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A religião é aquilo que impede os pobres de matarem os ricos.

⁠A ideia de “ideologia” é inseparável da ideia de poder e dominação. É uma parte não destacável do conceito de que qualquer ideologia é do interesse de alguém. Os governantes fazem sua dominação segura por meio da hegemonia ideológica.

Você só terá poder sobre as pessoas, desde que não tire tudo delas.

Senhor, tens o total controle de meu corpo, pois soube antes habilmente conquistar minha alma.

A cada tapa na cara ela sucumbirá e exalava seu cheiro de ira mal resolvida.
A cada nó na garganta depois da sua rigidez brutal, ela sentirá que a vida ressurgia a cada espasmo cerebral.
A cada volta de corda que a envolvia, sentia que não era apenas seu corpo, mas sua vida te pertencia.
A cada pingo queimado da sua vela perversa, queimava cada vazio que existirá dentro dela.
A cada dor eminente que ela achava que poderia padecer, seus olhos famintos a faziam renascer.

Ela viverá a vida pra sua vida, transbordaria e não apenas completaria.

A cada raiva sentida no dia a dia, ele guardava com sua postura rígida.
A cada vontade dos seus desejos insanos, acumulava semente para o plantio bucal humano.
A cada hora que longe passava da sua escrava da vida, com maestria traçava as penitências doentias.
A cada marca deixada pelos seus apetrechos perversos, ele sentia sem mágoa que ela iria do “céu ao inferno”.
A cada grunhido, gemido, suspiro ou birra que ele retirava daquela que dele era, sentia sua dominância era para ele fundamental.

Ele viverá sua vida pra própria vida e fez de propriedade sua, uma outra vida.




06.02.2019

O trabalho dos dominadores é dividir os dominados.

Inocente Donzela

Quando se deu conta
Estava sozinha amarrada
Olhando para o vazio da sala

Ela sempre sonhou
Cresceu profetizando
Que seria arrebatada
Levada sem destino

Sua mãe aconselhara
Para ter cuidado redobrado
Estava determinada
Que se entregaria, até sua alma

Era de pouca conversa,
Aqueles meninos não a seduzia
Achava seus papos caretas
Procurava algo bem diferente

Tinha em mente uma entrega
Que ia rabiscado no papel
Seu príncipe um dominador
Ela submissa Rapunzel

Foram dias e noites de espera
Nem mesmo se mastubava
Amadurecera inocente virgem

Numa nuvem de tempestade
Como se fosse feiticeiro
Sem avisar o príncipe apareceu

Numa enigmática rede social
Dentro da super tela virtual
Bem fluente e bem dotado

Mesmo avisada ele a embriagou
Com gentileza e palavras doces
Decifrou-a inteira
Dominando a mente dela

Num gesto rápido e preciso
A tomou de surpresa de relance
Em silêncio a levou para longe
Num desconhecido lugar

Fez com ela tudo que sonhava
Com uma alta dose de exagero
A feriu no seu íntimo

Ela gritou, tentou fugir
Não conseguiu, dopada
Enquanto ele ria, dançava

Ela lembrou dos conselhos
De sua mãe amiga
Agora de nada adiantaria
Estava amarrada e sozinha

Leopardo Dom

O sentimento ou o desejo de superioridade e de domínio é que fez Lúcifer despencar do paraíso e - tornando-se um ser desprezível - passar a perambular pela terra, na captura dos que ele, em sua soberba, julga mais fracos..

Poder é dominação, controle e, portanto, uma forma muito seletiva de verdade, que é uma mentira.

Homens e mulheres dominadores são bem assim mesmo: conhecem alguém, se encantam com a personalidade da pessoa, mas não importa, tem que dominar e tentar fazer uma cópia de si mesmo (a). Uma perfeita simbiose entre a Síndrome de Estocolmo e a Síndrome de Lima. Como não são capazes nem de gostar de si mesmos, um belo dia acham que a pessoa na sua frente "não é mais a mesma" e desencantam. Resta ao dominado tentar juntar seus pedaços que ficaram no caminho, pois também não gostaram de si mesmos o suficiente para manter sua persona. Para alguns o processo é irreversível. Uma pena.

Dominador Solitário

Ela tão viciante, sentir
Tudo em mim implorava, pensei
Aguardei por dias não ligou
A companhia da sala muda
Nunca mais tocou, silêncio

Nada disso queria, angustiava
Quanta impotência, medo
Tão linda sem mim, perfeita
Era o que escreveu num papel
Onde embrulhou sua indiferença

Quando acordei, atordoado
Apenas o chicote me esperava
Relatou da minha insensatez
Descreveu com exatidão

Disse-me que ela implorou
Gritou a safe, não foi respeitada
Amarrada não pôde se defender
Que gemia não pela dor

Pelo desprezo sem explicação
Pela falta de segurança
Nem mesmo era humilhação
Não era uma punição

Ela na última chicotada sorriu
Que depois de desamarrada partiu
Calçando seu salto Chanel
Desfilando sua bolsa sexy Prada

Dizendo que nunca voltaria
Recompondo sua liberdade
O largou prostrado no piso
Altiva escrava foi embora

Agora ele era o escravo
Da vergonha que passou
Como um filme de cinema
Viu o chicote sorrir
Apesar de ser dia, acordou na escuridão

Leopardo Dom

O que se mostra mais insuportável para os que se alimentam do controle sobre todos que os cercam é constatar que já o perderam tanto em relação à situação quanto sobre si mesmos, só lhes restando exercê-lo sobre a raiva que trazem represada dentro de si para não confirmar que alguém mostrou mais inteligência do que a que precisam provar que possuem.

O que mais enfurece os dominadores e arrogantes é ter a habitual submissão à sua autoridade trocada pela contingência de se submeterem à autonomia que suas antigas vítimas se auto concederam para se fazerem respeitar.

Para quem usa de rigor no cumprimento de suas responsabilidades muitas vezes se mostra extremamente sofrido – e até torturante – ter que deixar o balde entornar quando a outra parte envolvida simplesmente ignora o acertado para se manter dando as cartas, como é de sua natureza. Dói principalmente saber que outros pagarão o preço do que deixará de ser feito, mas se continuarmos a apagar incêndios de última hora para prevenir mortos e feridos nos tornamos coniventes com o domínio ilegítimo que tentam impor sobre o nosso inalienável direito de escolha, e jamais voltaremos a recuperar as rédeas da própria autonomia.

"Aqui Senhor, sempre aos seus pés.
Onde é o meu lugar.
Onde eu mereço ficar.
Peça-me o que quiser, e eu te darei, sem exitar ou questionar.
Faça de mim seu objeto de prazer, use meu corpo para satisfazer o seu.
Me deixe sentir o seu através da minha língua das minhas unhas e do meu olhar.
Assim!.. me deixe te olhar, te desejar e me saciar.
Faça da sua menina o seu lar, e diz que é, onde quer ficar. Onde pretende morar, e nunca abandonar.
Meu corpo queima de tanto te querer. Vem, ameniza essa dor que é simplismente a falta de você."

A maior miséria do homem é a ignorância. O homem ignorante serve para todos os propósitos conspiradores da dominação.

Acróstico Dom B Fox

Dominou meu coração
Outro mundo me fez ver
Mostrando-me a vida em versos
Boa menina me moldou entregando-me ao prazer
Frenesi me faz sentir cada vez que estou com você
Outro dono eu não quero, só o teu cheiro eu venero.
Xinfra pensando em você atualmente é o meu maior prazer.

A escuridão dominará
Um novo mundo surgirá
A ausência de luz chegará
Então teremos que lutar
Sem viver ou mesmo sonhar
Sem vida ou paixão
Sem esperança ou afeição
Sem sentimentos
Sem mantimentos
E então morreremos
Mas qual a diferencia?
Sobreviver ou morrer?
Se nenhum iremos viver
Onde o passado nunca voltará
Onde o futuro nunca mudará
E com a morte nunca chegará

Eduardo e Mônica

Esse poema, dedico a paixão que me consome
Ao medo que me domina
E ao amor que me afronta
Pois hoje, entendo o Eduardo
E também procuro a minha Mônica.

Slá, só mais um café.

Confiança é como gravidez: não existe “meia confiança”. Sempre que precisamos avaliar previamente um resultado a ser produzido por outrem, invariavelmente a confiança já não se faz presente. A culpa será do outro, certamente, quando seu histórico nos aponta para o motivo; mas quando não existe tal fato gerador, claro está que o problema se deve a nossa própria insegurança. Isso irá requerer uma auto-análise sobre a natureza do poder que desejamos exercer sobre o que nos cerca. E se houver uma intenção real de entendê-lo, pode ser que descubramos que tudo não passa de arrogância, necessidade de dominação ou, no mínimo, soberba disfarçada de “gestão participativa”.

⁠Hoje, a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas como tecnologia, e esta garante a grande legitimação do crescente poder político que absorve todas as esferas da cultura.

Apesar de parecer irônico, a submissão pode ser uma forma de dominação.

Inserida por Agentedocaos

Paciência

Tô velejando por aí
Passeio transcendental
Para olhar dentro de mim

Andei perguntando
Sobre a ventania ao vento
Colhei tempestades

Fiquei desabrigado
Revolto numa solidão
Olhando para o infinito

Me vi tão vazio na multidão
Um grito de loucura me deu a mão
Quero sair desse lugar distante

Ainda lembro da vontade de nadar
Das brincadeiras na estante da sala
Agora crescido já perdir o tempo?

É tão estranho está sozinho
Mas, nunca é tão tarde para ser feliz
O tempo não está perdido?

Palavras não são respostas
Para as perguntas atravessadas
Num mundo veloz quem quer saber?

Hoje amanheci sem culpa
Não vou arquitetar desculpas
Quero mim recomeçar, não fujo

Não vou descartar o sofrimento
Nem zombar da esperança
O fogo do meu coração está vivo

Leopardo Dom

Inserida por Pepynhasilva

Cicuta

Vejo na taça cicuta
Por precaução não bebo
Ela esperou com esmero
Paciência de ferro
Para me envenenar

Lia Kafka por admiração
Não gostava de coincidência
De uma prudência delicada
Seu riso comedido
Verdadeira faca amolada

Recitava Homero de improviso
Usava livros como correntes
Declamava sonetos gregorianos
Assim gozava infinitamente Encharcada de prazeres

Eu era a contramao, sem desejo
De todo farto conhecimento
Negava-me a curiosidade
Sem pretensão fugia
Receava chama da luz

Foram várias tentativas
Ela queria me curar
Da minha extravagante estupidez
Desesperada implorou
Antes de desistir

Fez de mim cobaia em tudo
De submisso à dominador
Ao se sentir fracassada
No plano kafkiano
Resolveu acabar comigo

Leopardo Dom

Inserida por Pepynhasilva

Mirella

Quem vai desconfiar
Dessa sua submissão
Quem vai descortinar
Seus mistérios menina
Seus amores e tremores

Nem mesmo saberia
Que a meiga e dama gentil
Tem alma de escrava
Feita para servir ao senhor
O dono que beijas os pés

Nas ruas desfilas
Oh, bela madame
Com seus saltos pretos
No quanto é a cadela
Escrava Mirella

Leopardo Dom

Inserida por Pepynhasilva