Mente no presente —
Brisa leve e refrescante
balança os bambus
Flores no caminho —
Sol brilha detrás do templo
Trilhas de Bashô
Esnobar
É exigir café fervendo
E deixar esfriar.
[POEMEU EFEMÉRICO]
Viva o Brasil
Onde o ano inteiro
É primeiro de abril
Olha,
Entre um pingo e outro
A chuva não molha.
Nos dias quotidianos
É que se passam
Os anos
Nunca esqueça:
A vida também perde a cabeça
E cruzam-se as linhas
no fino tear do destino.
Tuas mãos nas minhas.
Eu sozinho
Você também
Agora estamos juntos.
O bolso vibra
O dedo tecla
e a conexão se estabelece...
Chuva a compor
A poesia
Dança na rua como bailarina.
Eu, no retrato
não sou um.
Sou três por quatro.
Naquele dia
Doeu no peito
Quando você me abandonou
O café me tornou mais forte.
Não existe gelo neste mundo
Capaz de nos fazer frio
Juntos nos esquentamos.
Quero matar minhas dúvidas
Saber as suas dúvidas,
E continuar duvidando o nosso amor.
Beijo
Meu coração
Prisioneiro
Libertou-se.
Chuva no sertão
Desenhei nos teus lábios
O desenho dos meus lábios
Seco, matei a sede!
Eu apaixonado
Escrevia três linhas e ela passava
E eu hakai ia...
Eu amo você
Eu não sei
Dizer, que...
Não sei dizer...
Haikai em você num tropeço
Olhei nos seus olhos meio sem jeito
Foi amor a primeira escrita.
Sala vazia
Estica-se pelo chão
A luz do dia
vingue as dores
quando tudo for pedra
atire flores
Limpa a maquiagem
Uma imagem sem rascunho
Reflete no espelho
Dois dedos de prosa
Um acidente
Palavras censuradas no tempo.
Você para mim
é tipo água
não vivo sem