Poemas Nordestinos

Cerca de 1527 poemas Nordestinos

⁠Um amor verdadeiro
Não vê a beleza física
É profundo de coração
É cheio de sentimentos
Composto de emoção.

Trecho do Poema: Amor Incondicional

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Nasceu 2023!
E junto vem paz e esperança
Esperança por dias melhores
Que seja repleto de bonança.

Inserida por Opoetadosertao2023

O maior dos sentimentos de angústia
É a culpa trazida pelo pecado
Pecado que pode ser de qualquer forma
Ele deixa o ser humano acabado.

Trecho do Poema: A Mentira e o Pecado

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠É grande
É simplesmente infinito
É de uma gigantesca expansão
A abundância pra quem segue a Cristo.

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Orar, é reconhecer o criador
Aquele que tudo formou
E nos revigora pelo seu amor.

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Poema: Ao Salvador

Luz do meu caminho
Ilumine o meu destino
Mesmo que eu esteja fraco
Seja o curso do meu barco.

Não quero te perder de vista
Se eu errar me dê uma pista
Mesmo quando eu me perder
Não me deixe esmorecer.

A cada tropeço que eu der
Tua mão sempre me põe de pé
Exemplo de um grande amor
Serás sempre o meu senhor.

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Quando falamos que morrer não é o fim
É porque acreditamos no Deus Salvador
E confiamos firmes na nossa libertação
Firmada na cruz por Jesus que se sacrificou.

Inserida por Opoetadosertao2023

Minha Mãe, Meu Mundo

Mãe é o primeiro amor
É aquela que nunca se esgotou.

Mãe é a única flor do jardim
É aquela que exala cheiro dentro de mim.

Mãe é o aconchego do frio e calor
É aquela que abraça sem saber onde estou.

Mãe é o alimento do prato na mesa
É aquela que nos sacia com sua riqueza.

Mãe é o choro diante da dor
É aquela que nos consola com todo fervor.

Mãe é a experiência de toda uma vida
É aquela que cuida das nossas feridas.

Mãe é simplesmente uma peça principal
É aquela que quando parte é uma dor sem igual.

Mãe é uma saudade antes mesmo de ir
É aquela que nos ama sem nunca iludir.

Mãe é, verdadeiramente, amor…
É aquela que representa a mãe do Senhor…

Mãe, que bom um ser Mãe…

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Mãe é o primeiro amor
É aquela que nunca se esgotou.

Mãe é a única flor do jardim
É aquela que exala cheiro dentro de mim.

Mãe é o aconchego do frio e calor
É aquela que abraça sem saber onde estou.

Inserida por Opoetadosertao2023

Desde Quando Te Amei

Você é sempre a namorada
Mesmo o tempo passando
No dia em que nos olhamos
O meu coração tava pulando
Com muito amor e verdade
Vivemos muita tempestade
E ainda continuo te amando

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠CAJUÍNA EM TERESINA

A cajuína ameniza
humanamente o calor,
é néctar que vitaliza
os doces laços de amor.

Teresina, realeza,
vila nova do Poti,
velho monge, outra beleza,
das terras do Piauí.

Caminham de braços dados
e compartilham essa flor,
são colibris dos cerrados
na face desse esplendor.

Desvelo da natureza
que faz sorrir e criar
uma ode à sutileza
que habita este meu lugar!

Cajuína em Teresina…
delícia deste meu chão,
mais o sol que descortina
as belezas do sertão!

A poesia faz elo
entre anjos tortos e os sãos,
Torquato Neto e Castelo,
nas palmas das nossas mãos!


✍PedrO M.

Inserida por pedro_monteiro_2

Cordel!

Vem da alma a inspiração
que reflete um dom Divino
isso é coisa de nordestino
das raízes do sertão
são palavras do coração
que ganham vida no papel
são versos doces de mel
que traduz nossa cultura
e representa a literatura
dos folhetos de cordel.

A imaginação é o áureo cordel a tecer a fria realidade que nos cerca, talvez o nada que nos espera.

Parodiando Oliveira Do Cordel desfilo em letras algumas das minhas saudades:
Saudades da farofa de ovo, café da manhã do meu pai,
das cantigas dos anos 50 na voz de minha mãe, trilha musical dos trabalhos domésticos, das primas que passavam as férias escolares em casa, das corridas pelo quintal com o meu cachorro Tupi, que me rendeu um tombo de cara no chão, saudades do radio vitrola com Mapa Mundi no dial, xodó da família, dos cuidados com as manas mais novas que eu Odinéia e Déa que me rendiam uma baita ciumeira, da caçulinha Andréa, com seus cabelos escorridos e o olhar sempre distante nos seus dez ou doze de idade, o cheiro inconfundível de cimento molhado pela chuva nos verões dos anos dourados, do recreio do Escolástica Rosa e dos sequilhos e do pudim de pão que lá eram vendidos por um ambulante, saudades dos sonhos da padaria Fluminense, saudade dos bondes onde eu ia sempre viajava namorando uma menina imaginária, da mesa sempre farta dos Natais capitaneados pelo patriarca dos Flores, meu amado pai, farta de comida e de parentes , saudades dos olhares das meninas da Vila Margarida, curiosas e assanhadas pelo recém chegado menino de treze anos que eu era e causavam um certo desconforto nos moleques que lá já moravam antes de mim mas me deram coragem para namorar alguém de verdade, das domingueiras do Praia Clube, dos bailinhos americanos da Turma dos Caveiras, dos bate papos com o Gringo, Jorge, Elizeu, Silvinho e Magalhães, das conversas intelectualizadas com o Beleza, saudades do rebaixado fusca garibadíssimo do mano Osmar, das divagações do meu amigo Carlinhos, menino caixa alta, filho dos donos do restaurante Beduíno mas que estava sempre com a gente, saudades da fábrica de calçados que ficava na praça João Pessoa em São Vicente e fazia botas sob medida imitando a dos Beatles, saudades do que eu sonhava ser, enfim uma baita saudades de mim...
odair flores

Meu coração
é um carrossel de alegria
um aquário de imaginários
e um cordel
encantado de poesia.

Já faz mais de duas horas
Que um cordel quero fazer;
Eu não sei no que vai dar,
Mas ousado eu sei ser
E espero obter sucesso
Nesse meu novo entreter.

Cá estou, em uma cama de hospital
internado há quatro dias;
só sabendo a data de vinda
e nem fazendo ideia da de ida.

Tento ser forte, mas a dor vence
a cada furada carne à dentro.
Remédios já não fazem efeito,
o jeito é rezar e pedir sossego...

O caso é grave,
mas não me faz medo;
porque pra tudo tem um jeito...

Mas o jeito que pra tudo tem
Não é jeito que eu gostaria.
Mas é como diz um velho ditado:
Se não tem tu, vai tu mesmo!

Firme forte vou levando, de barriga.
Que é pra não passar fome,
nem de noite, nem de dia.

Meu sofrer só Jesus Cristin sabe;
Mas minha vitória, todos saberão.
A vida é cheia de obstáculos,
É por isso que virei atleta,
que é pra passar com facilidade.

Damião o roceiro do Sol(poesia de cordel 2006)

Damião vivia bem
Em Minas Gerais
Pois dele se esperava ser um grande capataz
Defensor dos oprimidos
Nas terras dos Generais

Todos na fazenda eram paus mandados
Faziam o que não queriam
Para não serem condenados
A cada tarde traziam dois
Para serem castigados!

Ele escreveu a carta:Fica agora como justo
Os roubos do Senado
Pois reuni o povo Para o nosso liberado
Enquanto o senhor diretor vive na cadeira sentado
Nosso povo todo dia
Vive sendo castigado

De Pernambuco a Paraíba

De Pernambuco a Paraíba
O cordel se concretiza
No nordeste vasto
Se eterniza

A rima bem escrita
E bem "dizida"
É onde pode se encontra
A sua dona Maria

Seu amor vivido
Um coração dividido
Sempre buscando
Buscando o indivíduo

Onde o nascer sertão
Onde o sol raia
Onde o seu brilho
A "claridão" desbrava

Onde final de semana
Não tem perdão
Junta a galera
E vamos para o "forrozão"

Quero ver num espelho cristalino
o cordel virtual de Alceu Valença;
Elomar dedilhar sua incelença
pr’um amor que buscou novo destino;
Trupizupe ir ao céu compor um hino,
enjoado que estava deste plano,
com feições de poeta soberano
que cantou um baião no Paraíso.
Deus, que gosta demais de um improviso,
Pede um outro martelo alagoano.

Cordel é o canto de cantos diversos,
A voz do poeta, que emana passados,
Presentes, porvires vividos, sonhados,
Pecados, rubores perdidos, dispersos,
O grito fecundo de mil universos,
A gesta bendita que é luz e sacrário,
Lembrança, desejo de ser relicário,
Mergulho profundo no inconsciente,
Cavalo do tempo correndo silente
Nos campos sem cerca do imaginário.