Julgo
E as dores no peito dormentes se acalmam.
E eu julgo teu riso credor de um favor:
E eu sinto minh'alma de novo exaltar-se,
Rendida aos sublimes mistérios do amor.
Não digas, é crime - que amar-te não sei,
Que fria te nego meus doces extremos...
Eu amo adorar-te melhor do que a vida,
melhor que a existência que tanto queremos.
Deixara eu de amar-te, quisera um momento,
Que a vida eu deixara também de gozar!
Delírio, ou loucura - sou cega em querer-te,
Sou louca... perdida, só sei te adorar.
Doce mulher ,
trevas que desdem no submundo,
julgo se repete na tortuosa noite,
abraços e beijos,
tudo que se ama...
sobre as sombras que unem
o prazer derradeiro da alma...
" Longe dos brilhos possessivos
e da aureola camuflada de sorriso
brisa é paz
no julgo das prisões
cárceres pedem água
e viajam
entre o bem e o mal
todo poder esconde em incertos desejos
outras histórias...
quando escuridão não importa mais,
ninguém liga se estrelas estão mortas,
no julgo eterno de sofrer num lamento
cálida alma que paira,
sobre as profundezas
ditos do esquecimento marcam sua vida.
inocência que realiza,
noite boa parceria,
julgo que transita,
soberania de outras virtudes,
alma gótica,
soberba auria que amo,
submundo oriundo de anjos
beijos na nuvem translucida...
na escuridão desejo purpura...
de sede a fome do teu corpo
minha carne torna parte da sua vida,
do sempre fui e serei,
nessa relação que escolhi minha paixão,
quando se pode ver o futuro,
as asas da angustia...
aplaude se nosso amor
descamba e da o regaço da alma,
a penúria dos gemidos nobre prazer,
que se difunde no mundo espiritual,
expandindo a tangente damos que nos amamos,
o destino tem tantas trovas,
retrucam na pura modéstia,
dar e dar o querer,
nos desmandos da natureza, te amo...
seria os atos repudio, choque do tabu,
volúpia alma se tornou...
a fome do destino...
tudo que queres, amares,
o engajamentos, da esbornia,
damos o contra tempo as delicias da vida,
rascunhos de compromisso,
submissão da tua vida o amor
o sexo transpõem a horda,
supremacia da malicia
se suspeita cada momento...
safadeza cronica...
escravidão da pratica soberba...
clamores insinua a dor
''que é o prazer''
recebesse o amor,
na loucura da se a guia relapsia...
depondo a composição da paixão,
dizendo nada aconteceria,
a felicidade mais que agonia...
o infortúnio que seja brando da indiferença...
causalidade, se da me amor.
feliz e feliz muitas cores expressam tudo que sinto...
fazendo acontecer todos momentos que vivemos.
SONETO DO AMOR AO PRÓXIMO
De tanto variar no amor, não mais julgo
Sem nenhum julgamento, sem opinião
Rotular os bons e maus, não é exatidão
Somente o roteiro de quem quer indulto
As fraquezas e virtudes apenas as são
Se não... é quem quer grassar tumulto
Espelhando suas críticas do ser oculto
E se desenrugando em tola conclusão
Então, no ter harmonia deixei o insulto
Desenformei toda a minha limitação
Tentando no falível não ter berro inulto
E na aceitação, olhei com o coração
Em injustiçar, me despi do seu volto
Assim, no amor ao próximo, fui irmão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 16 de 2017
Cerrado goiano
a tortura desse momento é um sonho...
o desejo é prazer que consome...
juntamente o julgo do sangue seja apenas depressão...
numa noite esteja feita o fruto da ilusão,
sobre a dor que frequência esteve num momento...
as correntes que te dão sofrimento é mesma que te da prazer.
estranhamente a água escorre por seu corpo é parte de seu coração...
Tenho te observado há um longo tempo, não te julgo e longe de mim isso...
Mas há uma grande contradição dentro de ti, e nada nesse mundo pode mudar isso a não ser você mesmo!
Porém vendo o que vejo, meu silêncio é apenas para meu aprendizado.
"Não julgo as pessoas. Cada um acredita estar dando o melhor de si. Infelizmente, algumas pessoas não têm nada a oferecer mesmo."
"Não julgo nem chamo a sociedade de hipócrita, só quero entender o motivo que eles pedem pra matar,juizes do crucificado seja aqueles que não nos maltrataram e que de graças nos aconselharam."
Não me julgo experiente pelo fato de já ter vivido muitas histórias, mas sim pelo aprendizado que elas me legaram!
Desnecessário e dispensável, assim me julgo a toda e qualquer tipo de pessoa.
Não é por medo de criar laços ou qualquer coisa do gênero, mas sim pra evitar que depositem esperança demais onde nada será correspondido.
O problema não são as pessoas, mas sim o que esperamos delas.
Não me afasto de pessoas que julgo ruins, mas sim das que não correspondem minhas expectativas
- Relacionados
- Eu não Julgo Ninguém