⁠Maldito leviano Não há o que se... Danilo de Almeida

⁠Maldito leviano Não há o que se possa fazer,
Já selou-se a vontade do mar.
Persiste ainda a esperança, porém. Afogada jaz a pura criança,
As lágrimas marinhas ... Frase de Danilo de Almeida.

⁠Maldito leviano

Não há o que se possa fazer,
Já selou-se a vontade do mar.
Persiste ainda a esperança, porém.

Afogada jaz a pura criança,
As lágrimas marinhas enchem os pulmões da pequena.

Incompetente e leviano o pai,
Deixou se afogar sua criança.
Onde está o teu cuidado?

Jaz sem vida, tua vida.
Terás tuas boas lembranças,
Mas quem lembrará bem de ti?

Aquele que causa dor sofre,
Com sua dor e com a dor por si causada, sofre.
Eis aí tua maldição,
Viverás sem tua vida.