Frases de Amor de Clarice Lispector

Cerca de 131 frases de Amor de Clarice Lispector

Só depois que você morrer é que vou te amar totalmente. Preciso de toda a tua vida para que eu a ame como se fosse minha.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pensador

Existir é tão completamente fora do comum que se a consciência de existir demorasse mais de alguns segundos, nós enlouqueceríamos. A solução para esse absurdo que se chama "eu existo", a solução é amar um outro ser que, este, nós compreendemos que exista.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Se eu não me amar estarei perdida – porque ninguém me ama a ponto de ser eu, de me ser.

Clarice Lispector
Um sopro de vida (Pulsações). Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Inserida por pensador

Pode-se aprender tudo, inclusive a amar! E o mais estranho, Lóri, pode-se aprender a ter alegria!

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por wtfmaria

Cada vez mais acho tudo uma questão de paciência, de amor criando paciência, de paciência criando amor.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Lembrança da feitura de um romance.

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Piedade é a minha forma de amor. De ódio e de comunicação. É o que me sustenta contra o mundo, assim como alguém vive pelo desejo, outro pelo medo.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Poucos suportam perder todas as outras coisas. Há aqueles que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: o amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive, amor é a desilusão do que se pensava que era amor.

Clarice Lispector

Nota: Clarice Lispector em O ovo e a galinha (via indubio)

Inserida por biancavasconcelos

Poucos querem o amor verdadeiro, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Atualidade do ovo e da galinha (II).

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Inserida por pensador

A felicidade pertence aos laboriosos; o amor é daqueles que trabalham...

Clarice Lispector
Correio feminino. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
Inserida por pensador

Cuidemos muito bem do amor, que possuímos, pois se é verdade que ele nasce de menor coisa, também é verdade que se esvai sem facilidade, e qualquer coisa pode matá-lo; às vezes a falta de uma carícia; outras vezes uma simples corrente de ar frio...

Clarice Lispector
Correio feminino. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
Inserida por pensador

A ninguém amamos tanto como a nós mesmos; somos o nosso grande amor.

Clarice Lispector
Correio feminino. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
Inserida por pensador

Nunca dei amor, sem sentir que também eu recebi amor.

Clarice Lispector
Correio feminino. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
Inserida por pensador

Estou sofrendo de amor feliz. Só aparentemente é que isso é contraditório. Quando se sente amor, tem-se uma funda ansiedade. É como se eu risse e chorasse ao mesmo tempo. Sem falar no medo que essa felicidade não dure.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Inserida por pensador

Sem uma palavra de amor. Sem uma palavra. Mas teu prazer entende o meu. Nós somos fortes e nós comemos. Pão é amor entre estranhos.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto A repartição dos pães.

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Inserida por pensador

A primavera me dá coisas. Dá do que viver. E sinto que um dia na primavera é que vou morrer. De amor pungente e coração enfraquecido.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Eu sei o que é primavera.

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Inserida por pensador

⁠Grossura é pureza? Uma coisa sei: amor, por mais violento, é.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O vestido branco.

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Inserida por pensador

⁠Uma mulher, na hora do amor por um homem, essa mulher está vivendo a sua própria espécie.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pensador

É difícil compreender e amar o que é espontâneo e franciscano. Entender o difícil não é vantagem, mas amar o que é fácil de se amar é uma grande subida na escala humana. Quantas mentiras sou obrigada a dar. Mas comigo mesma é que eu queria não ser obrigada a mentir. Senão, o que me resta?

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica “Brain storm”.

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Deus lhe deu inúmeros pequenos dons que ele não usou nem desenvolveu por receio de ser um homem completo e sem pudor.

(do livro em PDF: Aprendendo a Viver)

Inserida por portalraizes

A coisa melhor da vida é ter irmãs. Não há ninguém que as substitua.

Clarice Lispector
Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

Nota: Trecho de carta para Tania Kaufmann, escrita em 31 de janeiro de 1949.

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Inserida por pensador