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A Raposa e a Cegonha

A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.

- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.

No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.

- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem.

(Quem com ferro fere, com ferro será ferido)

Pois vai chegar o tempo em que não se suportará mais a doutrina; pelo contrário, com a comichão de ouvir alguma coisa, os homens se rodearão de mestres a seu bel-prazer. / Desviarão seus ouvidos da verdade e os orientarão para as fábulas.
2Tm 4,3

⁠Fábula A Lamparina

Uma lamparina cheia de óleo gabava-se de ter um brilho superior ao do Sol. Um assobio, uma rajada de vento e ela apagou-se. Acenderam-na de novo e lhe disseram:
- Ilumina e cala-te. O brilho dos astros não conhece o eclipse.

MORAL DA HISTÓRIA:

A história ensina que a arrogância e a presunção podem levar ao fracasso. E que é importante ser humilde.

A lamparina se gabava de seu brilho, mas quando confrontada com uma força maior, como a rajada de vento, sua luz foi apagada. Por outro lado, os astros, como o Sol, mantêm seu brilho constante e não são afetados por eventos temporários, como eclipses.

⁠A Serpente e o Cabrito

Uma Cabra que andava a pastar com o filho pisou sem querer uma Serpente com os pés. Esta, assanhada, levantando-se um pouco, picou a Cabra numa teta; mas como o filho logo viesse a mamar, e chupasse com o leite o veneno da Serpente, salvou a Mãe, e ele morreu.

MORAL: Em muitas situações da vida os inocentes pagam por acontecimentos alheios.

⁠A Cabra e o Asno

Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo. A cabra começou a invejar o asno porque acreditava que ele estava melhor alimentado, e lhe disse:
- Tua vida é um tormento inacabável. Finge um ataque e deixa-te cair num fosso para que te deêm umas férias.
Aceitou o asno o conselho, e deixando-se cair, machucou todo o corpo.
Vendo-o o amo, chamou o veterinário e lhe pediu um remédio para o pobre. Prescreveu o curandeiro que necessitava uma infusão com o pulmão de uma cabra, pois era muito eficiente para devolver o vigor. Para isso então degolaram a cabra e assim curaram o asno.

MORAL: quem age por maldade, acaba por sofrer do próprio veneno.

Rótulos da imaturidade

Sempre fui daquelas que fantasiavam uma vida de conto de fadas e não tenho vergonha de assumir isso, embora eu não me orgulhe. Entrar para a faculdade, me formar, ter uma carreira, encontrar a pessoa que me trataria como rainha, casar e ser feliz para sempre apesar de todos os problemas que relacionamentos trazem. Aí veio o Fernando Meirelles me questionar se vale a pena sofrer por amor. Juro que fiquei na dúvida.

Mas enfim, há muito tempo deixei de ser ingênua e percebi que a realidade não funciona assim, por isso não me frustrei tanto. Questionei minha maturidade muitas vezes e me questionaram também. Hoje eu percebo que a maturidade está muito mais no comportamento das pessoas do que na idade. Há quarentões com idade mental de 21 e adolescentes entrando para a maioridade com mentalidade de gente grande. Aí eu penso que tudo depende de virtude e responsabilidades.

Percebo que pessoas rotuladas como imaturas provam com a integridade que estão mais aptas para lidar com problemas cotidianos do que muita gente mais experiente. Da mesma forma que pessoas que se acham maduras ao extremo são as primeiras que se frustram ao tomar decisões precipitadas, por se acharem donas da razão e fazerem escolhas impensadas.

Pode ser que tudo não passe de rótulos, pré-julgamentos que acabam envolvendo a falta de respeito e a desonestidade ao próximo. Mas a verdade é que sempre vamos depositar inúmeras expectativas nas pessoas e vamos nos iludir e nos decepcionar por isso várias vezes. Mesmo assim, valerá o risco se acharmos que 1% de esperança que resta na raça humana seja suficiente para continuar buscando a felicidade, ainda que ela jamais seja a mesma compartilhada pelas fábulas.

Existem pessoas que não merecem resposta
Somente um bom psiquiatra.

⁠O Cão e a Máscara

Procurando um osso que roer, encontrou um cão uma máscara: era formosíssima, e de cores tão belas quão animadas; o cão farejou-a, e reconhecendo o que era, desviou-se com desdém.
- A cabeça é de certo bonita - disse - mas não tem miolos.

MORAL: Assim como a máscara, muitas pessoas têm beleza, mas parecem vazias por dentro, não têm substância.

⁠O Estômago e os Pés

O estômago e os pés discutiam sobre sua força. Como os pés, a toda hora, dissessem que eram tão superiores em força que carregavam o próprio estômago, este respondeu: “Mas, meus caros, se eu não lhes fornecesse alimento, vocês não poderiam carregar-me”.

MORAL: Assim também, nas armadas, o número de soldados nada significa, se os generais não são excelentes ao darem ordens.

⁠A Víbora e a Lima

A uma loja de um ferreiro entrou uma víbora, pedindo caridade às ferramentas. Depois de receber algo de todas, faltando só a lima, aproximou-se e lhe suplicou que lhe desse alguma coisa.
— Bem enganada estás - disse a lima - se crês que te darei algo. Eu que tenho o costume, não de dar, mas sim de tomar algo de todos!

MORAL: Nunca deves esperar obter algo de quem só tem vivido de tirar dos demais.

⁠O Lobo e a Garça

Um lobo, tendo engolido um osso, ia para todo lado procurando quem o curasse. Encontrou uma garça e combinou um preço para que ela lhe tirasse o osso. E ela, abaixando sua cabeça até a goela dele, retirou o osso e pediu o pagamento combinado.
O lobo, tomando a palavra, disse: “Ó amiga! Não estás satisfeita por teres tirado a cabeça viva da boca de um lobo? E ainda pedes pagamento?”.

MORAL: A fábula mostra que o máximo que se pode esperar dos maus como reconhecimento é que, da parte deles, à ingratidão não se some a injustiça.

⁠O Mosquito e o Touro

Um mosquito, depois de permanecer por muito tempo pousado no chifre de um touro, quando estava para partir, perguntou ao touro se já desejava que ele fosse embora. O touro, tomando a palavra, disse: “Nem quando vieste eu senti, nem tampouco quando fores eu sentirei”.

MORAL: Aplicar-se-ia essa fábula a um homem sem valor que, estando presente ou estando ausente, não atrapalha nem ajuda.

Sabe o que me chama mais atenção nos contos e fábulas? É que lá a vida parece ter mais sentido.

O coração é um pequeno músculo que quando apaixonado se expande, não se reduza para entrar em um coração sem amor, pequeno batedor com ritmo definido.

Fábula ⁠A Lebre e a Tartaruga

Uma tartaruga e uma lebre discutiam sobre qual era a mais rápida. E, então, marcaram um dia e um lugar e se separaram.

Ora, a lebre, confiando em sua rapidez natural, não se apressou em correr, deitou-se no caminho e dormiu. Mas a tartaruga, consciente de sua lentidão, não parou de correr e, assim, ultrapassou a lebre que dormia e chegou ao fim, obtendo a vitória.

⁠O Burro carregando o sal

Um burro atravessava um rio carregando sal. Como escorregasse e caísse na água, o sal derreteu e tornou-se mais leve. Feliz com isso, quando certa vez passava novamente perto do rio carregando esponjas, acreditou que, se caísse de novo, também aquela carga se tornaria mais leve. Então, escorregou de propósito. Mas aconteceu-lhe que, como as esponjas absorveram a água, ele não pôde mais levantar-se e ali morreu afogado.

As manifestações demoníacas se multiplicariam bastante em nosso tempo dentro da cristandade, relatando e propagando fábulas, mitos e lendas, tentando impressionar a geração escrava, que não lê a Bíblia.

Inserida por HelgirGirodo

Tentar

Porque não tentar?
Porque abrir os braços na esperança
Quando a cobiça espera a fadiga?
Porque morarmos em buracos fundos ,dia após dia na esperança do ócio fatídico.
O segredo da vida está na tentativa ; essa do não não passa, Em compensação as consequências da não tentativa são desastrosas.
Não viaje de avião na tentativa, viage de trem , calculando cada esquina,, olhando cada jardim florido , sentindo o cheiro de cada flor e, depois de já calculado e ganho o espaço, depois da calmaria da tentativa, ande de avião pois, todo o tempo que se perde é perda e toda perda é motivo de reflexão e algumas vezes nos faz falta.
Fique sóbrio em suas decisões, não se embriague com o orgulho , o preconceito, a paixão e o que pode te cegar.
O cego precisa apurar outros sentidos para caminhar e nós , nós não temos esses sentidos apurados.
Não se livre dos percalços de forma abrupta, eles, uma vez interrompidos sem critérios , voltarão e com outra dimensão, outras consequências, muitas vezes maiores.
Tente, tente , tente, e tente. Tentar significa ter e estar, tentando você sempre estará presente ; em sua própria vida , na de seus amigos, de seus parentes, estará na admiração de cada um, estará no coração de todos.
Inunde-se de perspectivas , tenha fartas opções, precise sempre. Tenha um lugar para amar e que seja sempre bem-vindo.
Nunca seja hóspede de última hora, as entradas com as tentativas sao distintas e amplas e você tem que ver várias portas abertas, quem tem só uma porta aberta corre o risco do vento soprar contra e fecha-la quando você estiver entrando.
Crie hábitos nobres, espurgue a possibilidade de pensamentos obscuros direcionarem sua vida; sorte não existe, existe um amontoado de causas e efeitos dos quais só nós temos responsabilidade.
a vida é uma contabilidade; uma contabilidade amorosa.
Faça presente a nobreza, essa é elegante e nunca sai de moda , além de fidelizar as pessoas.
Tire um tempo para tomar um chá, ler um livro, arrumar seu armário, reservar uma boa hora para resgatar aquela amizade sem cuidados.
Remonte-se,tente, tentar nos põe vivos e quando a música da vida estiver alta, tente abaixa-la ,mas não desligue o som, só abaixe o volume. A vida tem que ter alegria , e essa alegria vai depender diretamente de nossas tentativas e do volume de nossa música interior.

Inserida por Lupaganini

Não tenha segredos com grandes amigos, tenha precaução.

Inserida por Lupaganini

Lá vem deslizante
Não sei se vem ou se vai
Não sei se lava
Ou se retrai

Lá vai água boa
Que lava meu sorriso
Ou em beleza magma
Se torna lágrima

Vertente sem pegada
Como nada engraçada é perigo
Um sem abrigo
Sorriso ou dor não sei

Lá vem água boa
Meu sorriso assim define
Pois passeia em meu corpo
E torto no horto sou oco

Lá vai água boa
Que lava
Enxágua
E me banha

Me assanha
Me alegra
E em nenhum momento
É tormento

Porque água tudo lava
Água tudo leva
Água banha
Assanha
Acalma

Água lava a alma
Quando a tristeza bate
Quando não nos queremos
Quando de nós nos perdemos

Lá vai água boa
Não sei se vai ou se vem
Não sei se é magma
Não sei se é lágrima

Inserida por Lupaganini

Sabemos que fábulas sussurram resmungadas... Gritarmos pelas forças do nada é um fracasso.

Inserida por jadatam

Meu coração se alegra,
Quando sua seriedade,
me sorri com os olhos .

Inserida por Lupaganini

Quando a noite não passa e meu pensamento procura o seu, espero assentada na calma na esperança de um olhar. Entrelaço minha vida a sua., não existe elo, somente meu coração espera o seu. Minhas mãos se erguem em sua procura e minha vontade se assenta em cadeira de balanço, mais calma se torna quando escuto seus pensamentos e procuro entendimento. Já é tarde! Minuciosamente cuido para que eu escreva o único verbo de minhas notas de amor, “Esperar” , talvez seja tarde , talvez ainda exista fogo em toda essa calma e aquela cadeira de balanço me lance novamente na única realidade que me envolve : Um olhar doce de um melódico tom maior.

Inserida por Lupaganini

O amor não tem frágeis elos, sucumbi nossa alma com a fortaleza de uma muralha, o mistério da anatomia humana e cria vozes límpidas de ternura e bom grado.
Não sei se amo, porquanto ainda não tenho essa combinação rigorosa de sintomas que me fazem sentir falta do que não me falta. Será assim mesmo ? Esse amor sentido, fincado em peito aberto que me faz calar a boca e perder o sono? Será que finda ao início de poeira duvidosa e refresca minhas ideias ao pequeno bem tratar? Não! O amor é finito, não se cobra , mas se sente, não se emborca de dívidas mas se analisa e, se arrastado , não caminha, visto que um deleite o desvirtua . O amor é nobre mas decisivo , robusto em decisões firmes porque os porquês são muitos e, quando amamos permitindo o erro, nos afundamos em fogo brando porque corrói a missão , objetivo principal do trajeto a dois.

Inserida por Lupaganini

Depois que passou doeu menos
E a faca cortante partiu
Um ferimento profundo
Doído de se ficar senil

Não pude prevenir
Estourei minha idade
E a felicidade Divergiu
Fugiu correndo da felicidade

O que ficou
Pássaro levou
Para outros ares
Longos Lírios afastados do céu

Não sei o que senti
Só sei que parti
Na direção da melodia
Entre fermatas e curtas pausas

Me apaixonei pela vida
E me acompanhei de meu amor inócuo
Um deleite que não me priva
Meu constante amor próprio

Inserida por Lupaganini