Nascemos injustos, porque cada um de nós se inclina para si mesmo, e essa inclinação para si mesmo é o começo de toda a desordem.
A ação obedece às “razões da Razão”, mas também às “razões do coração”.
O bem e o mal crescem juntos neste mundo e são quase inseparáveis.
As coisas pequenas nos consolam porque as coisas pequenas nos afligem.
Todas as fraquezas muito aparentes são forças.
A verdade está tão obscurecida nestes tempos e a mentira tão assentada, que, a menos que se ame a verdade, já não é possível reconhecê-la.
Numa grande alma, tudo é grande.
O infinito abismo só pode ser preenchido por um objeto infinito e imutável, isto é, somente pelo próprio Deus.
Ao advogado pago adiantadamente parecerá bem mais justa a causa que defende!
Vamos pesar o ganho e a perda na aposta de que Deus exista. Vamos estimar estas duas possibilidades. Se você ganhar, você ganha tudo; se perder, perde nada. Aposte, então, sem hesitação que Ele existe.
Além de limitados somos também impotentes diante das misérias humanas como a morte e a ignorância, para fugir dessas impotências muitos escolhem o não pensar, ou seja, o divertimento.
Rir da filosofia é o verdadeiro filosofar.
É melhor saber um pouco de tudo do que tudo de um pouco.
Boas palavras escondem um mau caráter.
Nós não buscamos as coisas, mas a busca das coisas.
Quem se aflige por pouco, se consola com pouco.
A diversão nos consola das nossas misérias.
Como não sei de onde venho, não sei para onde vou.
O silêncio dos espaços infinitos me apavora.
É incompreensível que Deus exista e também incompreensível que não exista.
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