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Tempo eterno é tempo infinito, mas tem o além e o além do além. Nenhum cientista foi até o além, quanto menos no além do além. Para mim, tudo o que nasce é nativo, isto é, natal.

Tenho um olhar que ao mesmo tempo em que está pensando longe (aqui dentro), por fora não está perdido. (09/10/2017)

Mensagem aos Auto Iludidos que são chamados de "canalizadores" e/ou "médiuns", e aos pseudos contatados, auto iludidos denominados....
ESOTÉRICOS NÃO SE ILUDAM COM SUAS PRÓPRIAS MENTIRAS E FANTASIAS!
Não Devemos nos Iludir Demais! Sejamos Moderados!!!
A Farsa Do Esoterismo: A Mentira do Cristianismo e da Falsa Nova Era.
2. Eu sou este que aqui vos fala, Arahat Athersata, porque para mim foi passado um pedido por formas mais elevadas para que respondesse a uma pergunta vinda de teu plano, sobre os prós e os contras dos contatos com antigas formas de vida que passaram por teu mundo material e que mudaram para os Planos dos Espíritos, os quais são denominados por vós como o Além.
3. Assim então, recebas os valores dos meus pensamentos, e escreva‐os fielmente, de acordo com o determinado valor da verdade, escreva fielmente cada sílaba, tal como estás acostumado a fazer em honestidade.
4. É a respeito da pergunta que foi pronunciada sobre os prós e os contras dos contatos com as formas de vida de natureza dos mundos do além, e que ali são as formas espírito dos falecidos de acordo com os valores humanos, e que se encontram nos reinos do plano espiritual.
5. A pergunta será respondida com toda a clareza e de maneira franca com um abrangente NÃO, porque não devem ser mantidas tentativas de tais tipos de contatos na forma de preces, de invocações e conjurações, as quais são denominadas, de acordo o sentido terrestre, como prece, invocação aos mortos, e espiritismo.
6. E assim, o ser humano terrestre vive uma tarefa evolutiva e sente os supostos impedimentos problemáticos e perturbações na evolução que venham dos reinos do além, e assim este também seria o caso no além-mundo se o ser humano terrestre na forma material pudesse forçar isso na comunicação.
7. O ser humano terrestre tem a suas tarefas para que possam cumprir a sua evolução, e assim, porém também as formas do além-mundo para realizar as suas tarefas.
8. Se, porém, eles forem perturbados nisto por meio de preces, invocações e de conjurações, então, o seu curso de evolução será impedido e fortemente prejudicado, e assim também seria o caso, se o ser humano terrestre fosse perturbado da mesma forma pelos reinos dos mundos do além.
9. Portanto, esta é uma razão porque nenhuma conjuração e invocação aos mortos deva ser praticada pelos seres humanos da Terra, porque através disto o ser humano dificulta e impede o curso da evolução nos reinos do além-mundo quando o ser humano é capaz de realizar tal ato, e ali o ser humano não é capaz de revestir qualquer forma lógica de pensar em perguntas lógicas e, consequentemente, iria colocar várias coisas em risco, portanto, entrar em contato com as formas do outro mundo é também impossível para o ser humano terrestre.
10. O ser humano terrestre deverá estar consciente sobre isto, que uma forma de vida deste mundo que tenha atravessado para os reinos do próximo mundo também não possui mais nenhum conhecimento além daquele que adquiriu quando vivo e encarnado na vida material, consistentemente, portanto ele não é capaz de transmitir nenhum valor mais elevado qualquer de cognição e nenhuma verdade mais elevada qualquer.
11. Então, uma forma de vida do além-mundo somente pode dar em troca exatamente aquilo que adquiriu e juntou dentro de si mesma, seja o conhecimento ou seja a ignorância, como uma forma material de vida.
12. No entanto ainda, não é absolutamente uma característica deles no além-mundo, serem capazes ou serem permitidos de mencionar aos seres humanos terrestres os interesses do mundo do além e, portanto descrições do além-mundo não podem então jamais ocorrer, nem a respeito da própria Esfera em si e ainda nem a respeito das formas de vida.
13. Porém, não observar as Leis e Recomendações da Criação e não prestar atenção à ordem do Todo cósmico é uma característica apenas dos próprios seres humanos da Terra, consequentemente o ser humano terrestre, seguindo a sua própria discrição, irá inventar leis e dispositivos regulamentares agindo livremente de acordo com estes.
14. Porém ainda, afortunadamente deve ser mencionado que realmente apenas uns poucos seres humanos da Terra tentam perturbar desta maneira o curso da evolução da vida nos reinos do além-mundo, enquanto a grande maioria dos conjuradores e outros invocadores dos mortos somente provocam imaginações aos seres humanas seus semelhantes, conduzindo‐os ao autoengano e a contatos com o subconsciente de outros seres humanos ainda vivos, os quais frequentemente levam até mesmo a materializações de formas de ectoplásmicas e materializações obrigatórias dos desejos de um objeto qualquer ou de moldes na forma de um ser humano.
15. Contudo, tudo isto, baseia‐se na fraude, no autoengano, na concorrência com outros subconscientes, em alinhamentos de pensamentos conscientes e inconscientes e vários outros fatores.
16. As próprias formas de vida do além-mundo nunca fazem com que a sua presença seja sentida no mundo material, nem também por razões pressupostas relacionadas com a evolução, ou que talvez pudessem estar no contexto de interesses de reconexão com certos seres humanos terrestres ainda vivos, ou com certas coisas materiais que poderiam ser de alguma importância para elas, porque elas já ultrapassaram os reinos da Terra e, portanto, a vida terrena já foi cumprida e superada para elas, por conseguinte nenhuma adaptação deve ser realizada nos reinos do além-mundo também, tal como isto é aceito de maneira irreal pelos seres humanos da Terra.
17. Então dever ser declarado também aos seres humanos da Terra que tendências reconectivas só existem, portanto quando certas forças fluidais fortes inundam os planos do tempo presente de modo vibratório, através dos quais, contudo, nenhuma alteração pode acontecer seja neste mundo terreno e nem no além-mundo.

Inserida por RitaMitozo

O fato é que agora praticamente todos os “canalizadores” e médiuns não são outra coisa que enganadores de si mesmos ou mentirosos, embusteiros e fraudulentos, que mediante as suas más maquinações cobram e exploram aos crentes tolos e demais fiéis. Portanto, quando não são mentirosos, embusteiros e enganadores no sentido usual, então caem sob a categoria daqueles que através de sua crença ou fanatismo vivem ideias obsessivas enganando a si mesmos, porque por meio de suas próprias forças mentais e sentimentais, criam e dão vida dentro de si mesmos a entidades que em pouco tempo as dominam de tal maneira que em qualquer momento oportuno ou inoportuno, estas entidades podem entrar em contato com a própria pessoa que as criou, podendo comunicar-se com elas.

Desta maneira, os que geram dentro de si mesmos a estas entidades, escutam vozes imaginárias auto criadas, em tom de voz alto ou baixo, com as quais pode conversar assim como o faz uma pessoa com outra. Também é possível, e isto ocorre com frequência, que através de suas forças ocultas inconscientes alguns seres humanos criam dentro de si a entidades que se comunicam com elas, falando com as vozes de falecidos que passaram para o além há muitos anos, séculos, ou milênios, sem que os próprios criadores das entidades interiores tenham conhecido os falecidos.

O fato é que para estas vozes poderem se desenvolver, se deve ao fato de que todos os seres humanos, em compenetração inconsciente e espiritual, constituem uma forma de nós mesmos que armazena em seu inteiro, em conjunto, assim como em forma individual, dos bancos de memória do planeta (Registros Akásicos), de onde então partem os impulsos do conhecimento (quer dizer neste caso uma voz), são retirados pelo criador das entidades interiores, para fazer com que esta fale através da entidade interior, pela qual é dominado e desencaminhado.

Inserida por RitaMitozo

Em casos muito degenerados, como também o comprova toda a história humana, através de milênios, sempre ocorre que os seres humanos, por meio de suas forças ocultas geram dentro de si a entidades que então dominam a quem as gerou, até a última fibra de seu próprio ego exercendo um poder absoluto sobre ela, e de tal maneira, que o corpo físico do criador da entidade finalmente se desintegra lenta, mas inevitavelmente e se destrói. Isto pode acontecer especialmente quando um ser humano gera dentro de si a várias entidades que o dominam de forma alternada ou que atuam umas contra as outras de maneira destrutiva, destruindo justamente ao próprio ser humano.

Porém, o que são estas entidades criadas pelo homem dentro de si mesmo por meio das forças ocultas? Esta entidade pode se tornar tão forte diante da pessoa que a criou, que ela se torna autônoma, de modo que consequentemente pode entrar em contato por vontade própria com o eu da pessoa que a criou.

Esta autonomia e vontade própria se baseia em que o “eu” da entidade criada está mais fortemente marcado com o eu do criador. Isto significa que a pessoa, a raiz de seu próprio eu instável, concede uma primazia ao segundo ego (entidade) criada dentro de si, e se subordina a mesma. Desta maneira pode-se concluir que o segundo eu, ou melhor, uma entidade interior criada, tome perfeita possessão do ser humano que criou dentro de si a esta entidade, não importando quais tenham sido os motivos para a criação.

Um dos motivos mais frequentes para a criação de tais entidades interiores pode ser encontrado nos complexos de inferioridade das pessoas que as criam. Do mesmo modo se apresentam aquelas razões que se baseiam na obsessão religiosa e o fanatismo.

Quanto mais o ser humano instável cria dentro de si tais entidades interiores, ou seja, egos, mais perigosas elas se tornam para ele.

Rapidamente ele perde o controle de si mesmo e assim também das entidades interiores que então começam a dominá-lo. Nos casos menos graves se manifestam também o fato de que as pessoas que criam a tais entidades interiores podem se dirigir a elas e receber respostas destas, podendo-se muitas vezes entabular uma conversação animada. Para entrar em contato com a entidade interior, as pessoas portadoras das entidades imaginam estados de transe ou algum movimento ou contorção rara, exercícios de concentração, uma mudança na expressão do rosto, ou qualquer coisa que seja para que se produza o contato.

Inserida por RitaMitozo

Então, os crentes e esotéricos obsessivos e os parapsicólogos, chamam a este tipo de gente de portador de entidades (assim como é o caso, por exemplo, com as norte americanas Chris Griscom e com a escritora “canalizadora” Jane Roberts – SETH que por sinal foi um fratricida que matou ao seu próprio irmão para chegar ao poder) de médium, contatado e “canalizador”, completamente sem saber do que se trata todo o resto, e sem noção alguma de este tipo de seres humanos tem o ego extremamente instável que não tem o poder sobre os seus próprios egos. Nos casos mais agudos se fala de uma “enfermidade mental” (por exemplo: com respeito a vozes que são acompanhadas por transtornos da psique ou da consciência, já visíveis ou reconhecíveis, e por demência) enquanto que com respeito as formas de manifestação grosseiras se fala de “possessão”, tratando muitas vezes os exorcistas de “expulsar o (os) diabo (os) daqueles seres humanos”, quando na realidade é somente o domínio de suas próprias entidades (egos) criados por eles mesmos, que realmente não se pode fazer desaparecer por obra de “expulsadores do diabo ou do demônio”, senão somente pela razão e pelo amor puro de seres humanos dedicados a verdade, fazendo papel importante também a psicologia e a boa psiquiatria.

Inserida por RitaMitozo

Profecias de Petale
As profecias de Petale são as profecias que foram telepaticamente enviadas por um coletivo de formas espirituais chamado Petale a Meier nos anos de 1976 e 1981. Segundo Meier, cada ser humano carrega uma forma de espírito que reside em seu colículo superior (uma parte Do meio do cérebro), e cujo único propósito é evoluir continuamente com cada reencarnação. E todo esse processo de evolução - de um nível de forma espiritual que requer um corpo físico ao mais alto nível de espírito puro que não requer nenhum corpo físico e, finalmente, se funde com a Criação de acordo com o valor revisado em 2012 (o valor original estava em Várias dezenas de bilhões até então) - leva cerca de 3 bilhões de anos. E este plano de Petale é o último nível de existência de formas espirituais pouco antes de se fundir com a Criação, cumprindo assim seu único propósito.

Meier afirma que ele é a única pessoa na Terra capaz de estabelecer um contato e receber mensagens dos planos de forma de espírito puro - Arahat Athersata (nível 1) e Petale (7º e último nível). A seguir estão trechos da edição de 1996. De Prophetien und Voraussagen, págs. 205-206, (1982/1996), isso explica apenas isso e mais sobre como as habilidades extraordinárias e extraordinárias de Billy Meier são:

NÍVEL PETALE
O Plano PETALE é o plano de forma de Espírito existente mais alto do universo-criação. Este plano representa a transição para o Ser-Criação, portanto, é absolutamente impossível para uma forma de vida material entrar em contato conosco. Mas se, no entanto, as transmissões de nosso plano e de nossos poderes são recebidas por um ser humano na Terra, para isso, então, por um lado, requisitos de espiritualidade muito específicos, como também de consciência material, são essenciais que, por certas razões, Humano que vive na Terra se encontra. Além disso, outras e não as exigências e os poderes humanos da Terra são essenciais para estabelecer uma conexão com as potências de nosso plano, como é também o caso do plano de ARAHAT ATHERSATA, ao qual nenhum ser humano da Terra também é incapaz de Estabelecer contato. E este plano tem em comum com o nosso que, por milhões de anos, não conseguimos nos tornar mais compreensíveis para a humanidade na Terra, portanto também nenhuma mensagem de nós pode ser recebida pelos seres humanos da Terra. Isso só é possível para o New Age-Prophet neste caso, que teve de passar treinamento específico para fazer isso. O caminho desse treinamento eo caminho de conexão ao plano de ARAHAT ATHERSATA e ao nosso plano, no entanto, não devem ser descritos, a fim de evitar que os seres humanos cultos e errantes da verdade, que sempre se chamam médiuns, não Atrever-se a afirmar, sem mentir, que iriam provar ter contactos e receber mensagens do avião da ARAHAT ATHERSATA e do nosso avião, a PETALE.

Claramente e distintamente será explicado aqui: Contatos para o nosso plano ou o plano de ARAHAT ATHERSATA em qualquer forma são ABSOLUTAMENTE impossíveis para o homem da Terra desde tempos antigos e até agora, e também no futuro distante. Também não é possível que o homem da Terra receba qualquer mensagem do nosso avião ou do avião de ARAHAT ATHERSATA - com uma exceção, um ser humano que foi treinado por um treinamento e uma educação muito aprofundados durante milhões de anos - o Profeta do Novo Era. Mas se o Homem da Terra também quer alcançar isso, longe em um futuro distante, ele ainda tem muito, muito para aprender. No entanto, isso significa que pelo menos 24 milhões de anos de aprendizado aprofundado e milhares de vidas precisam ser vividos, antes que esse nível de conhecimento e realização possa ser alcançado. O homem originário do planeta Terra deve sempre considerar que seu raciocínio e seu intelecto têm aproximadamente apenas alguns milhões de anos, enquanto esse desenvolvimento do Profeta da Nova Era prova ser de 80 bilhões de anos adicionais porque seu lugar de Origem não está localizada na Terra, mas em áreas do espaço, onde os seres humanos foram criados em um ponto muito mais cedo no tempo, do que este era o caso na Terra. Além disso, Earthman tem de perceber que o New Age-Prophet, por milhares de milhões de anos, trabalha e aprende continuamente de acordo com sua missão, devido à qual seu conhecimento e habilidade estão bastante desenvolvidos e estão muito acima do homem da Terra. Homem da Terra deve sempre ter isso em consideração e nunca se atreve a usar o nosso nome ou o nome de ARAHAT ATHERSATA falsamente, a fim de tornar-se crível por afirmações falsas, falsas transmissões e erros. Tais pessoas se punem pela mentira, quando falam tais afirmações.

Inserida por RitaMitozo

Para quem ousa sonhar, o céu é apenas o início!

Inserida por Shadow_C

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

Nota: Adaptação de trecho do livro "Além do bem e do mal".

...Mais

Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.

Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.

Eu só preciso levar a vida, eu só preciso desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além.

A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido.

PANORAMA ALÉM

Não sei que tempo faz, nem se é noite ou se é dia.
Não sinto onde é que estou, nem se estou. Não sei de nada.
Nem de ódio, nem amor. Tédio? Melancolia.
-Existência parada. Existência acabada.

Nem se pode saber do que outrora existia.
A cegueira no olhar. Toda a noite calada
no ouvido. Presa a voz. Gesto vão. Boca fria.
A alma, um deserto branco: -o luar triste na geada...

Silêncio. Eternidade. Infinito. Segredo.
Onde, as almas irmãs? Onde, Deus? Que degredo!
Ninguém.... O ermo atrás do ermo: - é a paisagem daqui.

Tudo opaco... E sem luz... E sem treva... O ar absorto...
Tudo em paz... Tudo só... Tudo irreal... Tudo morto...
Por que foi que eu morri? Quando foi que eu morri?

É preciso força pra sonhar e perceber
Que a estrada vai além do que se vê.

Marcelo Camelo
Música Além do que se vê

Além do Ponto

Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada, eu sempre perdia todos pelos bares, só levava uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito, parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia pelo meio da chuva, uma garrafa de conhaque na mão e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um táxi, mas não era muito longe, e se eu tomasse um táxi não poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força então que seria melhor chegar molhado da chuva, porque aí beberíamos o conhaque, fazia frio, nem tanto frio, mais umidade entrando pelo pano das roupas, pela sola fina esburacada dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria música, sempre aquelas vozes roucas, aquele sax gemido e o olho dele posto em cima de mim, ducha morna distendendo meus músculos. Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, o nariz começava a escorrer, eu limpava com as costas das mãos e o líquido do nariz endurecia logo sobre os pêlos, eu enfiava as mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcado naquela chuva toda que caía, caía, caía e tive vontade de voltar para algum lugar seco e quente, se houvesse, e não lembrava de nenhum, ou parar para sempre ali mesmo naquela esquina cinzenta que eu tentava atravessar sem conseguir, os carros me jogando água e lama ao passar, mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, que me abriria a porta, o sax gemido ao fundo e quem sabe uma lareira, pinhões, vinho quente com cravo e canela, essas coisas do inverno, e mais ainda, eu precisava deter a vontade de voltar atrás ou ficar parado, pois tem um ponto, eu descobria, em que você perde o comando das próprias pernas, não é bem assim, descoberta tortuosa que o frio e a chuva não me deixavam mastigar direito, eu apenas começava a saber que tem um ponto, e eu dividido querendo ver o depois do ponto e também aquele agradável dele me esperando quente e pronto.

Um carro passou mais perto e me molhou inteiro, sairia um rio das minhas roupas se conseguisse torcê-las, então decidi na minha cabeça que depois de abrir a porta ele diria qualquer coisa tipo mas como você está molhado, sem nenhum espanto, porque ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parado, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta, chegando muito perto agora, tão perto que uma quentura me subia para o rosto, como se tivesse bebido o conhaque todo, trocaria minha roupa molhada por outra mais seca e tomaria lentamente minhas mãos entre as suas, acariciando-as devagar para aquecê-las, espantando o roxo da pele fria, começava a escurecer, era cedo ainda, mas ia escurecendo cedo, mais cedo que de costume, e nem era inverno, ele arrumaria uma cama larga com muitos cobertores, e foi então que escorreguei e caí e tudo tão de repente, para proteger a garrafa apertei-a mais contra o peito e ela bateu numa pedra, e além da água da chuva e da lama dos carros a minha roupa agora também estava encharcada de conhaque, como um bêbado, fedendo, não beberíamos então, tentei sorrir, com cuidado, o lábio inferior quase imóvel, escondendo o caco do dente, e pensei na lama que ele limparia terno, porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era para mim e só para mim que ele abriria a sua porta.


Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorri mais sozinho e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantido apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.

Nenhum psicanalista avança além do que os seus próprios complexos e resistências internas lhe permitem.

Quantas vezes somos vitimas de injustiça, além de causar tristeza é revoltante, mais a justiça dos homens nem sempre é justa... Por isso saiba que por toda injustiça sofrida, DEUS ira compensar-se de outra forma... Não esmoreça, não se curve pois o MUNDO DA VOLTAS.

Respeitar as diferenças é, além de tudo, uma pequena amostra de amadurecimento para com o próximo.

Quem cumpre somente a meta estipulada, nunca se supera. Vá sempre além.

Sempre existirão motivos para ir além, seguir e olhar adiante sem temer. Sempre existirão razões para elevar-se diante das dificuldades e superar-se a si próprio. Eis o sentido da vida.

Nada existe além de átomos e do vazio.

Amar não é só olhar nos olhos e
dizer " eu te amo" e sim fixar os
olhares em uma mesma direção em
busca de um novo horizonte.

O sonho é seu e vai além do que você faz,
Pois te faz ser o que você é.
Por isso, mais do que ter,
É preciso ser esse sonho,
Para se tornar seja lá o que você quiser.

Allan Dias Castro
“Voz ao verbo”

Sobre SER ASSIM... De verdade, não perfeita!

Sou assim.
Procuro ângulo, coloco filtro, cores...
Ou simplesmente NÃO TIRO FOTO e apenas vivo o momento.
Tem dias que acordo inchada,
Tem dias que acordo Diva!
Tem dias que o cabelo obedece, outros dias eu obedeço o cabelo.
Tenho momentos que fico brava.
As vezes quero fazer manha, mas em maioria passo o dia em maioria SORRINDO!
Afinal SÃO SÓ MOMENTOS e eu escolho o que vai ficar no meu dia!
Sou várias em uma!
Sou uma em várias em um só dia!
Sapeca, mulher, menina, amante!
Apenas VIVA!
Apenas VIVENDO!