Pipa
A caixinha de música
Pipa pinga
Pinto pia
Chuva clara como
O dia
- De Cristal.
Passarinhos
Colherinha
De metal.
Tramborila
Tamborila
Uma goteira
Na lata
Está é isto
Que é só isto,
Não preciso
Demais nada.
Sou semelhante a pipa avoada
E não gosto de conversa fiada
Gosto de amores práticos
Sem o lenga-lenga de joguinhos.
Demoro a me apaixonar,
Mas quando acontece
Sou intensa com uma mistura de Renato Russo com malandragem de Cássia Eller.
E a maioria das vezes sou durona feito uma amazona. Coloco qualquer marmanjo para correr. Porque não aceito menos do que eu mereço.
Agora se estás se perguntando se eu tenho alguém...
Éhhh daí já dizia o poema de Carlos Drummond, E agora José?
Não me deixa solta; eu tenho alma de pipa.
Aprendi a passarinhar quando a vida me tirou as gaiolas, mas gosto de entender qual ninho me espera de volta; qual colo tem para descansar. Minhas asas são grandes e meus sonhos maiores: espero que isso encante ao invés de assustar.
Vivo no lá e no cá; percorrendo histórias que me cabem ser.
Entendi minhas migrações como necessárias para viver. Sei de onde vim e onde quero chegar; sei os caminhos que não quero voltar e quais ainda vibram intensos.
Precisei ser forte e encarei tempestades que me forçaram crescer.
Amadureci na marra; na garra; na urgência. Vi meus medos agigantarem diante dos meus olhos...
Nunca fui tão menina.
"Lá onde o Sol nascia
Onde a pipa estancava
Portão de madeira na segunda casa
Lazer sem piscina
House improvisada
Crescia o moleque no Sol da quebrada
Que acreditou no que era medo
Matou a inveja e seus segredos
Percebeu o gênio do espelho que realiza os seus desejos"
"A vida é como uma pipa no vento. Precisamos soltar as amarras do medo e permitir que nossos sonhos voem alto, desafiando os desafios e colorindo o céu com a nossa coragem."
"Moleque atrevido,
Que rouba a bola,
E no céu, com a pipa faz seus ricos.
Corre pelado, sem camiseta, descalço
Se joga na grama, na areia , na lama,
Se liberta da selva de pedra
E das pedras que marcam seu caminho.
Menino na rua
Aprende a ser gente,
Decora o sofrimento e diz sorridente
Que da vida tudo se leva
Se tiver bons amigos
E um amor de infância na espera,
De lá na frente,
Bem lá na frente...
O moleque aprender fazer arte."
Eu corria pelo campo verdejante e conversava com os cogumelos. Apreciava a gurizada que soltava pipa ao céu azul anil. Meus olhos brilhavam nesse contentamento pueril. Sentava sempre naquele tronco de árvore seca e demarcava com meus pés descalços aquele percurso que emoldura até hoje um retrato imaginário na parede, e assim vou seguindo um caminho por atalhos...
O amor é como o vento aguardado
O vento que a pipa precisa para subir
Uma hora vai soprar
Uma hora vai chegar
Uma hora vai voar
E a vida vai decolar
Perdeu-se
Sumiu-se
Foi
Que nem
Que se era vento
Não viu-se
Se era pipa de papel
Ou
Se pedaço de papel
de catavento
Voou-se de repente
Perdeu-se, lentamente
Fez um traço lá no céu
do espaço lento
Quando inteira
Era eternidade
Em pedaço
Chamou-se momento
Num momento se passou
Se foi no vento.
Edson Ricardo Paiva.
E se eu deixar,
Meu coração esvoaçar,
Como uma pipa pairar sobre o ar,
Feita de papel de caderno,
Aquele branco de linhas azuis,
Azuis como o céu,
Quadro de nuvens,
Com rabiscos de versos,
Minha imaginação o levará,
À caminhos tão longínquos,
Que nem posso imaginar...
Quem vive aqui no sertão
com tudo pode brincar
bola de gude e pião
e pipa solta no ar
quem corre de pé no chão
não pensa em celular.
Se a pipa da mulher tem tudo para voar mais alto, deixe que o seu marido passe o cerol na linha dela.
UM POEMA COMO MEDALHA
Era um menino pobre, pequenino.
Não sei se teve pipa de papel azul,
Nem barquinho na enxurrada.
Não sei se viu papai-noel na chaminé,
Ou se alguém lhe contou estórias encantadas.
Era um menino...
Que cresceu e cresceu...
Contou-me estórias e se vestiu de papai-noel
por tanto tempo na minha memória.
As estórias que ele me contou, eu não sei quem lhe ensinou.
Esse menino tão pequenino!
Cresceu e cresceu...
Hoje, herói de tantas batalhas!
Porém, sem medalhas.
O homem cujos sonhos dominam sua razão, é como uma criança à empinar uma pipa, no começo o sorriso descreve a alegria que domina o coração, mas isto só dura enquanto a pipa está no alto, se algo à derruba cai junto com ela a criança, do coração foge a alegria e o choro sobrescreve sorriso do começo.
Quando criança costumávamos soltar pipa, eu aprendi muito com essa brincadeira... Pois compramos a pipa e colocamos no alto, chega um certo ponto que a pipa vai embora...Você tenta ate correr atrás, mas vem outra pessoa e pega...
Moral: Nunca se apegue a uma coisa que futuramente não vai ser mais sua, nao se esforce demais correndo atrás, pois ninguém é dono de ninguém, e se um dia você conseguir tê-la de novo é porque você foi merecedor...
Nos somos igual uma Pipa no céu
Nós merecemos que a nossa Alto estima fique lá no mas Alto possível é difícil manter ela lá no Alto pq terá dias que vamos estar desanimados e tristes mas aí entra sua Fé a sua esperança eu posso eu quero eu consigo a maior motivação é Deus.
Acrescente bastante linha na sua pipa e mantenha sua vida no mas Alto possível tu não é qualquer uma vc é iluminada por Deus.
Boa noite
Rolimã e soltar pipa
Pular corda e peão
Brincadeira bem antiga
Curtia meu avozão
Hoje só tem celular
E um note pra teclar
Dá pra ser criança não
Não acho legal viver como uma folha solta, ao sabor do vento. Não curto isso de alma de pipa avoada. Prefiro a segurança e a estabilidade da árvore, pois é isso que a mesma representa, um porto seguro, sombra, referência.