Poemas Linguagem
As poesias são sentimentos e
pensamentos ocultos numa linguagem
conotativa que só a mente flexível a
percebe.
Palavras são cheias de arte
e falsidade...
O silêncio e o olhar...
São a linguagem do coração...
Este meu coração,
tão cheios de marcas...
Mas você ocupa um
dos lugares mais bonitos...
O silêncio é uma linguagem que conversa em nossos momentos mais difíceis da nossa vida. Parente da solidão.
67. Reflexões Chá da Vida.
Linguagem esponsal
"Deus, nosso Criador e Salvador, deu-nos uma linguagem em que Ele pode ser anunciado, pois a fé nos vem pelo ouvido, e as nossas línguas são as chaves que abrem o céu aos outros. Mas, quando o Senhor vem como um Esposo, nada fica por dizer, exceto que Ele vem e que devemos ir ao seu encontro.
Saiamos, então, a encontrá-Lo na solidão. Aí nos comunicamos com Ele só, sem palavras, sem pensamentos discursivos, no silêncio de todo o nosso ser."
Homem algum é uma ilha, Thomas Merton (Editora Agir), 1968, pág.206
Não sei traduzir meus sentimentos, pois essa linguagem só os anjos conhecem.
A linguagem de um amor divinal que de tão puro é profano, e de tão profano é divinal.
Sandra Lima.
Suspiros entrecortados
Linguagem universal
Dos verbos inconjugáveis
Onde a pele sussurra
Vértice da sede
Silêncio faminto selado em beijos
Se não for pecado...
É salvação!
(Em Poesias Secretas Nov/2014)
Falamos a mesma linguagem
Nossas palavras caminham lado a lado.
Transmitimos os mesmos pensamentos
Sentimos o mesmo gosto
Compartilhamos do mesmo amor.
E porque não dizer!
O NOSSO AMOR.
_Goretti Mello
Na linguagem do amor sou intensa.
Metades não me apetecem.
Absorvo apenas energias positivas.
Não crio raízes com o negativismo.
A felicidade faz cocegas dentro de mim.
Um pequeno gesto com amor.
Já me torna uma pessoa feliz.
_Goretti Mello
"Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem. A dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradição; exprime sabedoria, benevolência, modéstia e a mais pura moral; é concisa e sem palavras inúteis. Nos Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vazio das idéias é compensado quase sempre pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância são sinais incontestáveis da inferioridade de um Espírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"A linguagem é para não-amantes, aqueles que não amam.
Para os amantes, o silêncio é linguagem suficiente. Sem dizer nada, eles continuam falando."
A FLORESTA
Floresta,
Linguagem muda
Sem verbo,
E sem gramática.
Expressa sua grandeza (tristeza)
No equilíbrio, (com o desiquilíbrio)
Da própria natureza!
Ahh! ... BOM seria ...
Se todos nós falássemos
a linguagem do AMOR !
O mundo seria mais humano
e menos desigual .
Não haveria inverdade
falsidade
maldade
inveja
intolerância
ganância
ingratidão
dor...
É bom lembrar que
no fim de tudo ...
O que nos liberta
nos cura
e nos eleva ...
É a pureza da alma e do coração .
É só !
OSSOS DO PEIXE-OFíCIO
Meu sentimento de poeta
Em meu temp(l)o
É isca pra linguagem:
Ao mesmo tempo que dou linha
Sou peixe
Fisgado
Em anzol de palavras.
Fale por Mim
Eu não falo a linguagem dos homens
Eu não posso expressar e lutar pela minha liberdade
Mas você pode!
Fale por mim
Quando você fala e compartilha o meu sofrimento você luta pelos animais que sofrem com eu.
A busca de um novo poder ou a volta do antigo, faz o criar de uma nova linguagem, um novo ambiente, novos olhares, novos sentimentos, e novas regras...
O criador de novas regras de pensamentos e condutas, se mantém com o cetro em punho e a coroa intocada, porque sua boca não cessa mediante às orelhas voadoras amantes da obediência.
Este inventa novas teorias do bem, como idéias morais de crítica ao racismo, machismo, homofobia, xenofobia etc, com a real intenção de implantar separatismos, e acirramentos de intolerância.
Com isto feito o caos instalado distrai, toma o tempo do oprimido da percepção desse controle, e o domina através do medo...
Quem cria as regras é sempre o emissor (mídia) que impõe um poder, e quem obedece é o receptor sempre menos criativo, menos comunicativo, menos informado.
Qual a melhor forma de ser o mais informado?
Sendo inventivo; criando a informação!
Multiplicidade básica da utilização da linguagem: ordenar algo a alguém ou fenômenos da natureza; apresentar ou propor algo, descrever um elemento ou objeto, narrar um acontecimento, conjeturar hipóteses, idealizar, mentir, mentir muito, inventar, mostrar manifestação de gratidão e exprimir. Animais empregam comunicações visuais, químicas e sonoras por coações adaptativas. Não estou afirmando que um Sabiá-laranjeira possa pedir uma pizza. A economia linguística Dar nome as coisas é etiquetar. Alguns anfíbios podem expressar agressividade ou galanteio apenas invertendo os padrões dos sons emitidos. Um Rouxinol pode memorizar em média 600 padrões distintos de canto. Aparentemente, quanto mais uma espécie imita ou se permite imitar o som de outro grupo, maior a complexidade dos padrões observados. Imaginem cetáceos expressando conceitos naturais, emoções tão complicadas como levar a mão no bolso e descobrir que sua carteira não está lá ou discar 138 e aplicar um xaveco virtual, sensações íntimas como privação de sono, isolamento do baleal, crise existencial; que flertam com a gramática.
A multiplicidade da linguagem apenas define pontos dentro e fora da edificação de um espírito* atuante da rigidez da consciência. Se faz necessário um córtex hipertrofiado e complexo para fornecer valores idealistas a seres conscientes e fora de uma moralidade, Estado ou civilidade?
Por que, então, a humanidade não há muito tempo se extinguiu durante grandes diálogos ou conversas inconscientes? Por que apenas um número bastante pequeno de SERES deixam de existir pelo motivo de não saber lidar ou sublimar o diminuto de viver? Por que a cognição lhes dá mais do que eles podem carregar? Ou descarregar? Fato sólido: a maioria das pessoas aprendem a salvar-se artificialmente, não lidando com you-know-who, limitando o conteúdo da consciência.
A professora Lúcia Santaella, em “Produção de Linguagem e
Ideologia”, nos fala do uso da ideologia dominante, mostrando que a visão
política de uma sociedade se faz pelos determinantes econômicos, e que a
construção se ergue por elementos de dominação, sendo a própria arquitetura
política um meio de poder.
Podemos adaptar o sentido simbólico da construção de uma linguagem arquitetônica ao conteúdo ideológico de uma linguagem política,pois a arquitetura não dá só a forma a um determinado espaço físico ou a um
objeto, uma vez que é por meio dela que o uso da palavra transforma-se em
mensagem.