78 frases sobre livros para celebrar seu amor pela leitura

Eu vou para cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você tanto gosta, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: assunto.

EXPERIÊNCIA

Tu podes viver e em algum momento te colocares a consulta dos sábios e dos livros, ou tu podes te colocar a consulta dos sábios e dos livros, e em algum momento te colocares a viver.

Tu só não deves é deixar de viver para dedicar-se exclusivamente à consulta dos sábios e dos livros, por que sem a aplicação toda filosofia é vazia: não existe mestra maior que a experiência!

Os livros são amigos frios e seguros.

Eu vou para a cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você.

Quem sou eu?

Eu sou o tudo.Eu sou o Nada.
Sou os livros que li,os momentos que passei,eu sou os brinquedos que brinquei,e os amigos que conquistei.Sou o amor que dei,e os amores que tive,as viagens que fiz,e os esportes que pratiquei.Sou minha matéria preferida,minha comida predileta,essa sou eu...eu mesma,será que vais entender? Sou o ódio resguardado,sou os sonhos realizados,os objetivos alcançados.Eu sou o meu interior,mas tambem meu exterior.Sou um conjuntos de fatores que voce não pode entender.Sou a saudade,os abraços que ja dei,eu sou o passado,mas tambem o presente e o futuros,sou os meus atos.
Sou o perfeito,Mas tambem sou o impoerfeito.Sou o contraste e a contradição.Sou a complexidade do mundo.
SOU O QUE NINGUEM VÊ.

AS RAZÕES QUE O AMOR DESCONHECE

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes do Ettore Scola, dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de
viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine al pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura, por que diabo está sem namorado?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim. Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Costuma ser despertado mais pelas flechas do Cupido do que por uma ficha limpa.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele só escuta Egberto Gismonti e Sivuca. Não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama esse cara? Não pergunte pra mim.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco, você levou-a para conhecer sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano-Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó. Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é.

Julho de 1998

Martha Medeiros
Trem-bala. Porto Alegre: L&PM Editores. 1999.

Cuidado para não ser tragado pelos livros! Um grama de amor vale mais que um quilo de conhecimento.

Uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar, se quisermos que se mantenha afiada.

George R. R. Martin
Tyrion Lannister em Game of Thrones

Não fazemos uma foto apenas com uma câmera;
ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos,
os filmes que vimos, a música que ouvimos,
as pessoas que amamos.

Quero você aqui, no meio das minhas coisas, meus livros, discos, filmes, minhas ideias, manias, suspiros, recortes. Respirando o mesmo ar e todas coisas que alimentam àquela nossa, tua, minha inesgotável saudade. Entra, não pergunte se pode ficar. Vem e fica. Vai e volta.

O mundo não está em seus livros e mapas. Ele está lá fora!

Gandalf
O Hobbit: Uma Viagem Inesperada (2012)

Você quer armas? Estamos em uma biblioteca! Livros! As melhores armas do mundo!

Doctor Who
Doctor Who (2.ʺ temporada, episódio 2)

Casa sem livros, corpo sem alma.

Não se adquire um bom vocabulário com a leitura de livros escritos conforme uma ideia do que seja o vocabulário da faixa etária do leitor. Ele vem da leitura de livros acima da sua capacidade.

E hoje percebi que as pessoas são como livros, alguns cheios de magia e encanto, outros vazios. Uns te enganam pela capa, enquanto outros surpreendem pelo conteúdo; Você encontra certas pessoas e em tão pouco tempo de convivência é como ler uma sinopse, e depois não ver a hora de compreendê-lo por inteiro. Cada um com sua devida importância. Por outro lado, alguns livros deixamos pela metade, enquanto outros devoramos intensamente. Se é romântico, dramático, triste, misterioso, infantil, complexo...No fim o que vale é uma boa história.

Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos.

Eu sou...

Eu sou os livros que leio, os lugares que conheço, as pessoas que amo.
Eu sou as orações que faço, as cartas que recebo, os sonhos que tenho.
Eu sou as decepções por que passei, as pessoas que perdi, as dificuldades que superei.
Eu sou as coisas que descobri, as lições que aprendi, os amigos que encontrei.
Eu sou os pedaços de mim que levaram, os pedaços de alguns que ficaram, as memórias que trago.
Eu sou as cores que gosto, os perfumes que uso, as músicas que ouço.
Eu sou os beijos que dei, sou aquilo que deixei e aquilo que escolhi.
Eu sou cada sorriso que abri, cada lágrima que caiu, cada vez que menti.
Eu sou cada um dos meus erros, cada perdão que não soube dar, cada palavra que calei.
Eu sou cada conquista alcançada, cada emoção controlada, cada laço que criei.
Eu sou cada promessa cumprida, cada calúnia sofrida, a indiferença que se formou.
Eu sou o braço que poucas vezes torceu, a mão que muitas outras se estendeu, a boca que não se calou.
Eu sou as lembranças que tenho, os objetivos que traço, as mudanças que sofrerei.
Eu sou a infância que tive, sou a fé que carrego e o destino que reinventei.

Amo tudo o que é velho: velhos amigos, velhos tempos, velhas maneiras, velhos livros, velhos vinhos.

Descaminhos (II)

Procurei antigos livros para tentar saber
como se pode virar as páginas da vida,
mas, nessa longa e intensa busca percorrida
nenhuma linha que foi lida, me deixou perceber
se é possível, enfim, mudarmos nosso acontecer,
para poder recriar novos caminhos e destino.

Sem qualquer chance de escolha e mesmo sem querer,
aprendi finalmente então, que não somos somente nós
a conduzir nossas vidas em todos os atos e passos

e, para não cometermos nenhum engano ou desatino,
vamos vivendo segundo a sinfonia de velhos compassos
que é regida sem nuances, bem de longe de nosso ser
para ficarmos, como autômatos, presos ao que foi escrito,
na ilusão efêmera que estaremos então a conduzir
nossas vidas, por tudo aquilo que já temos dito
que fizemos, que construímos, somos ou faremos.

Mas, sem condições reais de poder modificar
tudo que já somos, imediatamente ao nascer,
seguimos obedientes no caminho que recebemos.

Nós somos como livros: esperamos que alguém nos encontre e abra para ver o que há dentro.