Tag abstinência
De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência.
Gostoso
Gostoso é um beijar
De abstinência,
Quando tudo está
Perdido.
É um traçar de guerra
Em toda amplidão,
Enquanto o beija-flor
Pede a paz vizinha.
É um colar de pérolas
No teu pescoço
Para realçar o batom.
Há pessoas em nossas vidas que são como as drogas. É melhor sofrer com a abstinência do que com a dependência.
Saudade é a abstinência dos momentos bons que passaram por nós, nos espancaram de amor, nos rechearam de sorrisos, nos esmurraram de abraços, e no fim acabam nos deixando apenas com a falta.
Falta essa que nos faz sofrer. E também, querer esquecer, só pelo fato de não querer mais querer.
Noite passada seu perfume me tirou o sono. Você dormia feito um anjo, um pouquinho arredio, mas ainda um anjo. O misto do seu perfume com o seu cheiro natural cria uma química louca, despertando em mim coisas que eu nem sabia que existiam. Você dormia e eu te olhava dormir, sem um pingo de sono e bêbada de tanto sentir aquilo, que era só o que você podia me dar, seu cheiro. Eu definitivamente não consegui dormir enquanto a gente dividia a minha cama, mas as 5:30 da manhã, quando te vi indo embora, eu abracei seu travesseiro querendo que fosse você, mesmo sem entender porque não te abracei a noite toda enquanto a gente estava ali, a 3 centímetros de distancia na minha cama, o meu porto seguro que desabava só porque você estava lá. Agora seu cheiro já dispersou, mas essa noite ainda vou dormir abracada com o mesmo travesseiro que tinha sua marca, por que de alguma maneira eu sei que noite passada foi a ultima e que nem seu perfume vai ficar mais em mim, só a memoria de uma noite estranha, na qual eu fiquei bêbada sem beber nada e acordei com ressaca e abstinência de você.
"Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas..."
A insegurança me domina
A ideia de perder-te, me abomina.
Seu sorriso, me fascina.
Seu cheiro, predomina.
Seu jeito, contamina.
A abstinência do seu corpo, tortura.
Vejo-me a beira da loucura.
Sua ausência, só seu ser cura.
Minha mente, a sua voz procura.
Sem ti a vida se mantem obscura.
- Você tem se abstido de discussões. O que aconteceu? Não tem mais opinião sobre nada?
- Tenho, o motivo é que as discussões perderam o seu sentido mais puro. Há um, não tão discreto, jogo sujo para ver quem faz a sua opinião prevalecer sobre as outras. Não é mais em prol da evolução conjunta a respeito de um tema, mas sim na elevação do ego.
Tipo droga, cê me viciou
Sua ausência causa abstinência em mim
Abstinência
Sinto a tua falta do lado da cama.
Saudade da tua voz dizendo que me ama.
O cheiro do perfume em meu travesseiro.
Dos toques e entrelaço de pernas e dedos.
Minha garganta grita
Frases sem sentido.
Meu coração esbanja
Sentimento ilícito.
É morfina dentro da circulação.
Coração estático que não vê nem sente
A tal tormenta em mente
E assim me afogo em outra dimensão.
É abstinência sentimental
Num mar sem salva vidas
Imensidão de tuas idas sem vindas
Sucumbindo em uma dependência emocional.
Em meio a dores e vírgulas
Lábios já não medem palavras
Floreciam em ácido histórias macabras.
Vítimas do desejo descartadas em valas.
Me situo no castigo
Em meio a céu e inferno
Quero-te eterno.
Gosto de você, perigo.
O mundo desenhou nossa história trágica
Cada segundo passado, estranhamente épico
Doses da inconsequência mágica
Sobrepostas por meu pensamento cético.
O muro entre nós se declarou teu súdito.
Fiz-te meu refúgio,
Tornei-te meu abrigo,
Meu amor.
E ontem bateu a nostalgia
Aquela velha abstinência cai sobre mim
Levanto
Pego um cigarro
Coloco entre os lábios.
Dou a primeira tragada.
E sinto meu corpo relaxar
Começo a pensar
Como algo tão bom
Faz tão mal ao mesmo tempo
E faz com que me sinta mais viva a cada tragada que me mata
Doses de inconsequência
Encontrei em minha falta de querer
Motivo perante a abstinência.
Desapeguei do total pudor
O medo oscilante, sem suceder
Se exilou enfim de minha existência
O fogo vermelho se tornou azul
No calor do depois,
Compulsão de nós dois.
O agora mostrou que reluz.
Agonizante exatidão,
Súplicas fora do conceito.
Sua cautela improvisada
Traça o pecado perfeito.
Agora sem decência,
O intenso ultrapassou a dor.
Ingrata loucura derramada
Afável, intocada.
Miúdas doses de inconsequência.
Trago em mim seu calor.
Mistério tênue a se fazer decifrar.
O depois se tornou loucura
No caos do embaraço,
Vida curta para pensar.
Indecência se tornou cura.
Não mais me afundarei,
Nem mergulharei em uma virtude disfarçada de compostura.
A paixão é como se fosse uma droga, um descuido... quando acaba existe um tipo de abstinência e desleixo até voltar ao normal.
Por que a maioria dos professores e dos crentes evangélicos não gostam da internet? Por que chamam os internautas de pseudo-filósofos? Será se se sentem superiores por essa abstinência intelectual? Ou sofrem de uma grave 'síndrome da ema'!
Todas as carências, desejos suprimidos, necessidades e sonhos não realizados não farão para mim tanta falta como faz a abstinência do amor.
Nossa Senhora da abstinência
vem de pressa me socorrer
doí minhas pernas e os meus joelhos
estou arrebentando pelas costuras
se perco cinco, ganho sete
atar o cadaço tarefa cada vez mais difícil
minha gula galopante, e apetite de montão
não me contento com pouco, quero logo o pacote todo
de noite o doce me chama, e sem ele não posso ficar
de manhã meu gosto fica um pouco mais lento
não demora muito para vontade aparecer
fico sem saber o que mais vou querer