o brinco me incomodava, eu me lembrei da Melissa, a jovem que meu ex abandonara ao saber que estava grávida, ele tem um filho que nunca quis ver e preferiu ficar comigo, era triste demais saber que a minha felicidade foi em cima do sofrimento de alguém.
Descobri que algumas coisas eram ilusões, outras, tristezas profundas, invenções da mente, mas o médico foi categórico: D-E-P-R-E-S-S-Ã-O.

Inserida por Arcise

Praia.

Havia paz,
Havia pás,
Era areia...

Inserida por FrancismarPLeal

Enquanto você pisava sem saber
No chão de estrelas que o céu pintou sem você perceber ...
Me pedindo pra ficar um pouco mais ..
sem saber do infinito que havia no seu abraço ..´´

Inserida por davidballot

Nosso passado



Gosto de meditar...
E ao passado transportar
o pensamento...
E lá nos encontrar,
embaraçados,
sem a intimidade
que hoje temos no momento...

Ir passear em nossos
primeiros dias
que agora são de saudade...
Caminhar, embevecido,
ciumento, apaixonado,
de braços dados contigo
e a Felicidade!...

Imergir... Ir ao fundo
do passado cristalino
buscar a pérola desejada...
E deslumbrado voltar
com a concha pequenina,
abri-la, e se encantar,
com nosso amor – pérola nacarada.

Mirar-me no espelho
de cristal do nosso
encontro primeiro...
E ver, ali refletida,
em nossa jovem imagem,
a esperança definida
num puro amor verdadeiro!

Remexer esse pó de ternura
multicor...
e vê-lo elevar-se, a brilhar...
E, com o sopro da saudade,
Espalhá-lo, sempre... Sempre...
Para mantê-lo à vontade,
no pensamento... A bailar...

Ah! Meu amor, o nosso amor...
os nossos dias de enlevo,
que ainda conservamos,
qual búzio, no coração...
Cantando saudosamente,
na voz da recordação!...

...Melhor tivesse eu crescido,
sem teu amor
no coração...
Fonte. Do livro: “Havia uma ponte lá na fronteira” de Aparecido Raimundo de Souza. (Companhia das Letras janeiro de 2013).

Inserida por aparecidoraimundo

Hoje Sonhamos Juntos

Eu li em seu e-mail…
Palavras tão
doces e tão nossas.
Ele havia
descoberto em mim,
algo que fez
pulsar o seu coração.
Quis comigo sonhar.
E hoje sonhamos juntos!

Inserida por daysesene

Estaremos transferindo?

Quando dei conta
Que eu era eu mesmo,
Já não havia tempo.

Inserida por FrancismarPLeal

''Havia tempos em que eu não queria estar aqui''
Depois disso houve 7momentos que me fizeram mudar...
O primeiro foi você....[7momentos]

Inserida por 7Momentos

Havia um tempo em que fui poesia! hoje sou a folha amassada ou as cinzas de algo que deveria ser postado mais definitivamente nunca ter sido lido.

Inserida por FernandaAntonelly

Agora é pra valer
Adeus . O beijo. O instante preciso da despedida . A última vez de todas as coisas.O último abraço. O último olhar. Os pés descalços, nossos corpos nus.O último momento de tudo que nos representa. O amor na sua forma mais pura , sem amarras e conceitos. O amor ,amor, amor .
Amar, amar , amar e amar. Sem corpos e fluídos. Sem tempo ,sem culpa.O amor, verbo , criador . Sem pele , sem carne , sem ossos que definham .
Eterno.
A mais pura forma. Livre de toda matéria que aprisiona, e carece de cuidados .
No amor eterno , a distância de uma vida inteira, é como cada manhã que se aproxima . 10 anos 20 anos 30 anos .. .40 ,50,... talvez ... Os mesmos raios de luz, não despertem na mesma manhã . Em algum momento as almas se entrelaçam novamente , e as memórias se apagam . Não há mais passado, não há mais presente e o futuro é para sempre. Não há como separar a mesma essência. O verdadeiro amor não é par. Somos um. E por este caminho solitário, inutilmente tentou-se dividir:
o amor.

Inserida por jahernandez

Na sua ausência...
Brotaram margaridas!
Havia deixado em mim.
Um solo fértil de amor!

Inserida por daysesene

Céu é o Limite!

Não sei
se o céu
é o limite...
Mas eu havia
encontrado
o caminho que me
levava ao céu!
O caminho
do seu coração!!

Inserida por daysesene

Havia...Gabriel judiação...02-01-2017
Havia um tempo, em que o tempo não parava
Havia um tempo, que fazia sentido contrário
Neste tempo eu me lembrava
Sorria e também chorava
Doce criança, ternura materna
De dia eu brincava
De noite lamentava
Achava que nunca existia
Um dia o tempo mexeu
O nunca chegou
E pra nunca mais
Vou ter o tempo que passou

Inserida por GabrielldeCastro

⁠ Quando o frio chegou já não havia mais nada lá... 

Inserida por mkhorion

⁠Brasil, já havia um plano

Não se sabe quando.
Prisão e, ou liberdade.
Os indios entraram no Brasil.
Um plano.
Surpreendidos em 1500.
Massacre insano.
Um plano.
Escravos negros, a terra, riqueza.
Um plano.
Independência ou morte.
Azar ou sorte.
Mais um plano.
Princesa Isabel.
Uma nova aliança, liberdade, o céu. 
Verdade e, ou engano, outro plano.
Cai regência imperial, outro plano.
Golpe militar, a trama, o drama, a ditadura.
Plano amargo, amargura.
E agora, tudo bonito, 1888 a liberdade.
1988, cem anos, constituição, a esperança de uma justiça, verdade.
A linda democracia.
Outro plano seria.

E ai seu zé, qual o formato do novo tronco.
Um computador, um robô.
O plano de escravo moderno, lindo sedutor.
Na real pai, 521 anos de massacre e desigualdade.
A bagagem da maldade.
2021, la vai uma profecia.
Leia, depois verifique o dano.
A vida artificial.
Ciência tecnológica, política e religião. 
Ontem, hoje, amanhã. 
Geração e geração. 
Engano.
5G agora.
Oculto está o novo plano.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Havia um tempo, que eu estava fora do tempo.
O presente, estava no passado.

Inserida por auloscarvalho

⁠Havia na minha poesia

Havia na minha poesia, um entrave
Aquela sensação velada de tristeza
Verso com aflição em um tom grave
Imergido duma perfídia e sua vileza
Havia na minha poesia, tal lealdade
A um sentimento cheio de aspereza
Um queimor, um ato de banalidade
Que fere a emoção, sem delicadeza

Havia! E não mais imerso nos versos
Um não sei quê de agrados diversos
Me fez poetar a leveza duma pureza:
De outro encanto, outro e outro tanto
Enamorado, só Deus sabe por quanto
Deixando o cântico com casta certeza.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/11/2023, 20"55" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol