Frases de Paulo Freire

Não se pode falar de educação sem amor.

A assunção de nós mesmos não significa a exclusão dos outros

Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma “morte em vida”. E a “morte em vida” é exatamente a vida proibida de ser vida.

Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

A escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comportar como colega, como amigo, como irmão.

Que é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas hipócrita, de esconder minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? Lavar as mãos em face da opressão é reforçar o poder do opressor, é optar por ele.

O que me surpreende na aplicação de uma educação realmente libertadora é o medo da liberdade.

Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo.

Porque é um ato de coragem, nunca de medo, o amor é compromisso com os homens.

Uma educação que não é libertadora faz o oprimido desejar ser opressor.

O que o capitalismo tem de bom é apenas a moldura democrática. Um dos maiores erros históricos das esquerdas que se fanatizaram foi antagonizar socialismo e democracia.

Se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental a educação pode. Se a educação não é a chave das transformações sociais, não é também simplesmente reprodutora da ideologia dominante (...)

Se nossa opção é progressista,
se estamos a favor da vida e não da morte,
da equidade e não da injustiça,
do direito e não do arbítrio,
da convivência com o diferente e não de sua negação,
não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção.
(Nossas escolhas)

O mundo não é, está sendo.

A tarefa mais importante de uma pessoa que vem ao mundo é criar algo.

O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção.

A democracia não pretende criar santos, mas fazer justiça.

Se alguém quiser me insultar, me chame de santinho.

Os opressores, violentando e proibindo que os outros sejam, não podem igualmente ser; os oprimidos, lutando por ser, ao retirar-lhes o poder de oprimir e de esmagar, lhes restauram a humanidade que haviam perdido no uso da opressão.

O erro, na verdade, não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele.

O absolutismo da verdade, de Paulo Freire