Leonardo da Vinci

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Leonardo da Vinci (1452-1519) foi uma das mais importantes figuras do Renascimento. Como artista deixou várias obras primas, entre elas "Mona Lisa" e "A Virgem dos Rochedos".

Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre.

A pintura é poesia muda; a poesia, pintura cega.

Todo o homem deseja ganhar dinheiro para dá-lo aos médicos, destruidores de vidas. Devem, portanto, ser ricos.

Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro.

Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.

Melhor do que ter uma grande beleza, é ter um grande coração.

Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes.

Onde há muito sentimento, há muita dor.

O tempo dura bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo.

Chegará o tempo em que o homem conhecerá o íntimo de um animal e nesse dia todo crime contra um animal será um crime contra a humanidade.

Haverá um tempo em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente da mesma forma como hoje se julga o assassino de um homem.

Quem não castiga o mal, ordena que ele se faça.

Se uma pessoa é perseverante, por mais que seja dura
de entendimento, se fará inteligente e por mais que
seja fraca se transformará em forte.

Tudo o que é belo morre no homem,
mas não na arte.

A Borboleta e a Chama

Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada.

Como era bonita!

Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama e passou rente a ela.

Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas.

“Que aconteceu comigo?” – Pensou ela.

Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto a chama pudesse causar-lhe mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou vôo novamente.

Rodou em círculos e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.

- Maldita luz! – murmurou a borboleta agonizante – Pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa.

- Pobre borboleta! – respondeu a chama – Eu não sou o sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela, são queimados.

Esta fábula é dedicada àqueles que, como a borboleta, são atraídos pelos prazeres mundanos, ignorando a verdade. Então, quando percebem o que perderam, já é tarde demais

Os cinco sentidos são os guias da alma.

Sou de opinião de que não se devia desprezar aquele olhar atentamente para as manchas da parede,para os carvões sobre a grelha,para as nuvens,para a correnteza da água,descobrindo assim coisas maravilhosas.

Se tens que lidar com água, consulta primeiro a experiência, depois a razão.

A Árvore e a Vara

Uma árvore que crescia lindamente, erguendo em direção ao céu sua copa de tenras folhas, reclamou da presença de uma vara de madeira velha e seca que estava ao seu lado.

- Vara, você está perto demais de mim. Não pode chegar mais para lá?

A vara fingiu nada ouvir e não deu resposta.

Em seguida a árvore virou-se para a cerca de espinhos que a circundava.

- Cerca, você não pode ir para outro lugar? Você me irrita.

A cerca fingiu nada ouvir e não deu resposta.

- Linda árvore – disse um lagarto, levantando sua sábia cabecinha para olhar para a árvore – você não vê que a vara está mantendo você reta? Não percebe que a cerca está protegendo você contra as más companhias?

Our life is made by the death of others