Frases de Charles Bukowski

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Era bom estar solitário num lugarzinho, sentado, fumando e bebendo. Sempre tinha sido uma boa companhia para mim mesmo.

Quando a verdade de outra pessoa fecha com a sua, e parece que aquilo foi escrito só pra você, é maravilhoso.

Eu estava deitado na cama a noite e disse: “Eu vou desistir, pro inferno com isso!”. E outra voz em mim dizia: “Não desista! Salve uma pequena brasa, uma faísca. E nunca dê essa faísca, pois enquanto você a tiver, sempre poderá começar uma chama maior.

Saber que não tinha coragem de fazer o que era necessário, me fez sentir horrível.

Acostumei-me tanto à melancolia que a cumprimento como uma velha amiga.

Domingo, o pior, o mais desgraçado entre todos os dias da semana.

Sempre muito animada ou então deprimida, com Cass não havia esse negócio de meio-termo. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos. Que jamais poderiam compreendê-la.

Meu quarto. A melhor coisa que havia ali era a cama. Gostava de ficar ali deitado por horas, mesmo durante o dia, com as cobertas puxadas até o queixo. Era bom ficar ali, nada acontecia por ali, nenhuma pessoa, nada.

Quanto menos se acreditar na vida, menos se tinha a perder.

Observava as pessoas à distância, como numa peça de teatro. Apenas eles estavam no palco e eu era plateia de um homem só.

As pessoas engolem Deus sem pensar, engolem o país sem pensar. Esquecem logo como pensar, deixam que os outros pensem por elas.

Você foi, certa vez, suficientemente forte para viver sozinho.

Ás vezes, a gente acha que atingiu o fundo do terror, desiste, e mesmo assim não morre.

As pessoas deviam ser leais umas com as outras, mesmo que não fossem casadas. Em certa medida, a confiança devia ser mais profunda, porque não era santificada pela lei.

Minha única ambição é não ser nada, me parece a coisa mais sensata.

Posso relaxar com os imprestáveis, porque sou um imprestável. Não gosto de leis, morais, religiões, regras. Não gosto de ser moldado pela sociedade.

Sou um alcoólatra que virou escritor para poder ficar na cama até meio-dia.

Várias vezes pensei em desistir e morrer. Encontrei uma lata vemelha e verde, linda. "PERIGO", dizia na lata, "prejudicial ou fatal se ingerida". Eu era um covarde: pus a lata de volta no lugar.

Que sentimentalismo barato. Mas o rosto dela, de Tina, parecia mais de 10 mil filmes de felicidade. Nunca havia visto coisa igual. Teve que se munir de uma couraça de ferro e apertar o estômago, os pulmões e os olhos pra não chorar.

Humanidade/bondade, nunca existiu nada disso desde o início.