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Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem ...

Com a mente seca e a cabeça ébria / Acabado, mas sem saber acabar, / Morreu esperando viver / e viveu esperando morrer.

CANÇÃO

Viver não dói. O que dói
é a vida que se não vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.

Viver não dói. O que dói
é o tempo, essa força onírica
em que se criam os mitos
que o próprio tempo devora.

Viver não dói. O que dói
é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.

Viver não dói. O que dói,
ferindo fundo, ferindo,
é a distância infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido.

Que tudo o mais é perdido.

Porque o tempo do ser vivo é breve, mas sob a terra o morto escondido vive um tempo eterno.

Quem não ama o seu semelhante vive uma vida estéril e prepara um túmulo triste para a sua velhice.

Para quem vive segundo os verdadeiros princípios,
a grande riqueza seria viver com pouco,
serenamente: o que é pouco nunca é escasso.

Nunca serei juiz. Neste grande vale onde a espécie humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa, e depois volta a morrer, sem saber como nem porquê, distingo apenas felizardos e desventurados.

Vive cada dia como se tivesses vivido a vida inteira visando justamente àquele dia.

Fora da língua natal ninguém respira amplamente - tudo o que existe vive da existência do verbo.

Um Estado é tanto mais forte quanto pode conservar em si mesmo o que vive e age contra ele.

Vive-se com muito más ações na consciência e algumas boas intenções no coração.

O principal valor do dinheiro reside no fato de que ninguém vive num mundo em que este é sobrestimado.

A mulher ruim? No mundo vive, no máximo, uma única mulher ruim: pena que cada um considere a sua como tal.

Gotthold Lessing
LESSING, G., Epigramas

REFLEXÕES DE UM ADEUS

Agora, sentado,
ouvindo apenas o ruído do silêncio,
parado,
eu penso em nós.
Vem vindo do fundo, gritante,
alarmante,
a ansiedade do tempo passado
preenchendo do nada
o vazio de dois mundos.
Somos duas pontas de flexas,
disparadas do infinito,
que não se encontrarão.
Um grito de alarme
cresce na garganta
e espanta
no vôo, a felicidade
que em vão tenta o pouso
em minha alma angustiada.
Somos dois que
marcham ao longo,
sem cruzamentos,
nem encontros.
Tontos,
procuramos nos dar as mãos
através o nevoeiro do tempo.
Ilusão temerária de sermos um,
quando seremos, eternamente
dois.
Pois,
não percebes?
Teu mundo é formado
de outras cores.
Consulto o silêncio,
tal fora o relógio da vida,
e vejo nos ponteiros
que não se tocam
nossa própria tentativa
do ser uno.
Nessa ilusão míope não vemos
que passamos
um pelo outro,
sem nos tocarmos,
como os ponteiros
que marcam a vida,
perdida.

A vida começa com um simples amanhecer, cresce com alegrias e tristezas e termina com as reflexões sobre a vida.

Transforme cada momento de seu dia em reflexões positivas e agradeça cada dia de sua vida como um presente de Deus!

Era necessário deixar suas reflexões para as horas solitárias. Sempre que se encontrava sozinha, entregava-se a elas com alívio.

Dúvida, Silêncio, Medo e Sofrimento!

Às vezes a dúvida nos deixa reflexões
na qual a incerteza dos nossos atos
tomam posse das nossas fraquezas.

Às vezes o silêncio reflete nossas ações
no qual pensamos que eram exatos
e se tornam apenas em acúmulos de tristezas.

Às vezes o medo nos deixa sem saída
por plenas razões propostas em evidência
e contra a felicidade ainda resistem.

Às vezes o sofrimento da nossa vida
requer apenas uma questão de paciência
se compreendermos que quedas existem.

Quem vive proferindo palavras negativas acaba atraindo coisas e fatos que ele teme.

“ – Marco Polo, o mundo em que você vive é um teatro. As pessoas freqüentemente representam. Elas se observam o tempo todo, esperando comportamentos previsíveis. Observam gestos, suas roupas, suas palavras. A liberdade é uma utopia. A espontaneidade morreu.
Marco Polo jamais pensou que poderia encontrar sabedoria num maltrapilho. Recordou a primeira aula de anatomia, as palavras preconceituosas do seu professor, da psicóloga e da assistente social. Percebeu como somos superficiais ao julgar pessoas diferentes. Compreendeu a própria superficialidade.”

(O futuro da Humanidade - Página: 28)