Há doce vida me desculpe por esses... Wilton Lazarotto

Há doce vida me desculpe por esses últimos dias. Precisei de tanto tempo para poder compor o meu sorriso, tanto tempo para compreender que, às vezes, a ideia mais simples é a que faz a maior diferença. Tive que ter uma lágrima escorrendo pelo meu rosto para compreender que muitas coisas que sonhei, hoje acontecem em meus dias. Tive que em meio ao pranto da minha existência gritar o mais alto: - Se você nunca tentar, jamais saberá o seu valor! – Coube a eu ouvir em forma de eco o que eu mesmo gritava. Assim como os grandes filósofos não sei quem sou, mas hoje sei quem me tornei por você. Descobri o que é olhar para o céu e contando as estrelas com as qualidades que me envolvem em você e ficar estremecido, pois descobri que faltavam estrelas no céu. Dessa vez tudo é real, um sonho que não preciso acordar um precipício que não tem chão um horizonte sem fim. Minha felicidade não está nem mais lá, nem mais ali ela está onde eu estiver. Sempre pensei que fosse alguém limitado, sem grandes forças, até que minha ultima alternativa foi ser forte e pelo estrago que ficou para trás descobri que qualquer coisa pode ser alcançada. Nem mesmo o animal mais veloz consegue correr por muito tempo, nem mesmo a ave que mais veloz voa consegue voar sempre na mesma intensidade, tudo acontece por um tempo... Mas se fará algo acontecer por determinado tempo, faça bem feito para esse tempo valer a pena.