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Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1.º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...

Desconhecido

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Mario Quintana.

⁠O sol nos traz sempre um novo dia. A lua nova, um novo mês.

A vida e o tempo
A vida não cabe no tempo
Temos tanto para viver
Que não cabe nos números do calendário
São tantos planos, desejos e sonhos para conquistar
Que não cabem nas horas
E nos minutos que os relógios marcam
Há tantos amigos para abraçar
Muitos sorrisos a oferecer
Conversas permeadas de risadas, para se alegrar
Vinhos para beber
Pele para acarinhar
Lugares para conhecer
Faces e bocas para beijar
Livros para ler
Eu te amo para falar
Cheiros para sentir
Músicas para cantar
Você é linda para ouvir
Pessoas para amar
E flores a ofertar
Há tanto por fazer
Porém, pouco, ou quase nada, conseguimos realizar
E ainda nos damos ao luxo
De o tempo desperdiçar
Como se essa a vida pudesse se repetir
Ou o tempo fosse se expandir
Por isso, guardemos naquela gaveta
Onde nada conseguimos recuperar
Todos os relógios e calendários
Que querem nos escravizar
E a partir de então
Não se preocupe com as horas e os dias
Muito menos com a idade
Beije, sorria, abrace
Cante, dance, viaje
Sonhe, cheire, afague
Apaixone-se, ame, se embriague
Assim, quando a “indesejada das gentes”
Vier nos encontrar
Ela não levará a nossa vida
Mas apenas um corpo
Pois a vida, nós a teremos vivido
Essa vida, que não cabe no tempo
Essa vida, que não cabe num poema

À luz de boas vibrações e energia positiva nasce vitorioso o mês de agosto.

Eu elegi quinta- feira como meu dia preferido, mesmo preferindo a sexta, porque era na quinta que eu o via, que ele me cumprimentava e eu correspondia com um sorriso. Passei a amar as terças, porque era nas terças-feiras que ele conversava comigo por longos minutos até o ônibus parar em seu destino e ele me acenar um adeus. Coloquei as quartas-feiras em um altar, porque era nas quartas que ele me beijava, dizia que me amava, me cobria de elogios e promessas me dizendo um "até logo" cheio de segundas intenções. E eu odiava as segundas- feiras, porque era tudo cinza e sem graça sem a presença dele ali, como se nada tivesse importância e perdesse o tom, o sabor, a cor. E agora eu prefiro as segundas porque não preciso vê-lo, porque na segunda o coração não dói, porque não preciso me fingir distraída para não vê-lo quando ele passa, porque na segunda eu consigo respirar aliviada. Porque na segunda-feira, de algum modo, o coração não sangra.

No calendário da roça, vida e morte são
como mudanças de estação.
Um dia a gente floresce,
no outro, aduba o chão.
Já se sabe o bom caipira
que para tudo se fez um tempo.
Desde o sol, que nasce bem cedo,
até o sopro do vento.
Mazzaropi nasceu, viveu e morreu.
Cumpriu o ciclo da semente.
Deitou-se na terra,
abastado de riso e de vida,
e descansou de ser vivente.
("Mazzaropi, um jeca bem brasileiro")

No calendário vejo
O dia está próximo
Eu digo aos céus
Obrigado
O cafune do destino
Me acalenta
Me encanta
Canta a alma
O desejo grita
Ínfimo raciocínio
Recupero a sensatez
E só

Seja qual for o dia da semana, pense nas horas do dia, pois o calendário do tempo de suas atividades não espera acontecer sozinho e sem a sua iniciativa.

O Natal sempre me pareceu nostálgico. O Ano novo, apenas uma mudança de calendário e quem sabe, carregado de novas esperanças.

Inserida por CassioMagalhaes

Sabe qual o grande problema do calendário?
A repetição.
Sim, a repetição anual de um ano novo que se inicia e traz com ele datas nada diferentes. E cá para nós o calendário é cruel, porque não importa o quanto uma data tenha sido importante e marcante em nossa vida, basta olhar para qualquer lugar e lá está ele, maldito calendário, insistindo em lembrar e trazer à tona sentimentos dolorosos de uma saudade impetuosa de momentos vividos que não voltam mais...

Inserida por EMELIC

Mais um ano que vai passando e quando nos damos conta, não fizemos nada, apenas trocamos a folhinha do calendário e quando a gente realmente se der conta não terá mais nenhuma folhinha pra arrancar.

Inserida por Lulena

2016. Poderia dizer que foi difícil, que foi amor ou que foi tudo que poderia ter sido... 2017 pode ser o ano de minha morte e pode ser o ano da minha vida... Minha vida está acontencendo agora e o calendário gregoriano não me importa. Sejam Felizes agora, meus amigos. Igor Brito Leão

Inserida por IGORBRITOLEAO

O Mundo se acabava por de trás do horizonte, e o calendário envelhecia na parede; A distinta noção de tempo e espaço de uma criança a um adulto

Inserida por LigreSouza

Não deixe que o relógio do tempo arranque as folhas em branco do calendário da vida, faça o que tiver que ser feito agora, pois a próxima o vento poderá levar embora...

Inserida por Lulena

ADEUS

Passar pelo ADEUS
É uma dor imensurável,
Dilacerante,
Incessante.
Só o tempo diminui a intensidade da dor
E transforma a saudade em algo que acaricia nossa alma.
E o tempo não é o mesmo para todos.
Dias podem ser meses,
E anos podem ser apenas dias.
É a intensidade do amor que muda as folhas do calendário.
Passar pelo ADEUS é inevitável
Assim com inevitável foi
Amar aquele ser tão importante
Que foi entregue A DEUS.

Inserida por Marcelaninon

Calendário.

...18, 19, 20, 21...
Os dias passando;
Outro, menos um.

Inserida por FrancismarPLeal

CALENDARIO CÓSMICO


Imagine que toda a história do universo pudesse ser comprimida em um único ano. Tudo. Desde a Grande Explosão que deu origem ao espaço e o próprio tempo (o chamado Big Bang), até o último instante, este que você vive enquanto percorre essas palavras.

Foi exatamente isto que o astrônomo Carl Sagan imaginou logo no primeiro capítulo de seu livro "Os dragões do Éden" (1977). Até hoje esta é uma das formas mais didáticas de expressar a cronologia do universo.


O ano é a principal unidade de medida de tempo utilizada pelos humanos. Estudamos os feitos históricos de nossa espécie nos referindo a eles. Comemoramos com euforia cada começo de um novo ano, felicitamos as pessoas pelos seus aniversários.

Toda a história registrada, contudo, precisa de unidades maiores, como a década, o século e o milênio. Porém, mesmo os milênios os quais possuímos registros históricos são precedidos por períodos de tempos excepcionalmente maiores, sobre os quais pouco sabemos.

Milhões de anos se passaram na Terra antes da espécie humana aparecer. Bilhões de anos desde o primeiro raio de Sol; desde que a primeira estrela do universo começou a brilhar. Assim mesmo somos capazes de localizar no tempo alguns acontecimentos desse passado remoto.

A datação radioativa e a análise de camadas estratificadas das rochas permitem obter dados sobre a vida, as alterações geológicas e até mesmo mudanças climáticas do passado. A astrofísica fornece diversas informações confiáveis a respeito dos estágios evolutivos das estrelas, suas idades, a formação da galáxia e, inclusive, uma boa estimativa do tempo transcorrido desde o Big Bang, o evento mais remoto do qual temos algum registro.
Do Big Bang ao último segundo

No calendário cósmico, o big bang acontece precisamente à zero hora do dia primeiro de janeiro, e cada bilhão de anos no universo corresponde a cerca de 24 dias. Um único segundo representa quase quinhentas voltas em torno do sol.

Neste calendário estão assinalados os principais eventos atualmente disponíveis da história do cosmos, como a época da formação da nossa galáxia, do Sistema Solar, do surgimento dos primeiros organismos vivos na Terra e o despertar do ser humano.

É claro que existem imperfeições. Pode-se descobrir, por exemplo, que as plantas colonizaram a Terra antes do que os cientistas calcularam (e portanto num dia diferente do nosso calendário).

Além disso, devido à extrema compressão do tempo a que nos submetemos nessa escala, todos os eventos de nossa história escrita ficam comprimidos literalmente nos últimos instantes do dia 31 de dezembro e é quase impossível registrá-los integralmente.

Mas isso não importa. O Calendário Cósmico nos lembra que além de muito pequenos perante o universo, ocupamos também um instante de tempo insignificante em sua existência. Acima de tudo, que o nosso destino – e o de toda a vida na Terra – dependerá a partir de agora da sensibilidade humana e de nosso valioso conhecimento científico.

Inserida por HeltonBezerra

Eu não respeito calendários. Minha história de Amor com os números, só se da bem nos livros de Carl Sagan. As exatas não são o meu forte. Não compactuo com a tabela periódica. A vida não é uma ciência exata. Os pulsos do meu coração não tem uma linha de pensamento lógica. Prefiro a imperfeição. Ser completa, é ser imperfeita. Não que não me faltem pedaços. Mas faço do Amor um hábito. Meu Amor não tem nome. Meu Amor não é de ninguém. Meu Amor não tem corpo. Meu Amor é designado as coisas- não as de plástico- Meu amor é uma rosa, um pássaro. Meu amor é um conto de Borges. Meu Amor não tem idade. Vulgo meu corpo tem 21 anos. E acontece... O que acontece? Amor. As vezes acontece.

Inserida por thaisbonato

A vida não é uma grande reta. É feita de curvas, de belvederes , de subidas e descidas. Ainda bem! É a soma de anos que desaguam no calendário e te mostra o quanto ainda precisa ser feito. Não adianta só olhar para trás. A estrada é longa, traiçoeira, às vezes pouco iluminada. Mas te leva a inúmeros caminhos vicinais, temporais e a vitórias e derrotas. Temo...s longos dias tristes e vários dias de uma felicidade inexplicável , muitas vezes inigualável. Temos filhos para cuidar, nascem os filhos dos nossos filhos e a vida continua desafiadora. Tem dia que amanhece de noite, tem noite que nunca termina o dia. Mas o Sol sempre nasce, sempre se põe. E o que era preto, fica cinza, depois amarelo, mais tarde azul pálido e no ápice um azul estonteante. A vida , então, continua a sorrir, após um breve lamentar. E agredecemos a família, aos amigos, ao amor. Que venha mais um ano! TIM TIM!

Inserida por JorgeRodini

No calendário da vaidade,
sou eternidade.
No calendário do universo,
sou segundo
e verso.

Inserida por SandraBoveto

Não se guie por calendários e datas comemorativas, a vida é uma dádiva que merece e deve ser celebrada todo dia.

Inserida por ednafrigato

PASSAGEIRO

Quem passou
É passageiro
Se demorou
Tornou-se estrangeiro
Ficou mais que devia
Tornou-se ultrapassado
Passou mais que ligeiro
Deixou-me engomado
Fez vinco
Dobrou e tudo
Deixou-me arcaico
Proprietário de lembranças
Cobrou aluguel por esperanças
A um passo
De por à venda
Calendários
Quase mofados

Inserida por FabricioHundou

Neste mês, consta no calendário escolar mais um sábado letivo, um bom dia para acontecer aquele encontro de professores para ajustarem o currículo de estudo da modalidade supletivo, já há muito planejado.

Inserida por Kllawdessy

Data marcada

Duas semanas na expectativa
Para na hora nada acontecer
Não diga que não foi avisado
Seu problema passa por crer

Só água gelada no chuveiro
Lá fora há chuva e decepção
Bem-vindo à árdua realidade
Mais uma fantasia foi em vão

Deve ser por isso que rasga
Tal como um canivete suíço
Dia a dia sem ter confiança
E sendo visto como omisso

Levante para cair novamente
Tenha fé, mas se arrependa
Faça planos e logo esqueça
Ateie fogo na pútrida agenda

Sem esperança no momento
Um horizonte de zero queixa
Precisa haver algum controle
Só que a ambição não deixa.

Inserida por PensadorRS

Quatro ou cinco motivos
para renunciar, eis a coluna
de haveres. E persisti,
embora tenham sumido
canetas e dias inteiros
no estranho calendário
que carrego às costas.

Eu não sabia – tu não sabias –
mas as fomes de domingos
as madrugadas rodoviárias
os nomes que se apagavam
as errantes ofertas dos ventos,
tudo nos empurrava para a porta
nunca aberta, nunca cerrada.

Inserida por pensador