Frases de Charles Bukowski

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Quando perdia a paciência, chegava às raias da loucura; tinha um gênio que alguns qualificavam de insanidade mental.

⁠Deve ser estranho viver comigo. É estranho pra mim.

⁠A melhor coisa é ficar sozinho, mas nem tanto assim.

⁠A imortalidade é uma estúpida invenção dos vivos.

A menos que eu precisasse, melhor eu me sentia.

Estava deprimido, bem, deprimido não, mas estava desanimado com a estrutura toda, o jogo todo, a vida toda.

não é minha morte que me
preocupa, é minha mulher
deixada sozinha com este monte
de coisa
nenhuma.

O melhor intérprete de um sonho é o próprio sonhador.

⁠suponho que a partida foi
infeliz
talvez até feia.
passaram-se 3 ou 4
anos agora
e eu me pergunto se ela
alguma vez pensa
em mim, no que estou
fazendo.

Duas mulheres significam duas vezes mais encrenca que uma.

⁠Não podemos nos examinar de perto demais ou vamos parar de viver, parar de fazer tudo.

Às vezes você vive e fica com uma mulher e não tem ideia real do porquê.
Com ela eu sabia: era o simples, fascinante,
inexorável mistério e terror
de ela ser assim

Eu tinha talento, tenho talento. Às vezes olhava minhas mãos e compreendia que podia ter sido um grande pianista. Mas o que tinham feito minhas mãos? Coçado o saco, preenchido cheques, amarrado cadarços, puxado descargas de banheiro etc. Desperdicei minhas mãos. E minha mente.

a história da melancolia inclui a todos nós.

Somando todas
As coisas, é claro, nossa pequena agonia é
Estúpida
E fútil
Mas sinto que os nossos
Sonhos não
São.

Eu estava instalado no vazio.

Às vezes você só precisa mijar na pia.

Ela é louca, mas é mágica, não há nenhuma mentira no seu fogo.

Charles Bukowski
O amor é um cão dos diabos. Porto Alegre: L&PM, 2010.

Provaremos as ilhas e o mar

sei que em alguma noite
em algum quarto
logo
meus dedos abrirão
caminho
através
de cabelos limpos e
macios

canções como as que nenhuma rádio
toca

toda tristeza, escarnecendo
em correnteza.

Charles Bukowski

Nota: Do livro: O amor é um cão dos diabos. (2007, pg. 74).

Éramos todos repugnantes, condenados a nossas tarefas sujas. Comer e peidar e coçar e sorrir e celebrar feriados.

Charles Bukowski
BUKOWSKI, C., Pulp