Poemas de Freud

Cerca de 121 poemas de Freud

⁠Em nosso tempo a neurose substitui o mosteiro, para onde costumavam se retirar todos aqueles a quem a vida decepcionara ou que se sentiam demasiado fracos para ela.

Inserida por AdrianoDornelas

"Os poetas e os romancistas são aliados preciosos, e o seu testemunho merece a mais alta consideração, porque eles conhecem, entre o céu e a terra, muitas coisas que a nossa sabedoria escolar nem sequer sonha ainda. São, no conhecimento da alma, nossos mestres...".

Inserida por LEandRO_ALissON

O sonho é o primeiro membro de uma classe de fenômenos psíquicos anormais, da qual outros membros, como as fobias histéricas, as obsessões e os delírios, estão fadados, por motivos práticos, a constituir um tema de interesse para os médicos. Como se verá a seguir, os sonhos não podem fazer nenhuma reivindicação semelhante de importância prática, mas seu valor teórico como paradigma, é por outro lado, proporcionalmente maior. Quem quer que tenha falhado em explicar a origem das imagens oníricas dificilmente poderá esperar compreender as fobias, obsessões ou delírios, ou fazer com que uma influência terapêutica se faça sentir sobre eles.

Sigmund Freud
A Interpretação dos Sonhos. Vol. IV. Obras Psicológicas. Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Inserida por Ketteiteki

O preço do progresso cultural é a perda de felicidade, pelo acréscimo do sentimento de culpa.

Sigmund Freud
O mal-estar na civilização. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Inserida por MarcioAAC

É⁠, sem dúvida, alheia à nossa inteligência e aos nossos sentimentos a união do amor com o ódio. A natureza, usando este parde opostos, consegue manter o amor sempre novo e vigilante,para protegê-lo do ódio que espreita atrás dele. Possivelmente,devemos o desabrochar mais belo do nosso amor à reação contraos impulsos hostis que sentimos no íntimo.

Sigmund Freud
VIORST, Judith. Perdas necessárias. São Paulo: Melhoramentos. 2005.
Inserida por MarcioAAC

⁠A comida pode ser usada como uma forma de lidar com a solidão e o isolamento. (1932)

Inserida por MarcioAAC

⁠Os tormentos causados pelas censuras da consciência correspondem precisamente ao medo da perda de amor, por parte de uma criança, medo cujo lugar foi tomado pelo agente moral.

Sigmund Freud
Esboço de psicanálise. In: Moisés e o monoteísmo, Esboço de psicanálise e outros trabalhos (1937-1939). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Inserida por pensador

⁠É inerente à natureza humana ter uma tendência a considerar como falsa uma coisa de que não gosta e, ademais, é fácil encontrar argumentos contra ela.

Sigmund Freud
Conferências introdutórias sobre psicanálise (partes I e II) (1915-1916). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Inserida por pensador

⁠Compreendemos muito bem como interpretar em outras pessoas (isto é, como encaixar em sua cadeia de eventos mentais) os mesmos atos que nos recusamos a aceitar como mentais em nós mesmos.

Sigmund Freud
O inconsciente. In: A história do movimento psicanalítico, Artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Inserida por pensador

⁠Mesmo coisas que parecem completamente esquecidas estão presentes, de alguma maneira e em algum lugar, e simplesmente foram enterradas e tornadas inacessíveis ao indivíduo.

Sigmund Freud
Construções em análise. In: Moisés e o monoteísmo, Esboço de psicanálise e outros trabalhos (1937-1939). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Inserida por pensador

⁠As mesmas impressões que esquecemos deixaram, todavia, os mais profundos traços em nossa vida psíquica, e se tornaram determinantes para todo o nosso desenvolvimento posterior.

Sigmund Freud
Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: Obras completas: volume 6: Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, análise fragmentária de uma histeria (“o caso Dora”) e outros textos (1901-1905). São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
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Inserida por pensador

⁠O amar em si, na medida em que envolva anelo e privação, reduz a autoestima, ao passo que ser amado, ser correspondido no amor, e possuir o objeto amado, eleva-a mais uma vez.

Sigmund Freud
Sobre o narcisismo: uma introdução. In: A história do movimento psicanalítico, Artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Inserida por pensador

⁠Em matéria de sexualidade, somos todos, no momento, doentes ou sãos, não mais do que hipócritas.

Sigmund Freud
Primeiras publicações psicanalíticas (1893-1899). Rio de Janeiro: Imago, 2006.
Inserida por pensador

⁠A intolerância dos grupos é quase sempre, de modo bastante estranho, exibida mais intensamente contra pequenas diferenças do que contra diferenças fundamentais.

Sigmund Freud
Moisés e o monoteísmo. In: Moisés e o monoteísmo, Esboço de psicanálise e outros trabalhos (1937-1939). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Inserida por pensador

⁠A interpretação dos sonhos é a via real para o conhecimento das atividades da vida anímica.

Sigmund Freud
A interpretação dos sonhos. In: A interpretação dos sonhos vol. II e Sobre os sonhos (1900-1901). Rio de Janeiro: Imago, 2006.
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Inserida por pensador

⁠⁠Contra o sofrimento que pode advir dos relacionamentos humanos, a defesa mais imediata é o isolamento voluntário, o manter-se à distância das outras pessoas. A felicidade passível de ser conseguida através desse método é, como vemos, a felicidade da quietude. Contra o temível mundo externo, só podemos defender-nos por algum tipo de afastamento dele, se pretendermos solucionar a tarefa por nós mesmos. Há, é verdade, outro caminho, melhor: o de tornar-se membro da comunidade humana e, com o auxílio de uma técnica orientada pela ciência, passar para o ataque à natureza e sujeitá-la à vontade humana. Trabalha-se então com todos para o bem de todos. Contudo, os métodos mais interessantes de evitar o sofrimento são os que procuram influenciar o nosso próprio organismo.

Sigmund Freud
O mal-estar na civilização. São Paulo: Lebooks, 2019.
Inserida por MarcioAAC

⁠Afinal é preciso começar a amar, para não adoecer, e é inevitável adoecer, quando, devido à frustração, não se pode amar.

Sigmund Freud
Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
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Inserida por pensador

⁠O superego surge, como sabemos, a partir da identificação com o pai, considerado como um modelo. Todos os aspectos de tal identificação compõem a natureza da dessexualização ou mesmo da sublimação. Parece então que, quando uma transformação deste tipo acontece, ocorre ao mesmo tempo uma difusão instintual.

Sigmund Freud
LOWEN, Alexander. O corpo em terapia (1977).
Inserida por MarcioAAC

O medo frente ao desconhecido, ao diferente, é menos produto daquilo que não conhecemos do que daquilo que não queremos e não podemos reconhecer em nós mesmos.

Sigmund Freud
Crochik, J. L. Preconceito, indivíduo e cultura. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo, 2006.
Inserida por mi_v_t_

Sintomas revelam-se como representações convertidas de fantasias que têm por conteúdo uma situação sexual.