Poemas de Índio

Cerca de 148 poemas de Índio

O índio, vindo lá de Itanhaém, desce o rio até chegar ao que hoje conhecemos como Portinho, e área da ponte do mar pequeno....De volta a sua aldeia o cacique lhe pergunta: Dauá por onde você andou?
E ele ainda extasiado responde ao Cacique:
- Eu desci o PEAÇABUÇU e encontrei Paranaguá(Tradução...Eu desci pelo Caminho das Palmeiras Grande e fui parar na enseada do mar grande").
Este índio, falava de algo que se transformou na cidade de Praia Grande-Litoral Sul de São Paulo.
E quem achar que deve, que conte outra...

Inserida por CCF

Sobre o dia do Índio,

Xavante, Nossos povos do primórdios tempos
Amawáka, Como puderam ser tão insensíveis
Jarawara, A seus ritos e conceitos sublimes
Kambeba, E seus modos viventes ao ar livre

Anambé, Desde o descobrimento são explorados
Nambikwara, Povo dos brancos sendo infiltrados
Yanomami, Suas terras invadidas pelo dinheiro
Guarani, Lutam por suas crenças, antepassados

Pataxó, A carta de caminha de grandes relatos
Macuxi, Demonstrou o espanto ao ver a galinha
Ticuna, Seus costumes e respeito pela natureza
Terena, Adornos e jeitos aos mais velhos conceitos

Muitas etnias indígenas são conhecidas
Todas merecidas de nosso grande respeito
Somos todos gratos por seus ensinamentos
Valores e os conceitos que ainda não temos.

Inserida por salvafaria

⁠A LENDA DO PÁSSARO NEGRO, E O DESAPARECIMENTO DO JOVEM ÍNDIO.

Na tribo Tupã, há uma lenda sobre um pássaro negro que canta apenas uma vez por ano. No entanto, sempre que ele canta, assombra o povo da aldeia. Por ser um pássaro noturno, ele só canta durante a noite e passa o dia camuflado. Quando ele canta, todos na aldeia ficam arrepiados e temem pela própria vida.

Por isso, os índios da tribo Tupã não gostam de ouvir o canto desse pássaro.

Sempre que o pássaro canta, eles sabem que a aldeia será atacada por uma força maligna que acompanha o canto do pássaro. Esse ataque costuma durar cerca de duas horas, aterrorizando a aldeia. Durante esse evento, ninguém se atreve a sair às ruas e ninguém diz uma palavra.

A aldeia fica em completo silêncio.

O cacique idoso já sabe que no dia seguinte receberá uma má notícia, logo cedo, após o canto do pássaro, um jovem índio que ouviu o que o cacique disse sobre esperar pela notícia ruim chega.

Então, o jovem índio decide sair a procura do pássaro desde aquele dia o jovem índio desapareceu é nunca mais foi visto, apesar de todos ouvirem sua voz, seus passos, só que ninguém conseguir vê-lo pessoalmente.

O pássaro foi embora e só voltará àquela aldeia no próximo verão, daqui a um ano. Todos acreditam que quando o pássaro cantar novamente naquela aldeia o feitiço será quebrado, e o jovem índio aparecerá, e todos poderão vê-lo e abraçá-lo.

No entanto o cacique permanece triste por nunca ter tido a capacidade de desvendar o mistério do canto desse pássaro. Parece que todos os anos ele está vivendo uma tragédia anunciada.

O velho índio agora teme pela morte do pássaro, pois se o pássaro morrer, o jovem índio nunca mais será visto.

Eraldo silva.
LEI Nº 9.610
Todos os direitos reservado ao autor.

Inserida por Eraldosilva123

⁠19 de abril: Dia do Índio

Índios brasileiros, sementes da Terra avistada, raízes do Brasil, galhos culturais, floresta nacional.

(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)

Inserida por ediescritora

⁠FANTASIA

O pastor se veste de empresário.
O padre se veste de rei.
O índio se veste de pássaro.

Dentre os três, o último é o que está mais próximo do céu.

Inserida por raelbrasilis

⁠O índio (pajé) se veste de pássaro. O padre se veste de rei. E o pastor se veste de empresário.

A arquitetura de uma oca é semelhante a de um ninho. A arquitetura de uma igreja católica é semelhante a de um palácio. E a arquitetura de uma igreja evangélica protestante é semelhante à de uma empresa startup.

No Brasil, o deus que antecedeu o colonialismo foi a natureza. O deus do pós-colonialismo foi a monarquia. E o deus contemporâneo é o mercado.

Inserida por raelbrasilis

Paraty dos passarinhos,
Da Capelinha,
Da Pracinha ha qualquer hora,
Paraty do paratiense e dos indio que ja foi e do que aqui chegou,
De todos que se encatam e migram numa história de amor por existir,
Das ruas de pedra dos bairros que cerca
Paraty da área rural vendo a baía
Paraty dos Quilombos onde orgulho é beleza,
Da sua natureza absoluta!
Paraty das cachoeiras brutas
Das Ilhas e grutas.
Paraty é o salto do peixe e o rio desaguando
Paraty do fjord, da península
Paraty das Cirandas encantadas
É remar sua rede nas canoas de kumaru
Paraty de Trindade até Perequê
Paraty é protegida pela Serra Verde
É a mare alta que se espera
É humida e fresca feito a vida
Onde os passarinhos gostam de cantar
Onde o amor de tanta gente ve o mar
Paraty é a alegria de estar aqui.

André Luz

Inserida por 1andreluz

⁠Precisamos ir além do lugar de fala.

O lugar de fala do índio, do negro, da mulher, do gay... tem e deve ser em qualquer lugar.

Não devemos nos limitar aos nossos guetos.

Inserida por I004145959

⁠O golpe na Bolívia
quer beber
o sangue índio
para encher
os bolsos de lítio,
e se inflar com gás.

A autoproclamação
por lá veste
saia e se fez
por três minutos
reproduzindo
o perigo conhecido,
sem quórum
e só por seus
iguais aplaudido.

O golpe na Bolívia
por lá é copiado
e foi aplaudido
pelo autoproclamado,
E pelo continente
e pelo mundo afora
não será esquecido
e nem perdoado.

O que tem a ver
com a injustiça
praticada contra
o General lá
no outro lado
foi em meio a uma
reunião pacífica
em pleno dia
treze de março
há quase
dois anos onde
todo mundo
tem consciência
ainda não teve fim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Garopaba



No lugar abençoado
onde vivia o Índio Carijó,
o amor da tua gente não me deixa só.


Na terra de praias tão belas
onde guarani era a tribo,
nas areias escrevi o meu destino
e resolvi permanecer contigo.


Em pleno Descobrimento do Brasil
viraste abrigo para fugir do temporal
e enseada de barcos
em pleno paraíso austral
da gloriosa Pindorama Nacional.


Com a vinda da maioria
dos açorianos oriundos da terceira
ilha tu encantaste com toda
a maravilha e se tornou
Armação de São Joaquim de Garopaba
e depois a freguesia que virou vila.


Garopaba, minha cidade linda,
que antes era uma armação baleeira
e virou santuário da baleia franca,
um sopro magnífico de esperança
no coração de quem crê
na força da vida com o mesmo
olhar puro de uma criança.


Garopaba, minha enseada poética,
a tua gente a minh'alma abraça
e com gentileza o meu coração leva;
a tua História, os teus sabores
e tua Natureza preenchem
com toda a beleza e dão sentido
para a minha própria existência
sem pesares e todos os amores.

Inserida por anna_flavia_schmitt

MENINA DA ALDEIA - Poema de Almany Sol

Eu juro, nunca imaginei que seria assim,
que aquela garota serena com olhar meigo,
sem amigos, toda reservada, tão acanhada,
pudesse ser essa cabocla formosa e atraente.
Essa transformação é um ato da natureza,
que estava escondido no amanhecer da vida.
Menina da aldeia de alma pura como a flor,
tuas virtudes fez desabrochar teus encantos
para você brilhar lá no infinito do amor
como uma exótica estrela de coração nativo!

Inserida por almanysol

Faça como o velho pescador
Quando sabe que é a vez do mar
Se conforme e aceite as ondas
A calmaria logo vai voltar!

Almany Sol, 27/10/2014

Inserida por almanysol

CABANA BACANA - 29/10/14 De: Almany Sol

Quero fugir dessa selva de pedras
ir morar longe numa cabana bacana
e nunca mais pagar caro pra viver
pois quero mesmo navegar nesse mar
na liberdade junto com você menina.
Deixo tudo pra lá, não quero luxo,
o necessário a natureza vai nos dar.
Teremos a areia, as ondas e a paz,
em noites com a música das estrelas
iremos dormir como conchas ao luar!

Inserida por almanysol

⁠Sou indígena além do tempo.
Meu presente está no passado
E o meu passado está no presente,
Em cada ser, irmão sagrado.
Na pedra, no fogo, ou no ar,
Em cada filho Tupi amado.

⁠A uns anos atrás quando íamos às feiras levar o resultado de nossas plantações, para vender o resultado de nosso trabalho, diziam:
Lá vem os ladrões de terra venderem o que roubaram dos brancos.
muitos sempre foram covardes e ignorantes acerca de nós indígenas em suas afirmações

Inserida por nailtonmunizoficial


Na Bahia, porque não dizer no Brasil,
Está cheia de parentes indígenas que omitem sua origem e ignoram por preconceito implantado pelos colonizadores nas identidades de seus pais lá atrás, equando nos vê lutando por nossos direitos, dizem:
Para que isso? índio é coisa do passado.

Inserida por nailtonmunizoficial

⁠Quando se fala em índios no Brasil muitos só tem a visão de Amazonas
Ignoram que aqui na Bahia, Pedro Alves começou a invasão de nossas terras e celebrou a primeira missa em nossa terra.
Nós índios na Bahia sofremos muitos preconceitos, ele pode vir de muitos brancos ou de muitos descendentes indígenas por ignorância

Inserida por nailtonmunizoficial

⁠Muitos dizem: meus avô e meus bisavós eram indígenas, meu tataravô e etc.. mas isso ficou no passado, eu não faço questão pela minha origem,
Vivo em outra época e a luta dos índios não é minha luta.
Caro parente, eu Cacique Nailton, penso que você pode ter direito a seguir o seu caminho, mas não se esqueça;
Um povo que não busca conhecer seu passado, que não compreende suas referências e suas origens, perde a chance de reparar seus erros históricos.
Valorize a origem de seus antepassados, a sua origem...

Inserida por nailtonmunizoficial

Todos nós temos duras realidades, A nossa é aquela que estamos vendo, vivendo, cercada pelos nossos familiares, amigos e conhecidos. Onde os problemas são reais, as lutas constantes, situações impossíveis por todos os lados, e os desafios que nos colocam à prova toda hora. Não adianta alguém dizer que é diferente, não dá para fingir para si mesmo, é a nossa realidade e pronto.É como se uma voz falasse: "Isso tudo que você está ouvindo é bonito, até interessante, mas não se esqueça da sua realidade"muitas vezes a gente precisa ir do "i" dos impossíveis para o "p" dos possíveis,

Inserida por indio44

"Eu ainda acredito nas bodas de prata, nas bodas de ouro. Tem amor que é pirata, tem amor que é tesouro."

Inserida por jromariz