Frases de Carlos Drummond de Andrade

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Depois, cantou “se mil vezes você me deixar e voltar, eu aceito”.

Quem não namora, tirou férias não remuneradas de si mesmo.

De tudo fica um pouco. Não muito.

Te amo, porque te amo.

Onde estivestes de noite
Que de manhã regressais
com o ultramundo nas veias,
entre flores abissais?

Todo mundo é bom quando não usa a cabeça.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas.

Em teu crespo jardim, anêmonas castanhas

Em teu crespo jardim, anêmonas castanhas
detêm a mão ansiosa: Devagar.
Cada pétala ou sépala seja lentamente
acariciada, céu; e a vista pouse,
beijo abstrato, antes do beijo ritual,
na flora pubescente, amor; e tudo é sagrado.

Uma eleição é feita para corrigir o erro da eleição anterior, mesmo que o agrave.

Com você aprendi e aprendo todos os dias o que é preciso pra ser feliz, pra amar de verdade.

O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?

Mas as coisas findam, muito mais que lindas essas ficarão.

Os impactos de amor não são poesia.

É fácil falar em nome do povo, ele não tem voz.

Eu te amo e tu me ama, desde tempos imemoriais!

"Em vão me tento explicar, os muros são surdos."
"Sob a pele das palavras há cifras e códigos."

A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

Carlos Drummond de Andrade
Poesia até agora. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1948.

Nota: Trecho do Poema de sete faces.

...Mais

Noventa por cento de ferro nas calçadas,oitenta por cento de ferro nas almas"

Professorinha ensinando à crianças; a adultos; ao povo;
toda a arte de ser, sem esconder o ser.


(Trecho de Drummond, no dia da morte de Leila)

Aprendi novas palavras e fiz outras mais bonitas "